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Ana ✨

- O bebê está bem, mas evite brigas e qualquer coisa que te estresse.- Falou passando o negócio na minha barriga e eu sorri.- Já quer saber o sexo?

Ana: Sim! - Pedi animada, vendo o Matheus sorrindo.

- Então...- Ficou calado por um tempo, deixando a sala em silêncio.- Você chuta qual é?

Ana: Menina! - Falei animada e ele sorriu, concordando com a cabeça.

- Uma menina! - Afirmou e eu continuei sorrindo.- Pode limpar.

Matheus me ajudou e eu desci dali, ele passou uma lista de remédio e vitaminas e exercícios que seriam bom fazer.

Saí caminhando devagarinho com o Matheus e ele me levou pra casa, até insistiu em ficar dizendo que o Ret tava boladão e ia querer descontar em mim o tempo todo.

Ana: Obrigada, Matheus.- Falei abrindo o portão.

Mt: Não se estressa.- Eu dei os ombros, entrando e fechando o portão.

Entrei em casa com muita fome e tinha uns homens na sala, um cheiro bem forte de maconha também.

Parei na cozinha e peguei uma bolacha, me sentei na cadeira e abaixei minha cabeça, lembrando que o Théo não estava aqui comigo.

Comecei a chorar baixinho, me sentindo a puta de culpada e irresponsável, como eu deixei isso acontecer com meu filho?

Coloquei a mão no olhos e escutei algumas coisas, como "eles devem tá na subida." vindo dos caras na sala.

Limpei meu olhos e me levantei com a bolacha na mão, dando boa noite e subindo as escadas, abrindo a porta do quarto do Théo.

Senti o cheirinho do perfume dele de cara, me sentei na cama e olhei pra parede rabiscada, respirei fundo e comecei a chorar novamente, me encolhendo na cama.

Escutei passos no corredor e olhei pra cima, tentando controlar meu choro, Ret entrou no quarto olhando pras paredes e me olhou, se agachando do lado da cama.

Ret: Como tá o bebê? - Falou quase sem voz.

Ana: Uma menina, tá bem...- Resumi ao máximo, colocando a mão no rosto.

Ret: Ele jaja tá aqui, a gente vai invadir o morro agora e trazer ele de volta.- Falou rouco.

Ana: Por que pegaram ele? - Olhei pro Ret.

Ret: Pra atingir minha fraqueza e pegar o morro.- Se levantou.- Qualquer coisa liga pro Matheus.

Ana: Não volta pra cá sem ele, por favor.- Sentei na cama, olhando pra ele.

Ele puxou meu braço e me levantou fazendo cair nos braços dele, ele me apertou com força e eu respirei fundo.

Ret: Errei nos meus atos mais cedo.- Falou no meu ouvido.- Vou trazer ele de volta, relaxa.

Confirmei com a cabeça e ele tirou meu cabelo da frente, colocando todo pra trás e beijou minha testa com cuidado, neguei com a cabeça e sorri muito fraco, vendo ele me soltar e ir pras escadas e eu fui tomar banho, na tentativa de conseguir me acalmar.

Mente De Um Vilão Onde histórias criam vida. Descubra agora