Por Shakila
Estávamos em sala separada, a partir de hoje. Lubna e Tidur não se veriam mais. Até o dia do casamento. A sala era aconchegante e não muito grande. A nossa frente estava Mira e Samila. Que desfrutavam no banquete enquanto conversavam. Até agora, nenhuma delas havia vindo falar conosco. E por um lado, isso é bom. Eu não estava com cabeça para falar com elas hoje.
_Eu não acredito que isso está acontecendo, é quase como um sonho. _ Lubna estava sentada ao meu lado, enquanto tomávamos uma xícara de chá. Eu apenas sorrir, vendo a sua empolgação. Eu não conseguia dizer absolutamente nada. Não queria magoa-la e estragar esse dia tão importante para ela. Quando a minha chegasse, eu iria falar com ela. Com certeza ela conseguiria pensar em uma saída. _ Iremos morar na mesma casa, você não ficará mais sozinha irmã. _ Ela sorriu e segurou em minha mão, me confortando.
_ Com licença. _ Mira, juntamente com Samila estavam ao nosso lado. _ Eu vim cumprimentar a noiva. _ Falando na Naja. Lubna levantou, para cumprimentar a futura sogra. _ Ela estendeu uma bandeja com frutas, pães, doces e etc. _ Eu espero que o seu casamento com o meu filho seja prospero, feliz, doce e que sempre haja amor e cumplicidade entre vocês. _ Lubna sorriu, ela não conseguia esconder o sorriso de felicidade.
_ Obrigada Mira. _ Lubna pegou a bandeja de bom grado. _ Espero que a nossa relação seja igual. Com respeito e harmonia. _ Mira sorriu, entretanto seu sorriso não alcançou suas orelhas. Era nítido que ela não estava feliz com o casamento do seu filho. Mas, ela não poderia fazer nada.
Mira se afastou, junto com as filhas e ficamos só nos duas novamente.
_ Queria que mamãe estivesse aqui. _ Disse Lubna, olhando a bandeja que acabará de ganha.
_ Eu também. _ Disse. Ela com certeza saberia o que fazer. Suspirei.
[...]
Estava na sala, vendo Amim carregar as coisas de Raíd para o carro. Meu coração se afundou de saudade e ele nem havia saído de casa ainda. Atrás de mim, Raíd se despedia da família. E eu estava parada, próxima porta, esperando por ele.
Não demorou, ele veio na minha direção. Eu coração batia cada vez mais rápido. Eu estava nervosa, angustiada e sozinha. Raíd segurou em minha mão e juntos, caminhamos até o lado de fora, para termos privacidade.
_ Shakila... _ Ele chamou meu nome. Mas eu não conseguia encara-lo. Meu coração estava apertado. Como se algo fosse acontecer e ele não fosse voltar para mim. Como se essa fosse a última vez em que nos veríamos. Raíd passou as costas da mão levemente pelo meu rosto e desceu, até o meu pescoço. Só o contato da sua pele na minha já fazia todo meu corpo se arrepiar. Ergui meu rosto devagar, para olha-lo. Ele me ofereceu um sorriso amistoso, quando meus olhos encontraram com os seus. _ Diga que irá sentir minha falta... _ Ele pediu aproximando seu rosto do meu. Cheiro invadiu-me, enchendo-me de lembranças de quando estávamos juntos, nus, desfrutando do amor que sentíamos um pelo outro.
_Todos os dias... _ Sussurrei. Minhas mãos subiram por seu corpo, com uma necessidade de senti-lo. De sentir seu calor, seu corpo colado no meu. O puxei para mais perto, colando nossos corpos. Eu o apertava contra mim, como se por dentro, eu estivesse implorando para ele não me deixar. _ Me beija... _ Uma necessidade de senti-lo me invadiu.
Raíd não pensou duas vezes, sua língua invadiu meus lábios, urgente e precisa. Explorando cada canto que ela já conhecia, despertando em mim o desejo. Levei minhas mãos até a sua nuca, aprofundando o beijo. Raíd gemeu em meus lábios. E quando menos percebi, estava encostada contra a parede. Sua língua controla a minha, aprofundando o beijo. Sua mão contorna a minha cintura e ele deixa meus lábios. Nossa respiração é ofegante, Raíd olha no fundo dos meus olhos e me sinto completamente hipnotizada naquela escuridão.
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A Odalisca
RomantikPLÁGIO É CRIME. Violar direito autoral da pena de detenção, de 3 meses a 1 ano, ou multa. art. 3º da Lei nº. 9.610/98 Está é uma obra de ficção.Nomes, personagens, lugares e acontecimentos descritos são produtos da imaginação da autora. Qualquer sem...