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Ana ✨

Me sentei em uma cadeira com o Théo no colo e o Ret sentou do lado, fiquei olhando as pessoas indo e vindo, enquanto o tempo passava, mas eu agradecia que a gente estava na parte mais afastada da praia e nem tinha tanta gente assim.

Ret: Tu não pode ficar assim com o Matheus pra sempre.- Comentou, já me fazendo perder toda minha paciência.

Ana: Eu deveria ficar assim com você também, porque tu é um puta escroto também! - Ele me encarou bolado.- A questão é que pra tu é fácil falar de boca, sendo que eu nunca vou esquecer.

Ret: E por que tu não fica assim comigo, porra? Tá perdendo tempo.- Cruzou os braços.

Ana: Porque eu ainda tenho maturidade suficiente pra saber que entre nós existe uma criança.- Falei seca.

Ret: Duas! - Encarei ele sem entender.- Tô grávido pô.- Gargalhei alto.

Ana: Tá engraçado hoje né? Milagres de final de ano.- Neguei com a cabeça.

Théo: Água...- Falou me olhando e balançando a cabeça.- Vamo...

Me levantei com ele, coloquei meu celular no colo do Ret e coloquei Théo no chão, segurei a mão dele e fui passando pelas pessoas, até chegar na pontinha da praia.

- Que criança linda! - Escutei uma voz que eu conhecia e virei pra trás, vendo o Carlos.

Incrível a forma que todo mundo se juntou e veio pra mesma praia que eu, incrível né.

Ana: Oi, Carlos.- Falei sorrindo e olhando pro Théo, que ficava pulando e sorrindo com a água.

Carlos: Vocês estão sozinhos? A Vanessa tá ali com alguns amigos.- Olhei pra onde o Ret estava e vi ele conversando com uma menina.

Acho que por dois segundos, eu senti uma coisa estranha, como se algo incomodasse o meu corpo.

Ana: Eu tô com o pai do Théo.- Sorri, pegando meu filho no colo.

Carlos: Qualquer coisa é só ligar e a gente se encontra.- Beijou minha bochecha e foi falar com o Théo, mas meu filho virou o rosto deitando no meu ombro e eu revirei os olhos.

Abracei ele de lado e fui em direção ao Filipe que ainda estava com a menina e agora ela tava sentada na minha cadeira.

Ana: Saí.- Encarei ela e os dois me olharam.- Tá surda?

Ret: Coe, aninha...- Falou em tom de deboche e eu olhei pra ele.- Vai lá pegar outra cadeira, amiga.

Ana: Tu não brinca comigo, Ret.- Dei um tapa na coxa dele.- Tu vai sair ou vai querer que eu coloque tua cara na areia?

- Eu ein, maluca.- Jogou os cabelos e se levantou.

Respirei fundo e me sentei na merda da cadeira, Ret levantou falando algumas coisas no ouvido dela e ela sorriu saindo.

Théo: Papai, papai...- Falou balançando as mãos e ele sentou novamente, pegando o Théo pro colo dele.

Ret: Tá com ciúmes de que, filha da puta? - Falou sorrindo debochado e eu me calei, ignorando o corno safado.

Olhei pro meu relógio faltavam menos de três minutos, sorri comigo mesma fiquei esperando, enquanto era obrigada a escutar piadinhas do Ret.

Quando faltava um minuto, eu me levantei e busquei o Théo no meu colo, fui pra beira do mar e sorri, beijando sua bochecha e sentir o Ret me abraçando por trás e colocando a cabeça no meu ombro.

Mente De Um Vilão Onde histórias criam vida. Descubra agora