Mente De Um Vilão

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Ana ✨

Chegamos na casa e era linda, ficava bem pertinho da praia mesmo! Tinha uma piscina e vista incrível. Coloquei logo o Théo que tava cochilando na sala, tinha um tapete muito bom e eu aproveitei pra deixar ele aqui.

Coloquei uns lençóis dele no chão e cobri tudo direitinho, o tapete parecia quase um colchão de tão macio e bom que era!

Ret: Faz algum bagulho pra comer aí.- Falou saindo do quarto.

Ana: Eu não, tuas mãos não funcionam não? - Falei pegando a sacola de compras.

Ret: Não.- Se jogou no sofá.

Eu peguei o leite condensado que eu comprei, assim como o chocolate entre outros, peguei uma panela e comecei a fazer um brigadeiro. Deixei esfriando e me deitei no sofá, Ret tinha ido lá fora fazer algo e eu deixei as coisas abertas, porque a ventilação era mó boa e nem precisava ligar o ar.

Ret: Coloca ele na cama pô, é melhor! - Falou entrando pela porta olhando pro Théo.

Ana: Deixa ele quietinho.- Falei ligando a televisão.

Sentir um peso em cima de mim e era o filho da mãe, ele deitou por cima de mim e beijou meu pescoço.

Ana: Tá querendo o que? - Falei tentando desviar o olhar pra televisão e ele colocou o rosto na minha frente, com seu corpo todo ainda em cima de mim.

Ret: Começar o ano casados, né pô? - Eu gargalhei, colocando a mão na boca dele.

Ana: Nunca.- Falei olhando pros olhos dele.

Ele segurou meu cabelo e me puxou, me beijando e me puxando pra cima dele, abrir as pernas e me encaixei nele, vendo ele rir.

Ret: Tá noiadinha.- Falou fazendo cara de drogado e eu ri.- Doida pelo pai aqui, caraio.

Ana: É pra ser sincera sobre o que eu sinto ou você vai ser o cuzão de sempre? - Apoiei o rosto no peito dele.

Ret: Eu te ajudo a ser mais cabeça, tá ligada? Tu é muito criança emocionada ganhando doce.- Neguei.

Ana: Eu tenho muito mais cabeça que você, nego. Eu tenho um filho e criei ele sozinho, tu acha que pra isso a pessoa pode ter cabeça fraca? - Neguei.

Ret: Criou sozinha porque quis, tu nem tinha o direito de me esconder ele assim! - Falou desviando o olhar.

Ana: E tu ia fazer o que? Porra nenhuma, dizer que eu tava mentindo, querendo dinheiro ou sei lá, tu é escroto.

Ret: Eu ia assumir, como agora. Tô falando, ia fazer maior papo mermo, mas ia ser o melhor pra ele depois do DNA. Tu vai dizer que ele não sentia falta?

Ana: Muito, cê não tem noção.- Respirei fundo olhando pra ele que dormia de boca aberta.

Ret: Bagulho é tu ir morar comigo que eu não deixo nenhum dos dois escapar de mim.- Falou olhando pro Théo também.

Eu fiquei calada e me ajeitei no sofá, ele puxou meu cabelo e eu fechei meus olhos, sentindo o vento bater e eu me sentir confortável deitada ali com ele.