PLÁGIO É CRIME. Violar direito autoral da pena de detenção, de 3 meses a 1 ano, ou multa. art. 3º da Lei nº. 9.610/98
Está é uma obra de ficção.Nomes, personagens, lugares e acontecimentos descritos são produtos da imaginação da autora. Qualquer sem...
Eu olhava a comida a minha frente e sentia todo o meu estomago embrulhar novamente. Droga! O que estava acontecendo comigo? Engoli em seco. Engolindo também a bile que veio até a minha garganta e soltei um pequeno suspiro.
_ Tudo bem ? _ Raíd sussurrou colocando a mão em minha coxa, dando um leve aperto tranquilizador. Eu assenti, e me servi de um pouco de água. Logo ele voltou a conversar com Tidur. Eu não queria pertuba-lo, ou entrar em uma conversa a qual eu não fui convidada. Então eu somente fiquei olhando a comida perdida em meus pensamentos.
Quando o almoço acabou Raíd e eu viemos para o quarto descansar. Eu estava deitada na cama e ele estava ao telefone sentado na poltrona próximo a cama.
_ Sim... eu entendo completamente... _ Ele falava ao telefone, porém seus olhos não desgrudavam dos meus. Eu já estava sentindo as minhas bochechas pegarem fogo com tamanha intimidação do seu olhar. _ Tenho certeza que você não irá se arrepender do tamanho do investimento... _ Ele continuava a falar quando uma ideia me surgiu. Levantei da cama e fui em direção ao som, colocando uma música tranquila e baixinha. Vi seus olhos acompanharem cada passo ou movimento que eu estava fazendo. Fui para o closet e abri meu cofre vendo todas as minhas roupas de dança.
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Escolhi uma branca com dourada, cercada de pedras de brilho. O tecido era leve, macio e gostoso. Quando eu estava vestida para dançar era como se existisse outra Shakila dentro de mim. Soltei meu cabelos e sentindo cair em ondas grossas em minhas costas. Peguei meu véu e senti um frio na minha barriga. Minha pele arrepiou e meu coração acelerou com a ansiedade. O coloquei sobre meu rosto, dando um ar misterioso e saí do quarto. Meus quadris balançavam no ritmo da música. Lento e totalmente sensual.
Os olhos de Raíd vagaram-me de cima a baixo. E o vi engolir em seco.
_ Tudo bem... nos falamos mais tarde. _ Ele disse ao telefone e logo desligou. O colocando de lado. Tirei o véu no rosto e o deslizei pelo o meu corpo. Enfatizando cada parte exporta dele. O joguei para cima e o peguei no ar. Vi um longo sorriso surgir no rosto de Raíd. Me aproximei devagar, sentindo meu corpo inteiro entrar em chamas. Balancei meus ombros na sua direção, vendo seus olhos irem direto para os meus seios. Raíd passou a língua levemente por seus lábios e antes que ele me tocasse eu me afastei ficando de costas para ele. Comecei a balançar meus quadris, ouvindo o barulho das pedras, umas batendo nas outras e um misto de sentimentos começou a crescer dentro de mim. Eu me virei, jogando o véu na sua direção que ele pegou sorrindo e o levou até o nariz, sentindo o meu cheiro. Continuei com os meus movimentos, sentindo ele me devorar com os olhos. Fechei meus olhos e me joguei, sentindo o música entrar por minhas veias, fazendo com que o meu sangue bombiasse o meu coração, fervesse meu desejo, que agora era latente. Me deixando entorpecida e acelerando a minha respiração.
Quando a música enfim acabou eu abrir os meus olhos e o olhei. Seus olhos estavam escuros e havia um brilho inexplicável, hipnotizador. Meu peito subia e descia com a minha respiração ofegante. Dei um meio sorriso e me aproximei devagar, escutando o barulho da missanga a cada passo meu.