Mente De Um Vilão

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Ana ✨

A noite tinha sido agradável demais, com Matheus, Clara, Ret e Théo tido tinha sido perfeito. Eu amava sorrir com eles, porque puta merda, era perfeito demais pra mim.

Filipe por milagre tinha ido colocar o Théo pra dormir, enquanto eu tomava banho. Porém quando eu saí, Théo dormia na nossa cama e Filipe olhava pro celular rindo, sorri falsa e ele levantou a cabeça me olhando.

Ret: O que foi? - Perguntou passando a mão no queixo.

Ana: Você sabe que ele vai dormir sempre com a gente né? - Falei ajeitando minha roupa de dormir.

Ret: Que nada, ele falou que era só a primeira vez aqui.- Eu sorri.

Ana: Primeira vez na nossa casa. Eu ainda não tô acreditando que nós dois estamos dando esse passo, cara! - Falei sentando no colo dele.- Tudo tão incrível.

Ret: Não queria isso pra mim não.- Falou colocando meu cabelo pra trás.- Bagulho era ficar solteiro até o dia da morte.

Ana: O que te fez mudar? - Olhei pra ele, que tinha sua cara fechada, mas eu já tinha me acostumado tanto que só me deixava mais apaixonada por ele.

Ret: Tô apaixonado por tu.- Falou olhando nos meus olhos.- Tu e esse garoto me dão os bagulhos que eu tava precisando.

Ana: Em pensar que eu tinha medo de você levar ele pra longe de mim.- Sorri fraco, olhando pras minhas unhas.

Ele beijou meu ombro e eu estranhei todo aquele carinho e demonstração de amor, olhei pra ele fazendo careta e ele me olhou com a mesma expressão de sempre.

Ana: Vamos mudar um pouco? - Pedi.- Mais sorrisos, mais demonstração de afeto... Eu sei que pra você ainda é complicado lidar com essas coisa, eu acabo te entendendo, mas iria ser bom pra nossa relação.

Ret: Por que tu acha que é complicado? Tá achando que eu não sinto os bagulhos também, mandada?

Ana: Não é questão de sentir, já disse que sinto o teu carinho por mim só de ver a forma que tu me olha. Mas é que você algumas vezes não sabe se expressar ou como agir em alguns momentos...- Falei lembrando do meu eu te amo sem respostas.

Ret: Eu sei do que tu tá falando.- Riu e eu dei língua.- Também sinto as paradas que tu sente, mesmo bagulho! Só não sou afim de falar.

Ana: Enfim, foi isso que eu te falei. Eu te entendo e não te cobro, eu sinto teu sentimento verdadeiro. Sou errada? - Ele negou.

Beijei ele calmamente sentindo ele mexendo minha cintura em seu colo, me fazendo abraçar o pescoço dele e deitar no ombro dele. Beijei seu pescoço e ele me puxou, deitando comigo do lado e me agarrou, deixando o Théo com o cantinho da parede.