As minhas noias, te tiraram de mim!

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Capítulo com trilha sonora!

POV - Alessa

Sigo acelerando mais e mais, será esse meu fim? Abro os olhos e olho ao meu redor as luzes dos faróis, os sons das buzinas dos carros tentando chamar minha atenção, algumas pessoas gritando. Fecho os olhos tentando prender as lágrimas, porém em vão elas continuam a molhar meu pranto, sinto um vazio tão grande nesse momento eu poderia fazer isso como minha vida? Valeria a pena? Isso só mostraria a pessoa fraca que eu não quero ser! Por um momento uma sombra de luz clareia minha mente ,que merda que estou fazendo? estou somente a três metros da grande carreta com a velocidade da moto 80kl.

— Que desgraça eu tou fazendo com a porcaria da minha vida?

Saio da pista imediatamente acelerando em direção a um terreno baldio, minhas mãos tremem muito, não consigo conter a derrapada e acabo caindo com força no chão.  Com o impacto da moto ao cair sobre  a areia grossa  acabo machucando o braço. O farol da moto não para de piscar despertando a atenção de quem passa na avenida, logo algumas pessoas correm em minha direção, eu ainda estou deitada no chão com dor, muita dor. Sobre tudo no braço, dou uma olhada e percebo que está machucado.

— Aii meu Deus você está bem?

Diz um homem agachando até mim, ligando a lanterna do celular pondo em minha cara.

— Essa é á luz do além?

Pergunto irônica.

— Você queria morrer?  porque fez isso?

Algumas pessoas se aglomeram ao meu redor,  eu tento levantar com ajuda de duas delas, e tento pegar minha moto do chão.

— Tou bem, podem se retirar.

Digo fazendo gestos para eles saírem.

— Você está ferida, tem que vê isso no hospital.

Diz uma senhora com seu shi tzu na mão.

—Não, não preciso!

Digo subindo na moto e pondo meu capacete outra vez. Deixo eles comentando sobre o ocorrido, e saio dali o mais rápido que posso. Dessa vez, não sem rumo preciso esfriar a cabeça antes que eu acabe fazendo mais outra loucura, sigo em direção a uma casa noturna, não é a Starlitt é uma mais afastada do Centro de Ney York. Assim que paro a moto já esculto a barulheira que vem de dentro, umas músicas pesadonas retiro meu capacete deixando o vento soprar a brisa em meu rosto, desço da moto e sigo em frente à entrada, assim que ponho meus pés lá dentro já sinto a vibe. Alguns casais se beijando outros dançando, eu vou até o bar pedir uma bebida.

— Uma tequila.

Digo pondo o capacete no balcão.

— Pois não senhorita.

Ele me serve, eu fico bebendo e  olhando em volta o pessoal se divertir.

— A garrafa — Aponto— Eu quero a garrafa de wiski.

— Senhorita você está de moto, não acho seguro.

— A garrafa. 

Insisto, depois de muito faniquito ele resolve me dar, eu pego a droga da bebida e sigo andando para o centro da pista. Nessas alturas não sei que música  está tocando, mais as batidas e da hora danço em um ritmo exclusivamente meu.

???— A gata ta doidona?

Esculto uma voz atrás de mim, rapidamente me viro e vejo o tubarão.

— O que você tá fazendo aqui?

Me afasto dele, não gosto desse homem ele me lembra um passado que não quero lembrar. Tubarão desperta o pior de mim.

is it love? Ryan a maloqueira e o mauricinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora