P.O.V CAROL
Queria nunca ter saído de perto da Day, queria nunca ter voltado para casa, mas algo me prende ao Felipe, acho que ainda o amo, eu não sei, meus sentimentos estão confusos. Eu sei o quanto o meu beijo com a Day foi errado, mas não consigo tirá-lo da cabeça, o jeito que a Day colocava mecha do meu cabelo atrás da minha orelha, o seu cheiro, o gosto do seu beijo.
Entro em casa, abro a porta devagar, sem vontade de entrar, está tudo muito escuro, parecia sombria a minha própria casa que antes havia luz, havia harmonia, mas tudo isso acabou. Entro como um cão com medo, assustado.
- Posso saber aonde a senhorita estava? - perguntou Felipe porém eu não o enxergava.
- Eu.. eu estava lanchando na lanchonete. - menti.
- Estava lanchando ou estava se engraçando com outro homem por aí? - questinou.
- Felipe eu não estava com homem algum. - respondi.
- Você é mentirosa, você é uma piranha, isso tudo é culpa sua. - disse ele.
- Vo.. você me machucou. - respondi embolado.
- Eu não te machuquei Carol, eu te amo Carol, tudo aquilo foi culpa sua. - disse ele calmo e isso me assustava.
- Eu não fiz nada... - respondi capisbaixa.
- A culpa é sua, você é imprestável Carol, você não serve pra nada. - disse ele
- Eu não fiz nada. - falei e comecei a chorar, nessa hora senti a raiva de Felipe subir, ele odiava quando eu chorava, ou que eu me encolhesse de medo.
Em questão de segundos senti algo ser colidido no meu corpo, e foi um tapa, depois puxou meu cabelo e me fez sentar no chão, então apertou meu braço com tanta força que exclamei de dor.
- Ai! - exclamei.
- Isso é culpa sua Carol. - disse ele.
Então ele levantou a mão e dirigiu um soco em meu rosto, atingindo próximo ao olho, agora meu rosto sangrava e sangrava muito, depois de me abaixar ele começou a me chutar, e ali eu achei que fosse morrer, ele me chutava cada vez mais e sentia que uma hora minhas costelas iriam se quebrar por inteira e aquilo doía muito, estava prestes a desmaiar de dor. Só então ouvi o barulho da porta sendo arrombada. Vi uma pessoa familiar partir para cima de Felipe, o agredindo com socos até que o mesmo desmaiou. Então vi uma terceira pessoa que provavelmente a acompanhava discando algo no telefone e então desmaiei...
Acordo e não enxergo nada, a claridade que invade meus olhos me cega, forço os olhos para tentar enxergar e tudo o que eu vejo é apenas o braço tatuado da Day segurando a minha mão enquanto sua cabeça estava apoiada na cama, acho que dormiu, sorrio ao ver a cena e logo apago de volta...
Começo a ter alucinações, começo a ver Felipe na minha frente e isso me assusta então eu grito.
- NÃO. - gritei acordando, olho pro lado e vejo que a Day não está e isso me deixa triste e com medo então choro, ouço passos.
- Carol? O que foi? - disse Bruno meu irmão.
- Só foi um sonho. - respondi. - Viu a Day? - acrescentei e logo o vi com uma dúvida de quem era. - Uma moça alta de cabelos pretos e tatuada. - descrevi.
- Ah sei, ela me disse que iria em casa tomar um banho e logo voltaria e me pediu para que ficasse aqui. - respondeu. - Ela ficou com você aqui desde que chegou, e faz uns 2 dias. - acrescentou.
- Não acredito, ela dormiu aqui durante esses dias? - perguntei incrédula.
- Sim, aliás quem é ela? - perguntou.
- Uma amiga. - respondi. - Aliás você não contou para a mamãe não né? - perguntei aflita.
- Não, relaxe. - respondeu.
Depois de longos minutos, que pareciam uma eternidade e eu apenas queria ver a Day, escuto passos, até que a porta range demonstrando que tem alguém entrando, meus olhos brilham e quando vejo.
- Ah você acordou. - disse aliviada. - Ah, oi.. - disse pausado.
- Bruno. - acrescentou o Bruno.
- Prazer, Day. - disse ela toda cordial.
- Vou deixá-la à sós enquanto isso vou em casa tomar um banho.
- Ok meu anjo. - respondi e ele me deu um beijo na testa e assentiu para Day.
Day caminhou devagarzinho até a beira da minha cama e se sentou com todo o cuidado para não me deixar desconfortável e nem me machucar.
- Senti tanto medo Day. - disse deixando uma lágrima cair.
- Não chore, estou aqui agora. - disse e no mesmo instante me senti segura.
- Promete não me deixar sozinha? - perguntei da maneira mais idiota mostrando a minha fragilidade.
- Prometo meu anjo. - ela disse e eu sorri sentindo meus músculos doerem ainda. - E o que aconteceu com Felipe? - perguntei.
- Fugiu antes da polícia chegar. - respondeu.
- COMO ASSIM ELE FUGIU DAY? - vociferei.
- Calma Carol. - disse ela assustada.
- FELIPE ESTÁ SOLTO. - gritei e vi a Day se encolher.
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Sempre foi você (Dayrol)
FanfictionDay, sempre muito festeira resolve um dia visitar um show, e o que ela menos esperava era se apaixonar pela protagonista daquele show, mas é uma paixão errada, Day está em um compromisso, mas insiste em visitar os shows da ruiva que encantou seu cor...