Capítulo 7

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P.O.V DAY

Faz uns 2 dias que não falo nem vejo a Carol depois do ocorrido com o namoradinho dela. Não sei por que mas aquilo me deixou ardendo de ciúmes. Eu hoje resolvi vir com Bruna ao shopping fazer umas comprinhas no meu horário de almoço. Caminhamos pelo shopping de mãos dada. Fomos até a praça de alimentação para comprar um lanche, ficamos na fila. 

Enquanto a gigante fila demorava para se locomover, a Bruna havia se virado pra mim e me beijado ali, naquele espaço público. E qualquer pessoa do mundo poderia aparecer ali naquele momento mas quem resolveu aparecer foi a Carol, na hora que virei para o lado eu a vi parada como quem não havia gostado e logo virou as costas não pude fazer nada mas me senti mal, confesso, porém aconteceu o mesmo comigo. 

Volto ao meu serviço dessa vez sozinha, e então faço todos os serviços que haviam para ser feitos e logo saio para ir até a veterinária da Carol, então estaciono o carro e espero ela sair do seu expediente. Ao vê-la saindo eu saio imediatamente do carro e ando até ela. 

- O que você quer? - perguntou ríspida ao me ver. 

- Eu quero conversar. - respondi

- Ah, agora você quer conversar? - debateu. - Depois de me ignorar por 2 dias e depois eu vê-la beijando alguém sendo que você mesma havia me ignorado pelo mesmo motivo. - prosseguiu. 

- Eu sei que errei, desculpas. - respondi. 

- Tudo bem eu não tenho nada haver com sua vida. - comentou.

- Aquela era a minha namorada. - comentei e sentir seu olhar de decepção. 

- Quando planejava me contar? - perguntou. 

- Eu pergunto o mesmo, quando iria me contar que namora? Depois de me beijar? ou me fazer me apaixonar por você? - debati e ela olhou surpresa. 

- Pera.. você está com ciúmes? - perguntou. 

- Não. - respondi seca. - Eu não sou nada sua. - acrescentei e logo senti ela me puxar para um abraço que não correspondi na hora mas acabei correspondendo depois. 

Depois do ocorrido seguimos para nossas casas e eu não conseguia tirar a Carol da minha cabeça e isso me agoniava porque eu nem sabia se ela sentia o mesmo. Tomo meu banho e chamo Vitão para me acompanhar até o PUB e o mesmo concorda em ir. 

Vamos até o PUB e logo me sento exatamente no mesmo lugar de sempre, Vitão ao meu lado não deixando de paquerar as garotas que simplesmente caiam aos seus pés, até que uma garota muito aleatória começa a dançar em mim e eu fico inerce mas também não me recusei. A garota dançava de um jeito sensual e eu via o quanto ela estava louca pra que eu fizesse algo. 

E de repente vejo Carol.. 

- Com licença garota, mas eu estou com ela. - disse ríspida, a garota cerrou as sombrancelhas e saiu e eu sorri com a situação. - E você se engraçando com ela né. - disse dando um tapa no meu ombro. 

- Ai! - exclamei e ri. 

- É pra doer mesmo. - retrucou. - Precisamos conversar. - respondeu me puxando e deixando Vitão e as garotas para trás. 

Caminhamos até o balcão de bebidas, em um parte isolada onde não havia muita gente e então nos sentamos, logo senti o nervosismo percorrer pelo meu corpo, pois não sabia o que vinha pela frente. 

- Então. - disse com a respiração profunda. - Você namora? - perguntou em seco. 

- Sim, e pelo visto você também. - retruquei. 

- Onde estávamos com a cabeça? - perguntou. - Sabe que isso é errado e que devemos parar por aqui certo? - disse Carol como um jato. - Estamos começando a criar algo e isso é errado, acho que devemos parar por aqui, estou certa? - debateu e suas palavras foram como um soco no meu estômago, me contive para não chorar ali. 

- Sim, acho que sim. - respondi com decepção. 

- Oi amor, quem é essa? - perguntou Bruna que surgiu do além. 

- Oi amor. - respondi dando um selinho. - Essa é a Carol, uma colega que conheci tem pouco tempo. - respondi e as duas se cumprimentaram. 

- Eu, já vou indo, meu namorado está me esperando. - mentiu a Carol se despedindo e saindo

E naquele exato instante eu senti o gosto de nunca mais vê-la e me deu frio na barriga. Bruna se sentou comigo para beber, e eu já estava bebendo sem pensar, eu não raciocinava mais, mas também fiquei beijando a Bruna o tempo inteiro e não entendo bem o por que eu estava fazendo isso. 

P.O.V CAROL

E depois que sai do PUB eu voltei correndo para casa e logo encontrei Felipe, mas a quem estou tentando enganar? Eu não queria chegar e ver ele, eu queria a Day, meu coração súplica pela de Day. Isso só pode ser coisa da minha cabeça, eu sei disso. Felipe abre um largo sorriso e me beija com toda a vontade do mundo e tudo o que Felipe quer é apenas sexo, tudo para Felipe se resume apenas  nisso. 

- Você é gostosa amor. - disse Felipe e aquilo me soou estranho e repugnante mas fingi gostar. Perdi as contas de quantas vezes já fingi algo para ele. 

Felipe me levou até a cama e transou comigo por longos minutos, e como sempre meus pensamentos rodeavam apenas na Day, e me intrigava saber que ela estaria beijando aquela namoradinha dela e fazendo sabe lá mais o que. 

Felipe então se cansou e logo apagou, me virei para o lado e comecei a chorar, pensando se realmente fiz a coisa certa, mas acho que fiz, tenho que amar o Felipe que sempre foi bom pra mim o tempo inteiro, mas ao ouvir o tom de voz de decepção da Day eu desabo a chorar e tomo o cuidado para Felipe não acordar.



Sempre foi você (Dayrol)Onde histórias criam vida. Descubra agora