Capítulo 14

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P.O.V DAY

Depois de ontem que eu e a Carol fizemos visita à Elana, nós duas seguimos para casa, Carol voltou à trabalhar hoje, e hoje é meu dia de folga, irei buscar Carol na hora do almoço para almoçar juntas.

Enquanto isso, corro para buscar meu telefone, e logo passo mensagem para Elana, já que consegui seu número ontem na cozinha dela, Elana prontamente me responde.

- Oi Day. - escreveu ela.

- Então, eu estou pensando em pedir a Carol em namoro, e pra isso preciso da sua ajuda. - escrevi.

- Ahhhh muito bom, é isso aí, bom podemos ir juntas na rua comprar as coisas enquanto entro em contato com os amigos dela. - escreveu.

- Muito bem, tem que ser rápido porque vou almoçar com ela. - escrevi.

- Tudo bem, pode me encontrar agora se quiser, no shopping. - escreveu.

- Ok, estou vazando. - escrevi.

E fui de encontro com Elana, chegando ao shopping, corremos em direção a relojoaria, e me deparei com centenas de alianças, nunca havia me importado com isso, com a Bruna foi o mais barato e não liguei, mas com a Carol sinto ser diferente, não que importe ser o mais caro ou não porque o que importa é o que sentimos uma pela outra mas quero o melhor pra Carol. Escolhi uma aliança prata com detalhes porém o que diferenciava a minha da dela é que a dela tinha uma pedrinha linda no centro, e cada uma carregava o nome da outra na aliança juntamente com a data em que nos conhecemos.

Elana me levou até a Floricultura e compramos as pétalas, mais um girassol já que Carol amava girassóis, fomos até o Studio para revelarmos fotos minhas e da Carol, fui até o restaurante para pedir para entregar nosso prato favorito lá em casa, para assim que todos forem curtimos um jantar, terminamos e logo corri para almoçar com Carol.

Chegando até a veterinária Carol logo caminhou até meu carro e entrou.

- Você demorou. - disse Carol. - Estou mortar de fome. - acrescentou.

- Fui pagar umas contas. - menti.

Fomos até o restaurante e logo almoçamos, terminamos o almoço, pedi para Carol dormir lá em casa hoje e logo fui pra casa para juntamente com Elana arrumar tudo.

Organizamos tudo, deixamos a mesa arrumada com as velas também para quando todos forem, jantar apenas eu e Carol. As pétalas estavam espalhadas pelo chão da minha casa, e faziam um caminho até o meu quarto, no meu quarto havia fotos nossas coladas pela parede e cheio de corações em volta.

Perto das 19h, foram chegando as pessoas, chegou Vitão e como sempre mais uma garota, o Luccas com sua namorada e a Odara com seu namorado.

- Estou nervosa. - comentei.

- É o nervoso de estar indo pra uma etapa que só deus. - desabafou Luccas provocando sua namorada.

- É porque eu amo a Carol mesmo. - respondi.

- Cara conheço Carol e você o maior tempão, como nunca se esbarraram gente? - disse Lucas e refleti.

- Ela tá vindo. - disse Elana e eu comecei a suar, ficar nervosa, quase fugi.

Cada segundo passou muito lento, Carol já tinha a chave da minha casa ou melhor, do meu apartamento. Meu coração palpitava inúmeras vezes e devagar, pausadamente. E então ouvi o barulho do trinco e logo a porta se abriu.

- Eu não acredito nisso. - disse Carol da sala e eu ouvi, em seguida a porta foi fechada.

Ouvi seus passos e cada barulho da respiração da Carol, me arrepiei e fiquei mais nervosa que o normal, entao Carol chegou ao quarto.

- Eu realmente não acredito nisso. - disse ela dessa vez rindo e olhando pra cada um que estava no quarto.

Ela veio até a minha direção e então...

- Hoje estou aqui na frente de amigos nossos, na sua frente, realizando isso pela primeira vez, pra dizer que o melhor presente que o universo pode me dar foi você, foi quando esbarrei com você no PUB, e meus olhares eram seus, os meus sorrisos, que foi quando ouvi sua voz ao cantar, ao falar comigo que percebi que não queria ninguém além de você, e que é você que eu desejo todos os dias, é você que me faz ser melhor todos os dias, por isso estou aqui. - digo mostrando a caixinha. - Pra perguntar se você quer namorar comigo? - perguntei e vi uma lágrima escorrer pelo meu rosto e pelo da Carol.

- Sim, eu quero. - respondeu entusiasmada e nos beijamos.

Depois, todos nos abraçaram e desejaram felicidades à nós, e logo seguiram para suas casas, prestes a fechar a porta chegou o jantar, paguei o motoboy e carreguei o jantar até à mesa, apaguei as luzes e deixei apenas as velas acessas, servi o jantar e logo Carol se sentou e eu também.

- Uau nosso prato favorito. - disse ela.

- Sim, Strogonoff de Frango. - respondi.

- Que jantar lindo amor. - disse Carol.

- É tão lindo você me chamando assim. - falei.

- Toda romântica você e olha que você não é assim. - riu. - eu amo você.

- Eu amo você Carol. - respondi.

E foi tão perfeito, o jantar, as velas, a bebida e a companhia perfeita. Não poderia existir melhor. Estar jantando de um jeito romântico assim, foge de todos os meus "princípios" mas quebraria todos pela Carol, estar jantando aqui com ela só me faz perceber o quanto a quero mais e mais.

Sempre foi você (Dayrol)Onde histórias criam vida. Descubra agora