Mente De Um Vilão

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Ret 💸

A Ana simplesmente parou perto de uma praia e estacionou, não tinha ninguém por perto, então ela colocou os pés em cima do banco e me olhou.

Ana: Tranquilo e calmo? - Neguei, ajeitando o Theo.- Tá bom, vamos permanecer aqui até você ficar melhor.

Ret: O garoto tá dormindo pô, mete o pé pra casa.- Ela passou a mão no cabelo do Théo.

Ana: Relaxa.- Falou amarrando o cabelo e tirando o cinto.

Ela abriu a porta desceu, veio no meu lado e pegou o Théo, colocou ele na cadeirinha e amarrou ele colocando o pano na cabeça dele pra deixar melhor e voltou, sentando no mesmo banco que o meu.

Ret: Mandada demais, porra! - Falei afastando e ela inclinou o banco, deitando em cima de mim.

Ana: Vamos ficar aqui até você se sentir melhor.- Murmurou, ajeitando a cabeça no meu peito.

Ret: Eu tô de boa, Ana.- Ela riu baixo, se encolhendo.

N

eguei com a cabeça e segurei a bunda dela, ela subiu colocando o rosto no meu pescoço e a mão no meu rosto.

Fiquei olhando pro céu que tava lindão pô, tava puto pra caralho com esse negócio da Marília, mas tava tentando não fazer como sempre e jogar a tristeza pra raiva e descontar em uma pessoa que tá tentando me ajudar.

Sempre meti o louco e se fosse em outro momento, eu nem ia tá tentando ter paz, ia tá matando qualquer um que aparecesse na minha frente, mas hoje eu tinha mais uma razão de bater de frente com os bagulhos.

De uma forma, Théo ta me ajudando a mão me foder tanto e nem foder com os outros.

Fiquei pensando em casa bagulho, pelo menos agora ela ia encontrar com os pais dela e porra, ela ia ficar felizona.

Olhei pra trás vendo o Théo tossindo e ele fez bico, voltando a dormir. Olhei pra Ana, que tava com os olhos abertos batendo a unha na minha bochecha.

Por um ato de impulso, coloquei a mão por cima da dela e puxei pra perto da minha boca. Beijei a mão dela e ela sorriu, dando um tapinha na minha bochecha.