Mente De Um Vilão

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Ret 💸

Natal tinha chegado, eu parei o carro na frente da casa da Ana, mandei os seguranças esperarem e tava nem aí mermo, bati no portão e nem demorou pra abrir, entrei de cara mesmo sem nem pedi licença, vendo a Ana arrumada e Théo sorrindo enquanto ajeitava a blusa com a mãe.

Théo: Ipee...- Falou animado levantando as mãos tentando correr.

Ana: Pelo amor, Théo.- Falou alto, fazendo ele gritar e ela deu um tapa na boca dele.- Grita de novo que tu não sai do quarto.

Ret: Tá estressada demais.- Ela me ignorou e eu sorri.- Tá gostosa, mais que o normal hoje.

Ana: Vai pra merda.- Murmurou, se levantando.

O seu vestido preto transparente que me fez babar pra porra, puta de um caralho da porra de mulher gostosa.

Ret: Oi garoto, tenho vários bagulhos pra te dar.- Ajoelhei, abraçando ele e ele sorriu animado.- Primeiro, vá lá na tua mãe pedir desculpas por gritar com ela.

Ele colocou o dedo na boca e foi, Ana mexia no celular sentada no sofá e quando o Théo abraçou ela, ela olhou pra ele.

Théo: "Isculpa." - Falou fazendo bico e eu sorri, vendo ela revirar os olhos e beijar sua testa.

Ana: Pare com essas coisas, viu?! - Ele balançou a cabeça e veio correndo pra perto de mim.- Você vai trazer ele de que horas mesmo?

Ret: Amanhã de tardezinha.- Falei entregando uma caixa pro Théo.

Ele sorriu e sentou no chão, abrindo a caixa, rasgando todo o papel. Ele pegou a caixa de veludo e abriu, Ana olhava toda boba e ele colocou a mão na boca vendo uma pulseira de ouro branco e rubi.

Ana: É linda! - Falou e eu olhei pra ela.

Ret: Comprei uma parada pra tu também, mas ficou lá em casa, só ganha se for com nós.- Falei debochado e ela revirou os olhos, não botando fé.

Nem falei mais nada, observei ela puxar o Théo e colocar a pulseira nele, falou algumas coisas pra ele e entregou ele no meu colo.

Ana: Qualquer coisa liga.- Pediu, sorrindo fraco.

Ret: Vamo com nós, Ana. Eu já abri a mão pra poder passar o Ano Novo com vocês, qual é? - Falei encarando ela serinho.

Ela me encarou por um bom tempo e sorriu fraco, pegando a bolsa em cima do sofá e me empurrando, enquanto ia comigo e com o Théo, sorri de lado e fiquei calado, vendo ela fechar os bagulhos e falar com os seguranças. Enquanto isso, eu amarrava o Théo na cadeira, ela entrou e sentou no banco na frente.

Ana: Só vou porque meu rolê foi cancelado.- Falou cheia de marra e eu ri.

Ret: Você vai porque eu to afim que cê vá, gata.- Pisquei.

Ela me olhou xoxa e eu rir por dentro, ligando o carro e dando partida, porque nós ia pra angra dos Reis comemorar com os irmãos.