Capítulo 21

15.4K 1.7K 155
                                    

— Você é idiota, ou se faz? – nesse exato momento estava sendo aconselhado por Mixed. Sentir o cheiro da excitação da minha fêmea foi quase irresistível, eu simplesmente corri do quarto.

— Eu vou machuca-la! – ele rosnou desviando o olhar para o ring Onde os machos lutavam.

— Humanas adoram ser dominadas na cama. E eu dúvido que você seja capaz de machuca-la. Dos três você é o mais controlado... – tinha minhas dúvidas quanto a isso.

— Não quero que ela ache que tudo que eu sinto por ela é tesão. Quero cuidar dela. – ele nem parecia estar prestando atenção no que eu estava falando, só não parecia.

— Então cuide, dê a ela o que ela precisa. Sabe o que uma mulher mais quer depois de concluir esses dias? – o encarei em questionamento. – Compartilhar sexo. Eu aprendi isso com o passar do tempo.

— Então, é disso que ela precisa agora? – ele assentiu. Interessante. – Tem certeza que não vou machuca-la?

— Não. Mas sei que vai se segurar o máximo possível para que isso não aconteça. Elas são frágeis mas não tão quebráveis quanto você imagina. – aquilo deveria ser reconfortante, não foi. Me deixou com mais medo de me aproximar.

— Não sei se consigo me segurar o suficiente, ela é tão... – ele riu, provavelmente imaginando o que eu iria falar.

— Minúscula? É, a Nyssa também. E no início eu tive medo, mas me arrependi de não tê-la marcado quando tive a chance. É melhor fazer isso logo do que esperar o cio dela, vai ser muito mais difícil se controlar. – depois dessa rápida explicação ele se retirou.

Eu queria muito estar dentro da minha pequena fêmea no momento, mas me sentia tão insensível por fazer isso agora. Tão rápido e tão... Suspirei. Eu precisava voltar para a sua casa, não podia deixar ela sozinha muito tempo. A passos largos eu voltei, a casa estava silenciosa talvez ela esteja dormindo. Retirei a jaqueta por causa do calor e decidi que tomaria outro banho, precisava esfriar o corpo. Quando abri a porta do quarto ela não estava na cama, meu coração acelerou, de repente ouvi um barulho vindo do banheiro.

Eram como gemidos roucos, respiração ofegante, o cheiro da sua excitação tomando o ambiente, o que estava acontecendo? Movido pela curiosidade eu entrei no banheiro, Rory estava sentada na banheira com água pela metade, uma de suas mãos estava sobre seu seio direito e a outra entre suas pernas. Ela estava se tocando. A visão não era nada que eu já tivesse contemplado antes, ao me ver ela parou assustada.

— Gross... Eu... – rosnei para ela, vê-la daquele jeito me deixou duro. Eu queria mais.

— Continue. – ordenei. Ela tremeu, fechou os olhos e continuou massageando seus seios e inserindo seus dedos na intimidade molhada, os gemidos que saiam dos seus lábios davam choques fortes no meu corpo como um comando.

— Gross...!– e ela gozou, gritando o meu nome em meio aos gemidos. Essa foi a melhor visão que eu já tive na vida.

Sem esperar decidi ouvir as palavras de Mixed, era disso que ela estava precisando agora. Retirei a blusa e afastei a calça e a cueca de uma vez, os olhos de Rory pairaram sobre Meu membro duro e curvado para ela, apenas para ela. Sentei na banheira e puxei seu pequeno corpo sobre o meu, mantive nossos olhares em choque contra o outro, não queria deixar de admirar aquela imensidão tempestuosa. O melhor jeito de não machuca-la era deixando que ela ficasse sobre mim, o que me custou uma grande parcela de auto controle, ela tinha que estar em primeiro lugar, seu prazer. Percorri os centímetros do seu corpo curvilíneo com a ponta dos dedos, era macio, exalava aquele cheiro doce inconfundível. Me deparei com suas mãos macias e delicadas sobre minha pele, dedilhando as tatuagens e fazendo um leve carinho. Ronronei com seu toque, nunca imaginei que um dia seria tocado dessa maneira, com carinho, cuidado.

Ergui um pouco o seu corpo e devagar encaixei meu membro em sua entrada apertada e quente, ela gemeu fechando os olhos enquanto deslizava por toda a extensão dele. Foi uma sensação incrível, e eu quero tê-la todos os dias da minha vida. Rory apoiou suas mãos em meu ombro e encostou a testa ali, eu sabia que estava sentindo dor, era notório que não estava acostumada. Comecei a beijar seu ombro, lamber sua pele de leite, mordiscar e arranhar um pouco com minhas presas, o sabor dela era o paraíso. Ergui seu rosto e tomei seus lábios delicados em um beijo duro, sedento, eu precisava dela e percebia que ela também precisava de mim. Suas mãos arranharam meus ombros quando estoquei profundo, um gemidos abafado pelos nossos lábios foi ouvido, um calor preencheu meu peito e eu não sabia mais como me controlar. Minhas mãos apertaram firmemente sua cintura delicada e eu comecei a movê-la para cima e para baixo, Rory jogou seus cabelos cor de rosa para o lado, os olhos fechados e a boca semiaberta demonstravam o nível de prazer que ela estava sentindo. Eu estava satisfazendo a minha fêmea, nada nesse mundo podia se igualar ao sentimento que crescia dentro de mim. Minha Rory.

Gross - Novas Espécies [L9]Onde histórias criam vida. Descubra agora