Hipoteticamente é uma ova!

86 13 0
                                    

POV-Alessa

Quarenta e oito horas nunca me pareceram tão curto. Já faziam dois dias que nos isolamos do resto do mundo,  num lugar paradisíaco onde só se ouvia o barulho do mar e o vento atiçando as folhas de coqueiro. Ali estava ela, a linda e fresca noite de domingo. E, além do céu limpo e do calorzinho agradável, ela trouxe também a perspectiva de um fim de noite maravilhoso ao lado de um homem gostoso pra caralho e que tinha um papo super agradável.

Sentados próximos a uma fogueira que Ryan havia feito minutos antes. Eu não sabia o que me aquecia mais ,o calor do corpo do meu Ryan ou as chamas  vividas e faiscantes da fogueira a nossa frente. 

Eu acariciei os braços de Ryan que me abraçava por trás,  eu encostei a cabeça no seu peito e senti sua respiração acariciar minha bochecha. Sentada entre suas pernas recebendo seus carinhos não existia lugar melhor pra ficar.

—Isso é tão bom. Está aqui com você, sem ninguém. Ver o mar, fazia muito tempo que eu não vinha á praia. Pra falar a verdade, eu nem lembro a última vez que tinha vindo a praia. Na verdade depois que sofri o acidente essa é a primeira vez.

Me ouvi dizer de olhos fechados. Acariciei sua orelha e senti ele soltar uma risadinha no meu ouvido.

—Eu também não costumo muito vim aqui.  Eu vinha muito quando era mais jovem, meus pais faziam questão de passar pelo menos uma parte do verão aqui. Depois que eles morreram,  meus avós não tinham tanta empolgação,  eles diziam que tudo aqui lembrava minha mãe,  e aos poucos fomos deixando de vim.

Dei um beijo na mão do Ryan e entrelaçado ela aos meus dedos.

— Deve ter sido difícil pra você amadurece antes da hora. Eu tenho certeza que seus pais iam ficar orgulhosos em ver o grande homem que o filho deles se tornou. 

— Eu tenho certeza que sim.

Falou com a voz embargada. Eu senti que Ryan naquele exato momento precisava muito de mim. Eu me virei pra sua frente e o beijei, um beijo quente e cheio de amor.  Acariciei sua nuca ao sessamos o beijo e  encostei minha testa na sua.

—Como era sua vida antes de me conhecer? Me conta eu tou curiosa. 

Ryan ergueu a sobrancelha e me lançou um sorrisinho cheio de provocações. 

—Era bem movimentada!

Revirei os olhos, Ryan ficou rindo eu dei um murro no seu braço.

—Deixa de ser palhaço. Eu não quero saber das suas galinhagens senhor Carter. 

Falei brava, eu sei muito bem o histórico que o Ryan tinha antes da gente se conhecer. Um jovem solteiro, multi milionário e ainda por cima gato quem não cairia matando? E o Ryan com certeza não ia dispensar. 

— Tá com ciúmes meu amor?  

Continuou rindo.

—É claro que não, que ideia ter ciúmes das modeletes cintura de pilão,  e com o cérebro  menor que um caroço de azeitona.  

Dei de ombro e virei-me para pegar um marshmallow. Acabei enfiando um na boca do Ryan. 

— É melhor você calar essa boquinha, antes que saia coisas que possa te prejudicar. 

O advertir, Ryan mastigava sorrindo me fazendo bufar. 

—Se eu não te conhecesse  o suficiente diria que você está irritadinha, porém como eu sei bem seu jeitinho eu não vou arriscar levar um chute na genitalia.

— Arg... irritadinha é o cacete.

Ele continuou rindo agora com as mãos na cabeça.

— Me rendo! Vocês mulheres são malucas, perguntam as coisas em um tom de desinteresse aí quando respondemos hipoteticamente vocês querem nos matar. Isso é cruel amor. 

Eu levantei do seu colo pra pegar um pouco de água. Abri a garrafinha e bebi o encarando. 

— Vocês são todos iguais.  "Hipoteticamente" sei...viu.

Ryan levantou batendo a areia das mãos. 

— Eu não acredito que você ta brava comigo! O que eu fiz?

Me olhou com uma cara inocente. Eu rir pela sua ousadia em querer se achar o Santo.

— Ok. Eu vou te dar um desconto,  até porque eu já aprontei muito nessa vida . Então já estamos quites.

Rir encarando Ryan mudar a feição,  ele veio e me agarrou pela cintura fixando os olhos em mim. 

— Nem começa porque eu já tou louco só de imaginar.

Eu comecei a rir da cara de Ryan.

— Alessa não me provoca. 

Falou dando um tapa na minha bunda, eu dei um gritinho pelo ato inesperado. 

— Falei "hipoteticamente" meu marido.

Me segurei pra não cair na risada, Ryan parecia bravo e ao mesmo tempo parecia querer me dar uma lição.  Me agarrou em seus braços me deitando na areia macia da praia, antes que eu abrisse a boca pra protestar ele já estava em cima de mim tirando o cinto e abaixando as calças. 

— Tou achando que você ainda vai me dar muita dor de cabeça minha Alessa.

Arrancou a bermuda com pressa e jogou a camisa em qualquer lugar ali. Eu visualizei a protuberância por dentro da cueca e fiquei excitada.  Ryan abriu minhas pernas e tentou me despir. 

— Alessa, sua safada do cacete gosta de me ver puto não é? 

Eu puxei a blusa ficando só de sutiã,  Ryan fez o mesmo com a cueca.  Seu membro duro soltou de dentro impaciente. Ele deu uma lambida na minha barriga me fazendo arrepiar. Rapidamente me atingiu me fazendo gemer seu nome, acho que aquela era a  intenção dele naquele momento . Sem preliminares e um gesto num entanto rude,  Ryan quis expor que somente ele tinha tamanha liberdade com meu corpo. Eu ia protestar, porém ele encontrou meu ritmo e ligeiramente cedi aos prazeres carnal.

Ryan mordia o lábio inferior centrado no que fazia com meu corpo exposto  a  ele. Eu apenas respondia com vibração,  cada vez que ele ia mais fundo, e mergulhava no meu prazer.  Ali senti um calor diferente,  soltei um gemido novo. Aquela maneira do Ryan me ter era ousado uma mistura de possessividade e eu estava gostando.


is it love? Ryan a maloqueira e o mauricinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora