9 - Tempestade

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O dia havia começado com uma chuva torrencial de tal forma que parecia que o mundo acabaria em água. Os antigos diriam que isso seria um mal pressagio, mas Suzzy nunca foi do tipo supersticiosa e nada estragaria aquele dia tão especial. As gotas da chuva batiam forte e corriam pela janela do quarto, enquanto ela fazia os preparativos finais junto com sua irmã e sua mãe que apesar das desavenças resolveram erguer a bandeira de trégua pelo menos durante esse momento. As duas pareciam estar entrando num acordo de paz e estavam discutindo menos, desde que a garota havia saído de casa e ido morar com uma colega, cujo a senhora Nicole acreditava ser sua namorada. As garotas ali em nenhum momento tocaram nesse assunto, o que já deixou Susana bastante satisfeita, pois não queria ninguém brigando no seu grande dia. Parada em frente ao espelho, a mãe, a irmã e a costureira davam os retoques finais no vestido. O modelo que ela havia escolhido era longo e sem alças, que realçavam as curvas de seus seios. Um cinto de flores brancas bordadas na altura da coxa dava a garota um ar juvenil, juntamente com a calda longa. Para completar o modelo, escolhera luvas brancas longa que iam até os cotovelos com laços também brancos bordados no final. Seu cabelo loiro estava arrumado de maneira que cachos se formavam, deixando alguns fios mais rebeldes caírem seu resto dando-lhe o semblante de uma garota. Quando seu pai, Alexander entrou no recinto ficou imediatamente maravilhado com a beleza da filha. Sentia orgulho de tudo o que ela havia feito e mesmo passando ar de durão e casca dura não conseguiu se conter e seus olhos encharcaram-se de lagrimas. Era a segunda filha a se casar, mas a sensação era a mesma.

A cerimônia aconteceu enquanto a tempestade rugia fora da igreja. Carl tentava ao máximo se controlar, mas tremia como uma criança, diante do padre, com um sorriso que não cabia no rosto. Vários de seus companheiros estavam lá, devidamente fardados e centrados. Quando finalmente chegou a hora dos votos, em que os noivos se encaram, o soldado pensou em tudo o que havia acontecido até aquele dia. Em todos os seus problemas, nas derrotas, nas loucuras que ele nunca pensou que iria presenciar e que em todos esses momentos, aquela bela garota de cabelos dourados e sorriso faceiros estava ao seu lado. Seu coração parecia explodir de tamanha felicidade. Por um segundo, quando chegou a hora, o rapaz teve a sensação de que todo o mundo se pôs em silencio, e que o seu 'sim' ecoou por todo o lugar para em seguida ser respondido por um trovão que assustou os convidados mais ao fundo da igreja. O padre, um senhor de idade que usava alva branca que cobria todo o seu corpo que era divido na cintura por um cíngulo bege, e por fim, ele também trajava a estola na cor branca em um tom diferente de sua alva olhou para os dois jovens e com um sorriso no rosto finalizou:
- Pelos poderes investidos em eu vos declaro marido e mulher. Pode beijara noiva.

Os minutos seguintes foram uma confusão de barulhos que se misturavam, mas nenhum os noivos não se importaram e nem perceberam quando todos na igreja levantaram-se de seus lugares e aplaudiram a cerimonia. Em seguida sob chuva de arroz os dois partiram para a festa que durou quase até o outro dia, repleto de música, comida, bebidas e alegria. Entretanto os dois apaixonados não ficaram para ver como isso iria acabar, e partiram em um carro alugado, um Lincoln Coupe de 1940 que Carl especialmente havia escolhido pois era de um mafioso famoso do cinema, que estava decorado com flores e fitas nos para-choques dianteiros e traseiros, além de fitas nas maçanetas e a famosa placa "recém-casados". O veículo era bem difícil de se dirigir, mas o capitão-tenente já havia treinado antes e se saiu suficientemente bom, indo para o hotel onde passariam as luas de mel. O local em questão era o famoso The Pierre, A Taj Hotel que ficava na Quinta Avenida, com visão para o zoológico do Central Parque.

