A Odalisca

Capítulo 4- Despedidas

Prendi meu cabelo em um coque alto, deixando alguns fios soltos e entrei na banheira. A água morna arrepiou a minha pele, senti cada parte do meu corpo ir relaxando aos poucos. O cheiro da água estava completamente embriagador. Cercada pela espuma, relaxei meu corpo e esperei como meu marido havia pedido.

Minutos depois, Raíd entrou no banheiro com uma garrafa de champanhe e duas taças.

_ Está servida? _ Ele perguntou erguendo o champanhe. Assenti com um meio sorriso. Raíd colocou a garrafa e as taças na pia e nos serviu. Ele me entregou a minha taça e enquanto eu saboreava aquela bebida doce e borbulhante que fazia cosquinha em minha boca. Ele tirou seu hobby e entrou na banheira.

Raíd saboreou seu champanhe enquanto me olhava do outro lado da banheira.

_ Deu tudo certo lá fora? _ Perguntei, tomando coragem e quebrando o silêncio. Raíd sorriu de lado e terminou o champanhe, colocando a taça de lado.

_ Sim, todos já foram curtir a festa. Espero não ter machucado você. _ Ele foi se aproximando aos poucos, fazendo meu coração dar pulos em meu peito.

_ Eu era virgem, não posso dizer que não me machucou. _ Disse de uma só vez, acho que o champanhe estava me dando coragem.

_ Me desculpe, não costumo machucar minhas amantes, mas todas elas tem pelo menos algum nível de experiência. _Ele disse, dando de ombros. Mas a única coisa que a minha mente absorveu foi " minhas amantes", será que ele teria tantas assim ?

Raíd se aproximou ainda mais, e levou sua mão ao meu rosto em uma leve carícia. Ele tirou a taça da minha mão e me segurou pela cintura, puxando-me até ele, acabando com a pequena distancia que existia entre a gente.

_ Então Shakila, agora somos marido e mulher, preciso conhecer um pouco mais sobre você._ Raíd começou a distribuir beijos por meu pescoço e queixo. Joguei a cabeça para trás lhe dando abertura.

_ Não a muito o que falar de mim. _ Minha pele se arrepiou quando ele mordeu levemente a minha orelha.

_ Porque aceitou se casar comigo? _ Ele perguntou enquanto sua mão foi subindo do meu quadril até os meus seios. Senti minha intimidade se contrair de ansiedade de te-lo dentro de mim novamente. Provocando-me aquelas ondas deliciosas de prazer.

_ Maktub, estava escrito. _ Raíd interrompeu as suas carícias e me olhou. Seu olhar era tão intenso que deixou-me envergonhada, não por estar completamente nua em sua frente e sim porque ele parecia ver a minha alma. Meu coração bateu tão forte em meu peito que estava doendo sob minha pele. Quando estava prestes a beija-lo e selar aquela conexão que estava se formando, Raíd desviou o olhar e continuou com as suas carícias, agora desceu suas mãos ao meu ponto sensível, deixando louca desejo. Gemi, mas fui calada quando seu lábios selaram os meus em um beijo.

Raíd me segurou no lugar e enquanto beijava-me com ardor, senti seu membro duro apontando na minha entrada. Ele entrou em mim, dessa vez devagar, eu ainda estava dolorida, mas eu deseja sentir tudo aquilo novamente. Então me entreguei a Raíd, me entreguei ao prazer, me entreguei ao meu destino.