Mente De Um Vilão

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Ana ✨

Duas horas da manhã e por milagre, o Théo começou a abusar essa hora pra dormir, o que era puro milagre. Ele sempre dormia bem cedinho pelos horários, mas hoje eu deixei passar e não custava ou mudava nada.

Clara: Tô doida pra ir, sério mesmo! - Falou virando uma latinha no bico.

Ana: Boa sorte então, eu vou pra casa! - Falei levantando com o Théo no colo.

Desde cedo que passou uma galera comentando, Clara tá animando pra ir em uma resenha na ponta da praia, eu nem me animei por conta do meu filho, diferente do Matheus e Ret.

Mt: Eu vou contigo, pô.- Falou olhando pra Clara.

Olhei pro Ret calada e ele me olhou, dei as costas, ajeitando o Théo no meu colo. Ao chegar em casa percebi que ele realmente não iria vim com a gente, então deixei quieto.

Ana: Era bom um banho, né mãe? - Falei sozinha, pois o Théo dormia feito um anjinho já, o que me fez sorrir igual qualquer mãe babona.

Tirei a roupa dele e deixei ele apenas de fralda e uma camisa, quando fui descer a alça do meu vestido, escutei passos e virei, vendo o Matheus virando o corpo também, se negando a me olhar.

Ana: O que foi? - Falei seca, ajeitando minha roupa e ele continuou sem olhar.

Mt: Foi mal, eu vim buscar uma blusa.- Olhei pro Ret entrando no quarto.

Ana: Coloca as bolas pro outro quarto, Théo dorme aqui.- Sorri sem mostrar os dentes e ele balançou a cabeça, indo pegar as mochilas e foi saindo.- Vai ficar?

Ret: É do teu interesse, mandada? - Dei os ombros, fechando a porta.

Ana: Quem pagou a casa foi você né, esqueci.- Falei debochando e amarrando meu cabelo, fazendo ele sentar na cama rindo.

Ret: Um minuto na paz e outro minuto brigando. Tu é surtada! Tem nem comparação cara, maluca mesmo.- Falou tirando a blusa e jogando no canto do quarto.

Dessa vez, foi a minha vez de ignorar sua fala, como ele sempre fazia comigo! Entrei no banheiro e só encostei a porta, caso ele saísse e o Théo ficasse sozinho no quarto.

Tirei meu vestido e liguei o registro, colocando água quentinha e caindo sobre mim. Eu vi a porta se abrindo e encarei o Ret entrando no banheiro e vindo pra minha frente.

Ana: Quer usar o banheiro? Eu saio.- Ele tirou a bermuda junto a cueca, se molhando comigo.

Ret: Para de ser criança, só por meia hora.- Falou passando a mão na minha cintura.

Neguei com a cabeça e beijei sua boca, ele desligou a água e me empurrou contra a parede, beijei seu pescoço e me ajoelhei ali mesmo, começando um boquete, vendo ele me encarar com a boca meia aberta, enquanto puxava meu cabelo, tentando controlar meus movimentos.

Quando chegou a vez dele me chupar, fiquei fraca! Quase cair umas três vezes no chão e ele só rindo desistiu e me beijou, levantando minha perna e metendo devagarinho.

Prendi minha vontade de gemer e gritar alto, gemi baixinho no seu ouvido vendo ele ir mais rápido nos movimentos, enquanto apertava meu pescoço me deixando mais doida ainda, puta de um homem delicioso!