Por Raíd
Eu andava pelo trânsito igual a um louco. Costurando os carros e as pessoas. Minhas mãos tremiam de raiva e o meu coração estava pulando desesperado em meu peito. Apertei o volante com mais força, como se aquilo fosse capaz de me controlar um pouco.
Mas a ansiedade, a fúria e o desespero estavam me deixam cada vez mais louco.
Como eu não previ isso?
Como eu fiquei todo esse tempo sem imaginar que aquele filho da puta teria feito isso com a minha esposa.
Como será que ela está?
Milhões de perguntas passavam pela minha mente.
_ Raíd, mais devagar! _ Disse Jamal, fazendo revirar os olhos. Virei o volante com força e o carro quase derrapou em uma curva. _ Porra Raíd, não adiante você chegar lá morto.
_ Cala a boca! _ Rosnei.
Pouco tempo depois, parei o carro na porta da casa de Zayn. Desci do carro as pressas. Vi seus empregados olhando-me com curiosidade, alguns até se curvavam em sinal de respeito. Jamal estava no meu enlaço, balbuciando coisas que eu não conseguia entender ou eu estava com muita raiva para escuta-lo. Assim que chegamos a porta a empurrei com o pé, fazendo um enorme estrondo.
_ ZAYN. _ Gritei assim que entrei.
Logo uma dúzia de empregos vieram e sua mãe vieram até mim.
_ Raíd... o que faz aqui? _ Perguntou Zaira, mãe de Zayn.
_ Onde está teu filho ? _ Seus olhos se arregalaram quando ela viu a sede de sangue em meus olhos.
_ Estou aqui. _ Escutei a sua voz vindo de trás de mim. E com um movimento rápido puxei a minha adaga e joguei na sua direção, atingindo seu ombro. Zayn caiu no chão, levando sua mão ao ombro.
_ Meu filho. _ Gritou Zaira.
_ Tirem ela daqui. _ Disse em um rosnado, sem desviar meus olhos de Zayn. Os empregados que estavam a sua volta começaram a puxa-la de perto de Zayn, sua mãe já chorava quando chegou perto de mim.
_ Por Allah Raíd, tenha piedade do meu filho. _ Ela segurou em minha mão e implorou. _ Vocês eram como irmão, por favor! O que quer que ele tenha feito, estou implorando. Perdoe-o.
_ Yalla, levem ela! _ Disse friamente.
_ Bismillah, Bismillah , Deus, ajude! _ Ela gritava aos prontos, enquanto seus empregos retiravam-na no local.
Me aproximei de Zayn, agora ele estava encostado na parede ainda segurando o ombro. O sangue já escorria pela lateral da sua boca. Porém não havia arrependimento em seus olhos.
Me abaixei, ficando na direção de seus olhos. Segurei a adaga com força e a puxei. Zayn gritou e seu gritou ecoou por toda a sua casa. A adaga veio pingando seu sangue, sangue de um traidor, sangue do homem que raptou a minha esposa. Limpei seu sangue em minha túnica, deixando a prata reluzir novamente.
Seus olhos estavam duros, ele também tinha raiva e magoa em seu olhar.
_ Fale aonde ela está! _ Disse em um rosnado, apontando a adaga para a sua garganta. _ Da próxima vez, ela não errará o caminho do seu coração. Então, me dia aonde Shakila está. _ Um sorriso perverso surgiu em seus lábios. E Zayn cuspiu no chão, ao meu lado.
_ La'a, Não! _ Eu queria mata-lo naquele instante. Queria enviar a minha adaga em seu coração e ver a sua vida deixar seus olhos. Mas eu tinha que controlar a minha raiva, senão eu nunca descobriria aonde está Shakila. Levantei e olhei para Jamal.
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A Odalisca
Любовные романыPLÁGIO É CRIME. Violar direito autoral da pena de detenção, de 3 meses a 1 ano, ou multa. art. 3º da Lei nº. 9.610/98 Está é uma obra de ficção.Nomes, personagens, lugares e acontecimentos descritos são produtos da imaginação da autora. Qualquer sem...