As batidas impacientes na porta me despertaram do sono. Era Domingo, meu dia de folga, e para a sorte da pessoa que estava esmurrando minha porta, já passavam das dez. Minha mente ficou trabalhando na noite passada quando cheguei daquele evento, fui dormir bastante tarde, estava ocupada tentando encontrar uma desculpa para voltar atrás no desastroso trato que fiz.
— Espera um minuto! — Gritei para a porta, fui apenas escovar os dentes e lavar o rosto no banheiro. Meu cabelo estava precisando de uma tesoura, mas os cachos que formavam nas pontas, me impediam de cortar.
— E aí, gata. — Quando abri a porta, foram essas as primeiras palavras do visitante inesperado, era Nate. O que ele estava fazendo aqui, cheio de sacolas, eu não fazia ideia. — Gostei do look. — Ele não conteve as risadinhas. Eu vestia meu pijama de frio, um macacão de ursinho e calçava pantufas simples. Não aceito julgamentos, era extremamente confortável. — Vai me deixar entrar? Estou carregando peso e batendo na sua porta há um tempo, sabe. — Revirei os olhos e deixei que ele entrasse.
— Oi, Nate. O que o traz aqui? — O abusado já estava indo para a cozinha e deixando as sacolas em cima da mesa. Vestia uma calça jeans escura, uma camisa preta e calçava coturnos, o habitual.
— Sua casa é bem legal, depois vou querer saber quais são os cds que tem na sua sala. — Eu realmente achava que ele andava voando pelos ambientes, mas já que notou minha coleção que ficava num canto da sala, me enganei. — Vim passar o dia com você, gata. — Deu um sorriso que me fez pensar em como ele deveria ser na infância.
— Hm... Como você sabe onde eu moro? — Não queria parecer rude, mas não estava nada afim de companhia hoje. — Precisa explicar melhor as coisas. — Ele já guardava suas compras no meu armário, eram compras de supermercado. — O que está fazendo? — Nate só podia ter algum déficit de atenção, porque já estava cantarolando, como se eu nem estivesse ali.
— Você já ouviu Shawn Mendes? — Óbvio, todo mundo já escutou. — Eu tô com uma música desse cara que não sai da minha cabeça. Venha Blair, vou cantar pra você, depois explico tudo. Vi o seu violão também. — eu realmente tinha um violão, estava na sala. Que cara esquisitão, me restava seguir o que ele pediu.
Voltamos para a sala, Nate pegou o meu violão que ficava na parede do canto, perto dos cds. Eu tive aulas de violão e teclado na adolescência, era realmente boa, mas não consegui trazer o teclado quando saí da casa dos meus pais. Foram presentes que me dei nos meus primeiros salários, tinha muito orgulho destas aquisições. Me sentei no sofá enquanto Nate afinava o violão com a ajuda de um aplicativo do celular.
I love it when you call señorita
Eu adoro quando você me chama, senhorita
I wish I could pretend I didn't need ya
Eu queria poder fingir que não precisava de você
But every touch is oh, la, la, la
Mas cada toque é tipo oh, la, la, la
It's true, la, la, la
É verdade, la, la, la
Oh, I should be runnin'
Oh, eu deveria estar fugindo
Oh, you keep me coming for ya
Oh, mas você me faz ir ao seu encontro
O cara era dono de uma voz incrível, Nate Archibald merecia tudo o que tinha conquistado. Não estávamos falando de um medíocre com apenas um rosto bonito, mas sim de um cantor e compositor incrível. A música ficou muito boa na versão que ele havia feito, eu realmente era fã desse cara. Felizmente, esses versos tinham melhorado minha manhã.
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A Proposta
FanfictionChuck Bass é um talentoso ator mundialmente prestigiado, mas sua conduta pessoal está interferindo na vida profissional. Ele precisa urgentemente mudar a opinião pública a seu respeito e fingir que é um homem mudado através da paixão. Blair Waldorf...