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Cês não tem noção do quanto cada mensagem de vocês me deixa feliz, poxa! 💖

✨✨✨

Ana ✨

Parei pra reparar se realmente era o endereço certo e tudo indicava que sim, desci em frente aquela casa que por sinal era linda. Pude perceber a presença de um homem na laje dela e quando me avistou, sumiu aos poucos entrando na casa.

Toquei a campainha e fiquei esperando ali, olhei pra trás vendo um lugar super tranquilo com crianças brincando na rua e sorri fraco, quando olhei pra frente, me assustei vendo um homem parado me olhando.

- Boa tarde, Ana Estrela, estou certo? - Falou amigável e eu sorri fraco.

Ana: Você pediu a amostra do carro, não?! - Ele concordou com a cabeça.

Parecia um velho rico que queria mais um bom carro pra sua coleção, seria um bom sugar daddy para mim.

Brincadeiras a parte, as vezes alguns clientes não tinham como ir lá, ou as vezes pagavam bem demais e meu pai sempre me pedia pra levar os carros para o cliente olhar e analisar, nem reclamava, muitas vezes eu ganhava dinheiro dos próprios clientes, só por conseguir trazer.

Na maior das vezes, eram pessoas ricas, principalmente velhos, como esse agora!

Ele olhou, olhou um pouco mais e acabou falando que queria ficar com o carro, concordei dizendo que amanhã mesmo o carro já estaria em sua garagem, mas ele negou dizendo que queria para hoje.

Fique muito sem reação quando ele me deu todo dinheiro do carro na mão, entreguei a chave a ele e agradeci, sem nem saber o que fazer.

Na hora na liguei pro motorista, que alegou estar vindo. Minha bolsa estava pesada de dinheiro, mas eu me sentia a milionária mais linda do mundo.

⏰⏰⏰

Desci do carro na garagem e agradeci, a casa estava totalmente silenciosa quando entrei e nem sinal do meu filho, mas ao escutar uma gargalhada estranhei, Théo não era de sorrir assim!

Coloquei a bolsa em um canto da sala e sai vendo um homem alto conversando com o Théo e a babá sentada olhando.

Ana: Boa noite! - Desejei fazendo os três me olharem e eu parar meu olhar no homem e fechar meu sorriso.- O que você tá fazendo aqui?

Rosa: Dona Ana, oi! - Olhei pra trás.- Ele é o meu primo, tem algum problema?

Ana: Sim, ele sabe que tem...- Falei um pouco nervosa.

Sim, era o moreno gostoso do baile é do assalto ao meu pai. Não estava acreditando na audácia dele conseguir colocar a cara aqui, na minha casa.

Théo: Mãe...- Falou sorrindo e falando levemente, enquanto cambaleava na minha direção.

- Ana, né? Nós tem que bater um papo, tu tá ligada que eu tenho um bagulho pra esclarecer.- Tremi na base, vendo o Théo agarrar nas minhas pernas.

Ana: Devolva o que é meu...- Falei apenas isso, vendo ele se aproximar.- Rosa por favor, quando esse senhor vim lhe buscar, não permita a entrada dele no portão.

Peguei o Théo no colo que sem entender nada esticou o braço para o homem, que me encarava com ódio e eu só sabia querer fugir dali.

Entrei rápido com o Théo e peguei a bolsa do sofá, vendo a babá entrar.

Fernanda: Dona Ana, me desculpe! Achava que ele podia brincar, já que o menino Théo não é muito alegre com as outras pessoas, mas com esse rapaz ele se divertiu bastante...- Se explicou e eu respirei fundo, soltando o ar.

Ana: Tudo bem Fê, é bom saber que ele se divertiu hoje..- Olhei pro Théo, que olhava lá pra fora.- Mas não permita a aproximação desse homem novamente.

Ela sorriu concordando e eu peguei o dinheiro da minha carteira, pagando a diária a ela. Subi com o Théo pro quarto e coloquei ele na cama, respirando fundo, nervosa.

Não era possível ele ter reconhecido o Théo de alguma maneira como um suposto filho, isso tava me deixando maluca demais, saber que cada dia, mais perto.

Ana: Ei, cuidado...- Reclame ao Théo, que subia na poltrona aonde tinha uma janela perto.

Théo: "Blincar." - Gritou esticando o braço na janela e fazendo gestos pro homem, que estava se retirando do Jardim.

Segurei o Théo enquanto o homem olhou pra janela, me encarando com raiva, Théo continuou gritando e eu tava estranhando, meu filho é tão quietinho pra tudo e nem é de falar alto.

O homem deu as costas sendo puxado pela Rosa e eu tirei o Théo da janela, que choramingava e pedia pra "bol".

Acabei trocando de roupa e descendo com ele pra onde em brincava, peguei a bolsa para brincamos de futebol já que ele tanto queria, mas ele ficou cambaleando atrás de algo, que com certeza não era eu, nem a bola.

Mente De Um Vilão Onde histórias criam vida. Descubra agora