is it love? Ryan a maloqueira e o mauricinho

Fim do pesadelo

Capítulo com trilha sonora!

POV-Ryan

O empurrei, passei pela porta e entrei no carro. Enquanto Benjamin e alguns seguranças tentavam me impedi de passar pelo portão, eu quase atropelei um deles mas consegui escapar. Dirigia atordoado as lágrimas cegavam meus olhos, e a vontade de sumir era tudo que me restava no momento. 

O ódio começou a tomar conta de mim, e o mesmo me guiava até a mansão da peste da Verônica. Assim que cheguei guardei a arma no cós da calça e apertei a campainha. Uma mulher veio atender com um sorriso no rosto. 

—  Bom dia mansão da família Morgan.

—  Pode falar pro Nillo, que o Ryan Carter está aqui e quer falar com ele.

Tentei parecer calmo.

—  Claro, entre sente aqui no sofá eu vou avisa-lo senhor. 

Enquanto a senhora de meia idade saia da sala, eu andava de um lugar para o outro impaciente.

—  Senhor Carter, me acompanhe por favor.    

A segui até o escritório, onde ele estava lendo um livro. Assim que me viu se mostrou surpreso. Olhei para a empregada então ela deu sorriso e  nos deixou as sós. 

 — Que bons ventos te trazem aqui Ryan, pensei que só ia nos ver agora no jantar, a Verônica me contou  que você aceitou, fico muito feliz.

Puxei a arma da cintura com ódio de tanto dissimulação e apontei para sua cara. O mesmo se mostrou espantado e a pele de morena empalideceu totalmente.

—  O que você está fazendo com essa arma, Ryan? Você ficou louco?  abaixa a arma ou eu chamo a polícia. 

Ele tentou alcançar o telefone, porém eu fui mais rápido e o encostei na parede, chutando o telefone da mesa que foi parar a quase dois metros de distância. 

—  SEU ASSASSINO, CADÊ ELA RESPONDE? 

gritei na sua cara.

 —  Abaixa essa arma Ryan,  por favor não vai cometer nenhuma imprudência. 

— RESPONDE! CADÊ A ALESSA O QUE VOCÊ FEZ COM ELA?

—  Eu não sei do que você ta falando, eu não vejo a Alessa desda quele dia que formos apresentados na  Carter.

—  Mentira você está mentindo. Eu sei que você é irmão do assassino do Amadeo.

Peguei ele pelo pescoço e fiz ele sentar na cadeira, continuei apontando a arma pra ele.

—  Onde está o maldito Amadeo? Ele matou minha mulher agora eu vou matar todos os malditos da família Morgan começando por você velho.

—  Não me mata por favor Ryan, eu não tenho nada haver com isso. Eu não tenho contato com Amadeo eu tou falando sério. 

Fiquei analisando a cara desse traste, eu tenho certeza que ele está mentindo. Quando ia atirar na parede pra ele se alertar e ver que não estou brincando o celular dele tocou.

—  OLHA QUEM É!

Berrei. Então ele passou as mãos trêmulas na calça e puxou o celular,  pus meus olhos no visor e vi que era a maldita Verônica. 

—  Coloca no alto falante e atende essa merda.

Esbravejei. 

Ligação:

—  Papai, me perdoa eu sinto muito. 

—  Filha o que aconteceu? 

—  Eu acabei fazendo uma besteira, e vou ter que fugir a polícia está atrás de mim.