PLÁGIO É CRIME. Violar direito autoral da pena de detenção, de 3 meses a 1 ano, ou multa. art. 3º da Lei nº. 9.610/98
Está é uma obra de ficção.Nomes, personagens, lugares e acontecimentos descritos são produtos da imaginação da autora. Qualquer sem...
Desde pequena eu tinha um sonho. Lembro-me de brincar de boneca com minhas irmãs e sempre imaginar que um dia eu casaria por amor. Um príncipe viria de longe e me resgataria da torre do castelo. Eu seria completamente feliz e me sentiria completa quando os meus filhos chegassem. Mas conforme eu ia crescendo eu via a minha inocência de criança mudar, via que os planos e sonhos que eu tinha brincado a anos atrás com as minhas irmãs mudarem. O que me fez pensar, porque a minha mãe deixou alimentar-me quando criança dessas fantasias vazias. Eu via o seu sacrifício, para chegar aonde ela está hoje, ao lado do rei. Mas nem isso me fez enxergar a verdade sobre o amor ou o que era amar alguém. Eu só os via, felizes pelo palácio, rindo nos campos e trocando carinhos. Mesmo minha mãe contando como foi difícil chegar aonde ela chegou, uma parte do meu cérebro não absorveu toda a história triste e sim somente o que eu via.
Eu nunca tinha visto ou ouvido eles brigarem, minha mãe sempre muito obediente e bondosa. Solicita e carinhosa. Então em minha inocência, imaginei que se eu fizesse a mesma coisa, que eu seguisse seus passos eu conseguia conquistar Raíd. Eu conseguira que meu marido visse o amor que nasceu em meu peito no dia em que eu o conheci.
Mas não, eu fui solicita, carinhosa, amorosa, receptiva e abaixei a cabeça para muita coisa durante as últimas semanas. E nada do que eu fiz surgiu algum efeito sobre o meu relacionamento com ele. Pelo contrário, só resultou na descoberta do meu segredo. E mesmo eu o seduzindo com tudo o que eu tinha, mesmo chegando ao meu limite. Ele ainda era frio o suficiente para ameaçar tirar algo de mais puro e feliz que aconteceu até o momento.
Filho eu não se você realmente existe ainda dentro de mim, mais se existir saiba que eu lutarei por você com todas as minhas forças. Nem que eu tenha que abandonar tudo, deixar a minha vida, meus costumes e o meu titulo para trás.
Mas você, nunca irão tirar de mim!
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_ Princesa Shakila _ Aisha me chamou, tirando-me dos meus devaneios.
_ Sim Aisha. _ Não me virei, continuei em pé olhando o sol se por pela janela. _ A senhora não comeu nada durante todo o dia, eu trouxe uma xícara de chá para você.
_ O médico ainda não veio? _ Perguntei contendo a lágrima que queria escorrer pelo meu rosto.
_ Ainda não, parece que todos os médicos confiáveis da família estão ocupados no momento. E só poderão vir daqui a alguns dias. _ Me virei para olha-la e ela se aproximou trazendo a xícara de chá, eu aceitei, mas antes que ela se afastasse eu a segurei pelo braço.
_ Você guardaria um segredo para mim?
_ Cla-claro. Minha princesa. _ Ela gaguejou.
_ Preciso de jure por Allah._ Disse ainda a segurando ao meu lado.
_ Allah eu juro! O que a senhora vai fazer? _ Olhei para os lados, verificando se tinha alguém ouvindo, a puxei para sentar ao lado na cama.
