Capítulo 15

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P.O.V CAROL

Ontem simplesmente um dia inesquecível pra mim, nunca pensei que alguém pudesse fazer o que a Day fez por mim ontem, eu amo de um modo tão intenso, nunca pensei que pudesse sentir isso logo pela Day.

Olho para o lado e vejo Day dormir tranquilamente no meu braço, seu corpo envolvido pelo lençol, sorrio ao ver a cena e logo vejo Keana deitada no canto do quarto dormindo, seus pelos já estavam bem grandinhos, e seu porte já havia aumentado. 

- Mô.. - sussurei fazendo Day acordar. 

- Oii, que horas são? - perguntou Day com voz de sono. 

- São 08:00, ainda está cedo, eu só estou te acordando pra dizer que tenho que ir pra casa, lembrei que minha mãe ia lá. - falei. - E tenho que conversar com ela sobre nós também. - acrescentei e Day assentiu sorrindo fraco. 

- Ah não faz isso amor, eu volto logo, prometo. - comentei e a mesma voltou a dormir. 

Peguei minhas coisas e coloquei dentro da mochila, acariciei Keana, e desci para a sala, peguei meus sapatos e os coloquei e então segui para casa.

Chegando em casa logo despojei as coisas e as arrumei, faxinei a casa e só então peguei o telefone. 

"- Eu amo você minha ruivinha. - escreveu Day."

"- Filha hoje não vou poder ir ai. - escreveu minha Mãe."

Mas que legal, não fiquei com minha namorada hoje por causa da minha mãe pra no final das contas ela não vir. Mas, tudo bem continuarei arrumando a casa. 

Alguns minutos depois... 

Estou limpando o chão da cozinha e então escuto a porta bater.

- TOC TOC. - alguém bate na porta forte. 

- Meu deus pra que tanta violência, já vai. - gritei. 

Atravessei a sala, destranquei a porta, e quando abro a porta, me assusto com quem eu vejo, meu mundo parou, naquele exato momento parecia que o mundo tinha pausado pra mim, como se eu estivesse morrido naquele instante. 

- Achou que eu não iria voltar? - riu o Felipe. 

- o.. o.. o.. que você faz aqui? - tentei. 

- Ora Carol, está com medinho? como você é ingênua, acha mesmo que eu iria ser preso? - riu debochado. - Sabe o que eu acho engraçado, é que você não perdeu tempo pra se engraçar com outro, ou melhor com outra. - acrescentou. - Achou mesmo que eu não ia descobrir? Eu estava seguindo você esse tempo todo, aliás você ficou ainda mais gostosa. - terminou. 

- Felipe por favor, para. - supliquei. 

- Você vai vir comigo. - respondeu me puxando pelo cabelo e levando até o quarto. - Lembra das nossas transas aqui? Eu metia tão gostoso em você e você gemia lembra? - perguntou.

- Eu apenas fingia. - respondi. 

- Você o que? - perguntou. - Sua piranha mentirosa. - disse Felipe e logo me deu um soco acertando em cheio meu rosto. - Agora você vai fazer o que eu mandar e se você não fizer terá consequências. - disse ele novamente. 

- O que você quer? - perguntei. 

- Quero que você termine com a sua namoradinha. - disse ele. 

- O que? Eu não posso fazer isso com ela Felipe. - respondi. 

- Faz ou ela irá pagar. - disse ele. 

- Não, não faça nada com ela. - supliquei. - Eu vou ligar. - acrescentei.

Respirei fundo, peguei meu telefone, minhas mãos suavam e tremiam, meu coração apertava, senti vontade de chorar, disquei o número da Day e então começou a chamar...

- Alô? - falei. 

- Oi meu amor, o que houve? você sumiu. - disse a Day com a voz cheia de felicidade. 

- Eu preciso falar com você muito sério. - falei com a voz séria. 

- Diga amor. - respondeu. 

- Eu quero terminar com você. - falei. 

- O que? Mas por que Carol? - perguntou sem entender a situação. 

- Eu não quero mais ficar com você, me deixe sozinha. - respondi e logo desliguei o telefone e senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto. 

- Awn, tá triste por que terminou com a sua putinha? - perguntou Felipe flexionando os joelhos e me olhando no chão. - Vem aqui, agora vai fazer o que eu mandar. - disse ele me puxando pra sentar na cama. 

- Quero que você me chupe Carol. - disse ele abaixando as calças. 

- Não Felipe. - debati. 

- Eu estou mandando nessa porra Carol. - falou ele alto e ríspido e comecei a fazer o que ele havia mandado. 

- Ahhh, isso Carol. - gemeu ele me olhando e aquilo embrulhava meu estômago, ele me deitou, e arrancou minhas roupas e tudo começou a se repetir. 

- Felipe não. - tentei mas o mesmo agora calava a minha boca.

- Isso é culpa sua Carol, isso é para você aprender que quem manda sou eu, e que agora vou te fazer virar mulher e gostar de pau. - disse ele e logo me abriu como se eu fosse seu brinquedo, eu apenas estava inerce enquanto ele entrava e saia de mim. 

Alguns minutos depois...

Felipe agora me bate, sinto meus ossos quebrarem, minha pele inchar, as marcas invadirem meu corpo e então apago..



Sempre foi você (Dayrol)Onde histórias criam vida. Descubra agora