🏆 # 1° lugar em Carter Corp 20/06/20 27/07/20 07/10/20
🏅# 2° lugar em Carter Corp 27/06/20
🎖# 3° lugar em Carter Corp 28/06/20
Lhe apresento a louca e inconsequente Alessa. Uma italiana que adora desafiar o perigo, seu ponto forte é o sacarmos...
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Estava na cozinha dando algumas instruções para as cozinheira, a respeito do jantar que irei oferecer hoje para os novos sócios da Carter. Quando de repente ouvi os gritos de Alessa, parecia desesperada ao me chamar. Imediatamente abandonei o que estava fazendo e corri para a sala, Alessa estava de joelhos no chão chorando com as mãos na barriga e encarava o chão branco que agora estava sujo de sangue. Eu fiquei muito nervoso e corri para socorre-lá.
— Meu amor! O que aconteceu?
Ajoelhei no chão nervoso, segurando em seu rosto. Minhas mãos trêmulas tentava enxugar as suas lágrimas.
— Nosso bebê acho que perdi.
Falou entre os soluços, nessa hora meu coração se apertou. Não consegui conter as lágrimas, eu sei que devia está tentando ser forte para ajuda-la, mas foi inevitável. Alessa agarrou no meu pescoço chorando e eu parecia que tinha paralisado ali.
— Como assim? Aí meu Deus!
Olhei para o chão sujo, sua roupa suja e a peguei imediatamente em meus braços e corri para fora. Jake assim que viu o meu estado nervoso, e Alessa ensanguentada nos levou rapidamente ao hospital. Durante todo o percurso eu abraçava forte Alessa, que não conseguia falar uma só palavra.
— Vai ficar tudo bem amor! Confia em mim? Eu não vou deixar nada acontecer com vocês dois.
Ela fechou os olhos encostando a cabeça no meu peito. Passei as mãos acariciando seu cabelo. No meio do caminho acabei ligando para nossa obstetra, ela acabou dando algumas orientações de como eu deveria agir até chegar no hospital, e assim eu fiz.
Assim que chegamos ao hospital, já tinha uma equipe esperando por ela na entrada. Os enfermeiros a pegaram e colocaram na maca. Alessa apertava forte minha mão, suas unhas curtas ( sempre pintadas de preto )pressionava meu dorso, mas não machucava, Alessa gostava de roer unhas principalmente quando estava nervosa, mas agora não. Ela estava em estado de dormência que me causava ainda mais preocupação. Chegando no limite do corredor, me pararam avisando que eu não poderia mais avançar.
— Senhor se acalma vai ficar tudo bem!
Jake colocou a mão no meu ombro, tentando apaziguar a situação. Porém não tinha possibilidade de eu me acalmar enquanto não falasse com a obstetra.
— Jake, já faz muito tempo que ela entrou. Você não acha que estão demorando de mais dar notícias?
— Por um lado é bom senhor, notícia ruim sempre vem logo. E a senhorita Alessa é forte, ela e o bebê vai sair dessa ilesa.
Coloquei a mão na cabeça e sentei numa cadeira de plástico cansado... exausto... me sentindo impotente por não conseguir fazer nada pela Alessa.
— Eu ainda não consigo entender como isso foi acontecer. A gente estava bem de manhã, ela não tinha se queixado de nada, nenhuma dor ou desconforto.
