Capítulo 25

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P.O.V CAROL

Acordo e está um dia nublado, olho para o lado e Day não está me bate um aperto no peito, respiro fundo e então me levanto, arrumo minhas coisas e então tomo o café. S

Sinto que algo de muito ruim está para acontecer, o meu coração pulsa devagar, mas ignoro, então começo a limpar a casa, vejo as coisas de Day misturada com as minhas e me bate a saudade, eu não sei se falo com ela agora, ou não, então meu telefone toca. É o Vitão. O que ele quer comigo? 

" - Alô?! - falei. 

- Oi Carol, desculpa te atrapalhar, mas acho que você iria querer saber disso, o pai da Day, está passando mal, está entre a vida e a morte, a Day acabou de sair daqui pra ir pra lá. - disse ele. 

- Obrigada Vitão, estou correndo para ir até lá. - falei desligando o telefone. "

Chamo um uber o mais rápido possível, e então sigo em direção ao hospital em que o pai da Day está hospedado, entrego o dinheiro para o motorista e nem penso no troco, apenas percorro as alas do prédio até ir ao quarto do Seu Dário. 

Há muitos repórteres em volta, a Day está encolhida no sofá, então me sento próxima à ela, seguro a sua mão a mesma me olha confusa, triste, com os olhos cheios d'água. Uma repórter se aproxima. 

- Boa Tarde Srta. Limns aqui é do Plantão City NEWS, poderia nos informar sobre o quadro de saúde do Sr. Dário Limns e o quanto isto abala você? - perguntou a repórter e Day se recolheu mais ainda no sofá. 

- Será que vocês não tem um mínimo de empatia, de senso não? Não está vendo no quanto isso a incomoda, a deixa pra baixo. - falei e na mesma hora os seguranças removeu todos os repórteres. 

Algumas horas depois... 

 O quadro do seu Dário Limns piora, Day em prantos no meu colo, a sala está fechada, os médicos estão tentando fazer de tudo. 

- O Sr. Limns deseja ver as duas. - disse o médico. 

Day prontamente se levanta e eu a acompanho, entramos na sala do seu pai e nos sentamos lado a lado na frente do seu leito. O mesmo se esforça para tentar dizer algo. 

- Day. Minha filha, sinto que de hoje eu não passo, o tumor já tomou meu organismo inteiro. - disse ele. 

- Não pai, não diga isso. - pediu a Day e eu coloquei a minha mão sobre a sua coxa acariciando. 

- Me escute. Você tem potencial para crescer Day, sinto orgulho de você, mesmo com toda as suas doideiras. - disse ele rindo fraco. - Faça aquilo que te faça bem, te faça feliz, saiba que você pode ir longe, saiba que tem alguém que te ama muito e que está do seu lado agora, não perca isso nunca, não deixe que eu abale sua vida emocionalmente, saiba que vou sempre amar e proteger você e que tudo o que eu mais quero é você feliz. - disse com dificuldades.

- Pai.. - tentou a Day.

- Carol? - perguntou ele.

- Oi Sr. Dário. - falei.

- Desde que eu te vi cruzando por aquela porta eu sabia que você iria fazer de tudo pela minha filha mas me prometa que vai cuidar dela e que não vai deixa-la sozinha. - disse ele. 

- Sr. Dário eu amo a sua filha e jamais a deixaria sozinha, prometo cuidá-la. - falei. 

- Obrigada, vocês foram feitas uma para a outra e qualquer um vê isso. E Day papai ama você. - disse ainda mais fraco e então ele fechou os olhos.. 

- PAPAAAAAAIII! - gritou Day tentado acordá-lo mas foi em vão. - NÃO PAI, NÃO ME DEIXE. - gritou a Day em prantos. Então a abracei e a mesma começou a chorar nos meus braços. 



Sempre foi você (Dayrol)Onde histórias criam vida. Descubra agora