is it love? Ryan a maloqueira e o mauricinho

Imperfeito amor

Capítulo com trilha sonora!

POV-Alessa

Passou-se um mês desde que eu e Ryan afirmamos nosso namoro. E com ele veio alguns boatos a tona sobre minha conduta digamos indisciplinada nos jornais e revistas, tenho certeza que a mandante de tantas calúnias e a insuportável Jenny  Carter, que desde quando fui procurar Ryan em Paris não para de dar piti sobre o nosso relacionamento. A imprensa está me cercando por todos os lados querendo saber quem é a garota roqueira que conquistou o coração de um dos homens mais poderosos de Nova York, enfim  a confusão com os meus pais foi resolvida.

                      *****

       Flashback dias antes 

— Finalmente vamos ter essa conversa bambina, o que deu em você pra sair do país assim de uma hora pra outra? ainda mais atrás de um homem?

Reviro os olhos sobre os sermões  de papà, ele não está conseguindo engolir o meu relacionamento com Ryan,  pois o mesmo já colocou a minha vida de pernas pro ar. Porém respeita minha decisão,  ainda mais agora que está querendo ganhar pontos comigo, depois te tantas mentiras sobre minhas origens.  Estamos os três sentados em   um Café,  mamma me parece mais calma aliás todos nós estamos,  a viagem serviu para todos nós esfriarmos as cabeças. 

— Querida, nós nunca tivemos a intenção de te magoar. Quando Lilly apareceu com você nos braços dizendo que era filha do seu pai com ela, eu quis matar o Francis por ter me traído e quis esbofetar a cara dessa Lilly. Eu fiquei arrasada, não podia ter filhos e aí saber dessa notícia me deixou devastada,  mais nunca a odiei filha... muito pelo contrário, eu te amo como se fosse minha própria filha. Ela a deixou você em meus braços alegando que não podia criar, eu a peguei você estava  assustada chorava muito,  estava com fome e frio. Assim que pousou esses grandes olhos azuis no meu rosto me  deu um sorriso tão puro que me apaixonei perdidamente. Você era a filha que eu tanto esperava meu amor. Depois disso Lilly sumiu não voltamos mais a vê-la. 

Olho para minha mãe se desmanchando em lágrimas. Papà acaricia meus ombros.

— Filha  — Ele me olha com lágrimas nos olhos —  Não a compramos porque você não é uma mercadoria,  só demos dinheiro a Lilly para ela começar a vida.  Não queria que ela usa-se sua má influência em você meu anjo.

— É acho que isso não deu muito certo — Sorrio — Acho que herdei a má influência de berço.

Eles sorriem timidamente,  as coisas estavam começando a entrar nos eixos, pela primeira vez na vida agi com uma mulher adulta  e sem mágoas. Não vale a pena guardar rancor  das pessoas que só querem o nosso bem. Eles erraram,  eu errei e Lilly também errou. Mais aliás quem nunca errou na vida? No final de todos a coisa não saiu tão ruim assim, ganhei mais outra mãe,  uma irmã postiça e um primo metido a roqueiro com pitadas  emo. Enfim uma família meia fora dos padrões mais uma família. 

— E Lilly como anda se saindo com essa aproximação de vocês? 

Mamma pergunta, sua voz veio com uma pitada de insegurança. Abracei forte e dei-lhe um beijo no seu rosto e disse acariciando suas mãos. 

— Mamma não se preocupe, você sempre vai ser minha mãe a número um.

Dei batidinhas no papá que sorrio com minhas tentativas de ser fofa.

— Lilly não é uma má pessoa,  um pouco meia fora da casinha muito divertida, temos muitas coisas em comum. Dentre eles o gosto pelo rock.  

— Fico feliz que vocês estejam se dando bem, não queria ter que voltar pra Itália com essas lacunas aberta.

Fiz uma cara de triste,  logo agora que todos estávamos vivendo com uma verdadeira família meus pais vão embora.