Capítulo 19

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P.O.V DAY

- Pai preciso de alguns seguranças seus. - respondi como um jato.

- Calma, me explica o por que. - disse ele.

- Pai é urgente, Carol está correndo risco com o Felipe, não posso perder tempo. - vociferei. 

- Ok mocinha, tenha cuidado. - disse ele. 

- Geoffrey! - Chamei. 

- Me chamou Senhora? - perguntou. 

- Sem formalidades Geoffrey, pode me chamar de Day mesmo. - respondi

- Me perdoe. - disse ele. 

- Preciso que você é mais alguns seguranças me acompanhe, é um ato de risco, mas vai ser o seguinte. - respirei fundo. - Eu vou entrar na casa da Carol, um homem chamado Felipe, alto de cabelos negros deve estar lá mantendo-a presa e a machucando, enquanto eu entrarei quero que vocês acionem a polícia, é lógico que ele vai me agredir, mas deixe que eu resolvo isso, quero que vocês me acompanhem apenas para garantir que eu não morra e que ele não saia vivo sem antes ser preso. - continuei. 

- Entendi, chamarei os outros seguranças. - disse Geoffrey. 

- Ok, vou esperar vocês no carro. - respondi. - Rápido! - continuei.

Entrei no carro, permaneci no carona, ao meu lado estava Geoffrey e atrás mais dois seguranças. Caminhamos até o endereço que ordenei. Chegando lá as cortinas da casa pequena que Carol morava estavam fechadas, senti um aperto no peito e um frio no estômago, a porta estava encostada, abri e entrei. A casa estava completamente diferente do que outrora eu havia conhecedo, não percorria um feixe de luz sequer, habitava apenas a escuridão. 

Caminhei lentamente até o quarto da Carol, quando a vi a mesma sentada lendo um livro, até que ela se deu conta da minha presença. 

- Carol! - Exclamei me abaixando e olhando o quanto estava machucada e a mesma abaixou o rosto. 

- Day, por favor é melhor você ir. - sussurou. 

- Mas por que? O que está acontecendo? - perguntei e a mesma calou a minha boca e me enfiou em seu ármario ao ouvir passos. 

- Que barulho é esse? - questionou Felipe. 

- Nenhum. - mentiu a Carol.

- Eu ouvi um barulho Carol, não mente pra mim! - disse Felipe a segurando pelos braços. 

- Não tem ninguém aqui. - repetiu a Carol e logo Felipe levantou a mão para bater na Carol.

- NÃO! - exclamei!

- Ah eu sabia que tinha algúem aqui. - disse o Felipe não muito surpreso. - Olha se não é a sua ex-namoradinha Carol, que fofa, veio correndo salvar a donzela dela. - riu ele vindo até minha direção e apertando meus pescoço. - patético. - acrescentou. 

- Felipe para por favor, deixe-a ir. - suplicou Carol. 

- Vamos ver se você realmente sabe fazer algo que preste. Já que quer tanto salvar sua "donzela", que os jogos comecem Daiane Limns. - riu ele. - Agora nem todo o seu dinheiro poderá salvá-la. - riu mais ainda.

Felipe me segurou pela gola da minha camisa e na visão mesmo da Carol ele tirou uma faca e enfiou na minha coxa. 

- Ai. - Exclamei! 

- Felipe para com isso. - disse a Carol imóvel e logo ele me deixou no corredor. 

- Vamos ver se você vai conseguir fazer algo. - riu. - Se chegar a tempo pode conseguir salvar a Carol, enquanto isso vou me divertir um pouco com ela. - sorriu e entrou no quarto. 

Droga, essa faca na minha coxa está doendo demais, estou colocando muito sangue pra fora.

- Não Felipe não faz isso! - gritou a Carol.

- Acabei de amarrá-la. - disse ele, passou alguns segundos. - Estou passando a mão pelo corpo dela, que aliás é muito gostoso. - riu ele. 

Removi meu casaco, coloquei em volta da faca e a puxei, logo exclamei de dor, amarrei o casaco na perna pra segurar o sangramento. Estirada no chão, tentei me arrastar, pedindo forças à qualquer força suprema. Me arrastando pelo chão consigo chegar até o quarto. 

- O que é isso? - riu Felipe. - Está morrendo Day? - riu novamente, na minha frente começou a apertar os seios da Carol e a mesma mostrava em sua expressão o desgosto. 

Criando forças me levantei e caminhei lentamente até Felipe dando um soco que acertou seu rosto em cheio fazendo-o cair no chão, cai por cima dele, ele rolou me deixando por baixo e me enchendo de socos, removi a faca do meu bolso e enfiei no seu estômago. 

- Filha da puta, desgraçada. - exclamou ele gemendo de dor. 

- Seu filho da puta, nunca mais ouse encostar na Carol. - falei chutando sua costela direita. 

- Vá pro inferno! - disse ele. 

- Quem vai é você. - respondi. 

Me levantei e caminhei até a Carol desamarrando ela e a abraçando. Quando então sou puxada pra trás por Felipe, bato a cabeça na beirada da cama, então a visão oscila ficando um pouco turva, Felipe sobe em cima de mim mas é removido de cima de mim pelos seguranças que começaram a bater em Felipe piorando seu estado, em seguida o quarto foi tomado por policiais. 

Caminhei até Carol a mesma corria até a minha direção, as pernas fraquejaram, meus braços amoleceram, minha visão ficava escura, então apaguei..


Sempre foi você (Dayrol)Onde histórias criam vida. Descubra agora