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Ana estrela, 26 anos. vulgo: Estrela.
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Théo Farias, 2 anos.
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Matheus Ferreira, 29 anos. vulgo: Mt.
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Ana ✨
Eu nem acreditava mesmo, porra! Tanto que fiz, pulava de lugar em lugar e sempre conseguia escapar de tudo, mas dessa vez eu não conseguia fugir.
Eu tinha medo do Théo conhecer seu pai, porque de fato o meu filho é a coisa mais preciosa dá minha vida e eu não sei nem o que fazer, se ele se afastar de mim, por causa do pai, que bom, não sei nem quem é.
A história começou quando eu, com vinte e quatro anos, decidi colocar os pés no Rio de Janeiro.
Eu sempre gostei muito de viajar e sempre tive o patrocínio do meu pai, pois minha mãe faleceu e meu pai vive me dizendo que quer que eu começa cada pedacinho do mundo, assim como minha mãe.
Mas enfim, brotei pela primeira vez na minha vida em um baile, baile da rocinha. No começo tudo legal, 150 no talo, vários gatinhos e eu e a minha amiga, super suave.
Metade do baile, um moreno cheio de tatuagens, lindo para caralho chegou em mim, me chamou e eu nem tive condições de negar, porque só pela forma que ele segurou minha cintura, a minha xota já piscou.
Transei com ele, o tal de Mt por vulgo, em nome, Matheus. Ótimo, não usamos a camisinha porque eu sempre tomei o remédio certo.
Mas, no final do baile eu já estava altinha quando um homem segurou meu braço e me levou pra um quartinho, acho que toda minha bebida já foi embora na hora, meu coração travou.
Um homem branquinho entrou na sala com um cigarro de maconha na boca e me encarou dos pés a cabeça. Trocou poucas ideias comigo e já veio me beijando.
Eu nem tive muita reação, me deixei levar pela bebida e transei gostoso e namoral, o branquinho que eu nem sei o nome, superou todas as transas da minha vida.
Mas aí, quatro meses depois eu senti o resultado, vômito, desmaios, fraqueza... Tudo vindo de uma gravidez e porra maluco, impossível!
Eu fiquei puta pra caralho quando o médico falou que as vezes podia acontecer um erro e o anticoncepcional não ser 100% eficaz, namoral, vai tomar no cu.
Quis abortar, até cheguei a tentar! Mas aí só piorou a situação com meu pai, me chamou de irresponsável por não ter nem a certeza de quem era o pai do meu filho, porque eu poderia ter pego aids e mil coisas.
O destino é bobo mesmo, gosta de deixar a gente se fudendo, não tem outra explicação! Meu pai, que trabalhava em vendas de automóveis conseguiu um emprego melhor no Rio e eu tinha que acompanhar.
Mas nem era tão complicado ficar longe disso tudo, era só eu não pisar em morros, ou bailes, que ninguém nunca ia descobrir ou saber o que tava acontecendo e meu filho irá ficar perfeitamente perfeito, em meus braços.
