PLÁGIO É CRIME. Violar direito autoral da pena de detenção, de 3 meses a 1 ano, ou multa. art. 3º da Lei nº. 9.610/98
Está é uma obra de ficção.Nomes, personagens, lugares e acontecimentos descritos são produtos da imaginação da autora. Qualquer sem...
_ Senhor Raíd, me desculpe encomoda-los. Mas O Sr. Jamal está ao telefone querendo falar urgentemente com o senhor. _ Aisha estava parada a porta. Levantei praticamente correndo e voltei para o banheiro, fechando a porta atrás de mim.
Encostei meu corpo na porta e senti minhas pernas tremerem. Porque senhor? Porque ele possua esse controle sobre mim? Como se me infeitiçasse com seus olhos, com seu cheiro. Allah, como eu queria a minha mãe aqui perto de mim, para me aconcelhar.
_ Shakila? _ Escutei sua voz atrás de mim. Eu não queria abrir a porta. Não agora.
_ Sim marido. _ Disse através da porta.
_ Eu queria conversar com você, será que pode abrir a porta?_ Respirei fundo. E me virei. Coragem Shakila! Abrir a porta devagar e lá estava ele. Engoli em seco esperando que ele continuasse. _ Surgiu um imprevisto e eu vou ter que viajar de novo. _ Assenti, sem dizer nada. Droga, mais uma vez eu ficaria sozinha nesse enorme palácio. _ Olha eu sei que não tenho sido um bom marido, mas é que... _ Ele suspirou.
_ É só isso Raíd?_ Não pude esconder a frieza em minha voz. Vi quando ele olhou, seus olhos estavam diferentes. Eu não sabia dizer o que era, mas sua postura mudou completamente.
_ Sim. Não sei por quanto tempo eu ficarei fora. _ Não não conseguia dizer uma só palavra, mordi o lábio inferior para conter as lágrimas que queriam se formar. Virei-me de costas e entrei novamente no banheiro, batendo a porta atrás de mim.
Só quando escutei a porta do meu quarto se fechando que me permitir desmorar no chão frio. Eu estava sendo castigada, só pode. Allah. O que eu fiz?
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Aisha veio me chamar para jantar. Mesmo sem estar com fome e com os olhos vermelhos de tanto chorar. Eu me arrumei toda e desci.Permaneci com o meu cabelo solto, refiz a minha maquiagem e coloquei um vestido (caftan) azul claro com um cinturão dourado. Coloquei meus brincos combinando e me perfumei. Assim que cheguei a sala Raíd estava sentado conversando com seu pai e sua mãe. Samila assim que me viu abriu um enorme sorriso e veio até mim quase que correndo.
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_ As coisas que chegamos chegaram..._ Ela disse toda eufórica. _ Venha, vamos mostrar para todos. _ Samila segurou em minha mão e me puxou até os embrulhos que estavam empilhados ao lado do sofá.