is it love? Ryan a maloqueira e o mauricinho

Por você...

POV-Alessa

Hoje era o último dia na casa de praia , o último dia da nossa lua de mel, amanhã voltaríamos pra casa e com isso a rotina. Porém ainda estava em discussão onde iríamos morar, porque eu não pretendia sair do meu apartamento. Ryan achou uma loucura da minha parte, pois a mansão Carter é muito mais espaçosa, sem falar que ele veio todo com um drama emocional dizendo que queria muito que o filho crescesse onde ele cresceu essas coisas. Porém, não me sinto confortável sabendo que Jenny pode aparecer lá a qualquer momento, ele sabe que eu odeio a irmã dele. Embora ele insistindo que ela está proibida de entrar lá, eu sei muito bem que ela não vai deixar por vencida.

Andei de um lado pro outro bufando.

- Por que tem que ser o contrário? Por que não vai morar no meu ape? Porque você quer sempre tudo do seu jeito, Ryan? Que droga de mania irritando.

- Alessa, por favor! eu achei que essa conversa já tinha saído de discussão. Para de ser teimosa, a mansão é melhor pra se criar uma criança.

Revirei os olhos.

- Se é pela Jenny, eu já falei mil vezes que ela não entra mais lá.

- Que droga.

Chutei o seu sapato que estava no meio do caminho e sai do quarto.

- Alessa volta aqui, eu não tou acreditando que vai armar outra discussão por isso.

Cruzou os braços me encarando. Cai no sofá em posição fetal.

- Eu não tou arrumando discussão, só falei minha opinião.

Fechei os olhos e massageei as têmporas tentando me acalmar. Em menos de três dias de lua de mel, já houve duas discussão entre nós dois. Eu estava tentando me segurar, porém Ryan quer tudo do jeito dele que chega a ser irritante essa possessividade pelo controle. Logo eu que odeio ser controlada, eu sabia que casamento era algo difícil, porém não imaginei que fosse tanto assim.

- Amor deixa de ser chato. Por favor faz uma coisa por mim pelos menos caramba. Eu tou grávida respeita minha decisão.

Fiz bico, optei pela chantagem emocional. Ryan suavizou o semblante e sentou do meu lado, acariciou minha mão e as beijou.

- Para de drama, nem é tão ruim assim morar na minha casa. Você já passou um tempo lá, lembra? não gostou?

Levantei do sofá ficando sentada, soltei o ar dos pulmões antes de falar.

- Nem me lembre, que eu tenho ódio só de lembrar tudo o que sua amiga vigarista a tal Amaya a defunta, e sua irmã me aprontaram.

- Só que agora vai ser diferente, só vai está eu e você amor! Colabora vai.

Começou a dar beijinhos no meu braço e foi percorrendo toda a tatuagem que tinha nele até parar no pescoço, meu ponto fraco. Lá comecei a me contorcer toda.

- Amor... Para eu fico toda arrepiada. Assim não vale esse é meu ponto fraco caramba!

- Diz que topa?

Falou passando a língua na curva do meu pescoço, eu fechei os olhos involuntariamente e logo soltei um gemido quando ele mordiscou minha orelha.

- Ah... Ry! tá bom vai... eu topo morar na mansão, mas você também vai ter que satisfazer as minhas vontades.

Ryan me encarou divertido.

- Está me chantageando, Alessa?

- Acho que sim.

Soltei uma risada pela cara que ele fez. Ryan coçou a barba me analisando, foi aí que soltei minha vontade. Aliás eu sempre quis que ele tivesse pelo menos uma zinha não o cairia o couro.