Gross me levou de volta para casa e em seguida saiu sem dizer nada, me ver sozinha depois de duas semanas ao seu lado foi um tanto perturbador. Eu gostava da sua presença... A distância fazia meu coração doer. Respirei fundo encarando a grande casa vazia, esse era o momento que eu deveria voltar para Malibu, voltar a minha antiga vida e esquecer tudo aqui. Mas não conseguiria, não tinha como esquecer Gross, esquecer as nossas noites juntos... O sexo, o carinho, a devoção. Gross estava pronto para um grande passo e eu tinha medo de toma-lo, medo de machuca-lo. As palavras de Junny circulavam minha cabeça sem parar, eu precisava tomar uma decisão rápida, sim ou não. Parecia tão simples. Subi as escadas em direção ao meu quarto e já dá porta comecei a retirar as roupas e deixar uma pequena trilha no chão, nada é mais relaxante do que água na cabeça. Encostei a testa no azulejo perfeitamente branco e as lembranças me invadiram, dessa vez não eram ruins, eram os meus momentos com Gross, e eu queria escrever uma nova história, dar um fim a coleção de lembranças perturbadoras em minha cabeça.
Desliguei o chuveiro e vesti o roupão de algodão, cacei minhas roupas e coloquei no cesto de roupas sujas. Com um secador e um pente fino eu sequei os cabelos, deixando-os alinhados e macios. Demorei ali na frente do espelho, Gross não voltou. Depois chapeei fazendo finos cachos no comprimento. Coloquei uma calcinha rosa de renda e deslizei um vestido transparente da mesma cor sobre o corpo. Eu precisava fazer uma escolha arriscada, um salto no escuro. Sempre tive minha vida anotada, mas parece que as melhores coisas acontecem por acaso, sem programação, sem aviso prévio. Só acontecem. A dor no peito por estar longe de Gross apenas esse resto de dia, me mostra que não vou conseguir viver sem ele, que nada vai ocupar o espaço que ele preencheu. Suspirei deixando os ombros caírem, em seguida os ergui novamente quando escutei um pequeno barulho de panelas no andar de baixo e um leve rosnado. Era ele.
Tomei uma coragem que eu não tinha e abri a porta, desci as escadas devagar o encontrando de costas para mim. Ele vestia uma camisa preta apertada em seus músculos, as tatuagens escapando do tecido para a vida, era incrível como ele as mantinha nítidas. Uma calça jeans de tecido leve pendia em sua cintura por falta de um cinto, os cabelos castanhos estavam levemente úmidos indicando que ele tinha saído para se trocar. Cheguei próximo a ele e foquei em suas costas, seus músculos se contraíram com meu toque e um ronronar escapou de seu peito. Seus braços pararam o que estava fazendo, ele ficou estático enquanto minha mãos o exploravam. Deslizei os dedos para baixo e levantei sua blusa apenas para dar passagem as minhas mãos para os gominhos do seu abdômen, sua respiração travou quando eu lhe toquei, fazendo um leve carinho e em seguida deslizei minhas unhas sobre o músculo firme. Gross rosnou e segurou minhas mãos com um pouco de força, não o suficiente para me machucar mas, para evitar que eu tentasse puxar. Demorou alguns minutos para que sua respiração voltasse ao normal, mas ele se virou para mim.
Seus olhos varreram meu corpo com desejo, luxúria. Seu membro empurrava a calça pedindo por libertação, eu podia ver, sua respiração estava quente, aliás tudo aqui estava quente como o inferno. Um rosnado animalesco saiu de sua garganta, aquilo foi excitante. Sua mãos deixaram as minhas para agarrar minha cintura com força, ele puxou meu corpo contra o seu e afundou o nariz em meu pescoço, ronronando e enviando vibrações por todo o meu corpo necessitado. Subi as mãos por seus bíceps e enlacei em seus cabelos extremamente macios, rocei as unhas em sua nuca e seu membro cutucou minha barriga com força.
— Rory... Não faça isso, estou tentando me controlar. Não quero machucar você. – sua voz foi como um grunhido rouco, profundo, firme.
— Eu quero você, Gross... – ele rosnou novamente, sua mãos desceram para as minhas coxas e sem nenhum esforço eu estava sentada sobre a ilha. Seus olhos laranja escuro estavam focados em mim, com fome...
— Não deveria ter dito isso... – ele arrancou sua blusa e abaixou as calças em um movimento rápido e gracioso. Seu membro largo apontou para mim mostrando o quanto ele me desejava. – Não vou conseguir me controlar, Rory...
Apenas gemi quando suas mãos espalharam minhas coxas causando arrepios. Levei um susto rápido quando ele rasgou com os dentes o vestido que me cobria. Suas mãos estraçalharam minha calcinha, Gross encarou minha intimidade como se fosse o melhor banquete que ele já tinha visto. Seus dedos traçaram uma linha dura nos lábios doloridos da minha intimidade, eu o desejava tanto que doía. De repente sua língua pressionou meu clitóris com delicadeza mandando sinais urgentes ao meu corpo, arfei. Ele me beijava e chupava duro segurando com força minhas coxas abertas, com certeza ficaria marcada pelos seus dedos mas isso pouco me importava, a sensação crescendo dentro de mim como uma dolorosa necessidade... Me libertei. Gross lambeu e sugou tudo como se estivesse saboreando um delicioso sorvete.
Meu corpo amoleceu com o orgasmo violento, fui suspendida novamente, dessa vez ele me desceu sobre o banco e seu membro me invadiu em uma lentidão alarmante. Minha cabeça inclinou para trás com a sensação maravilhosa de preenchimento, cada parte dele tocando, estimulando e judiando de cada centímetro dentro de mim. Sua respiração quente estava enterrada em meu pescoço, sua boca se mantinha em linha reta, pressionada contra a minha pele conosco e estivesse se segurando para não me machucar. As estocadas começaram fortes, profundas, foi impossível reprimir os gemidos autos quando ele me golpeava com seu membro, meu corpo necessitava dele, profundo, bruto e rápido, e foi exatamente isso que ele fez. Suas mãos apertavam as bochechas do meu traseiro com força, enquanto seu membro me empurrava, minhas unhas cravaram fortemente em seu ombro quando senti o orgasmo se formar. Ele aumentou o ritmo mudando levemente o ângulo que estocava e atingido um ponto sensível dentro de mim.
— Me marque, Gross... Por favor... – implorei, recebi um rosnado rouco como reposta. Ele diminuiu o espaço entre as estocadas e senti uma leve pressão no ombro. O orgasmo me atingiu em cheio, foi forte, bruto, dolorido, avassalador. Tudo em mim tremeu com aquela onda de êxtase.
— Minha...
Fim ♥️🥰
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Gross - Novas Espécies [L9]
FanfictionLivro 8 Zona oito. Tempestuoso e bruto, criado para matar ele nem imaginava que a liberdade que tanto almejava seria tão vazia quanto sua antiga "casa". Aos poucos viu seus irmãos sendo resgatados e aceitou ajuda-los a se adaptar na Zona Selvagem...