Sem se importar com as malas no carro, que seriam entregues mais tarde para eles no seu quarto, os jovens pegaram suas chaves e dirigiram-se rapidamente para o aposento. Entre beijos e caricias, eles entraram no quarto e nem se ligaram na decoração do lugar, que era branco com uma grande janela de vidro decorado com cortinas bege claro, da mesma cor da cama e dos criados mudos, posicionados um de cada lado da cama. A dupla simplesmente trancou a porta de qualquer maneira e se entregaram um ao outro. Carl ainda a beijava quando começou a tirar o longo vestido de sua esposa e ela tirava o terno e suspensório que o mesmo usava. Quando finalmente o monte de roupa branca caiu o no chão, o rapaz pode finalmente deslumbrar toda a bela de sua amada. Embaixo do vestido, seus seios estavam desnudos, suas pernas cobertas pela meia-calça branca fina que estava conectada a calcinha também branca com rendados que serviu ainda mais para aumentar o desejo do rapaz.

Enquanto beijava Suzana, sentiu as doces mãos de sua amada percorrer suas costas e lhe tirar a camisa e abrir seu cinto, já sentido o volume em suas pernas pressionando a calça. Ele continuou descendo seus lábios pelo corpo da garota até chegar em seus seios brancos e acariciou seus mamilos rosados levando a garota num novo patamar de prazer. Em seguida abocanhou-o por completo, sugando-o suavemente. Quando se deu por satisfeito, voltou a descer, beijando a barriga e tirando lentamente a lingerie com os dedos. Sem perder mais tempo, começou a acariciar a garota que perdeu o folego instantaneamente ao sentir o calor de sua boca molhada revezando entre tocá-la com os dedos e com sua boca. Por vezes, das duas maneiras. Quando estava quase chegando ao ápice do prazer, lutou para retomar controle de seu corpo que estava inteiramente entregue ao prazer e empurrou Carl até ele cair na cama, onde tirou sua cueca e brincou com o membro dele nas mãos levá-lo a boca olhando fixo em seus olhos. O rapaz sorria e a encarava, enquanto de sua boa saia gemidos de prazer. Foi então que a Suzzy resolveu inovar e desceu a boca o mais profundo que pôde o que levou o experiente soldado a loucura.

Em seguida, ela deita-se de costas sobe na cama e enquanto sentia seu órgão extremamente úmido de puro prazer e vontade de sentir seu amado -ou senti-lo- dentro de si. Curva-se diante dele e enquanto o beija cavalga em seu corpo como uma amazona cavalgaria em cavalo selvagem. Seu corpo estava arrepiado e completamente anestesiado, enquanto a chuva continuava a rugir furiosamente no lado de fura. A garota ergue seu corpo e Carl começa a percorre-lo com as mãos, até chegar em seus seios para acaricia-los novamente. Depois de algum tempo, ele a gira na cama king size de casal do quarto e a coloca de quatro para poder penetre-la novamente, dessa vez dando tapas que marcavam o quadril branco da recém-formada psicóloga, mas ela nem sentia dor, apenas prazer crescente. Em meus aos seus delírios e desejos, os dois nem reparam quando bateram na porta, para entregar os seus pertences, pois para eles nada mais havia além deles. A chuva começava a parar, mas eles ainda estavam só começando. Susana agora estava de lado, com sua perna esquerda sendo segurada pelo companheiro, enquanto a beijava e a penetrava com força. Quando eles estavam próximos de chegarem ao orgasmo, a loira deitou-se na cama enquanto seu companheiro estava em cima dela. Ela nunca havia tentando antes e seu companheiro também não tocará no assunto, mas agora a jovem sabia tentar uma região ainda não explorada. Com a mão, ela foi lentamente guiando-o para dentro e quando ele entrou, sentiu uma dor cortante. mas apesar da dor, ela sentiu um doce prazer, o que os estimulou a continuar a descobrir mais essa sensação.

Passado o momento inicial, Susana já estava novamente completamente a mercê de Carl e todo e qualquer desconforto se tornou novamente prazer. Pouco tempo depois chegou novamente ao orgasmo, dessa vez junto com o rapaz. Gemeu tão intensamente que se fez ser ouvida fora do quarto. O soldado caiu exausto ao lado dela, ambos entorpecidos de prazer e desejo, respirando fundo e sorrindo como duas crianças. Só então que eles finalmente reparam na decoração magnifica do ambiente. O lugar estava escuro, mas eles não se importaram muito, já que as luzes da cidade iluminavam o ambiente suficientemente bem. Enquanto deitada ali, ao lado de seu, agora, marido, a garota relaxava e sabia que sua vida chegará num novo nível e que as coisas estavam acontecendo do jeito que ela havia imaginado tempos atrás. A tempestade voltará e os dois resolveram que estava na hora de recomeçar os seus momentos de prazer.

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