Capítulo 1:Uma recepção calorosa

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(...) Obrigado por voar com New Zeland Air! Tenham uma ótima estadia em Washington D.C, tempo local...- disse o capitão com sua habitual fala e foi com esta que eu fechei meu notebook. Eu terminaria o final o relatório da missão em Niue na central da ADDT, coloquei tudo o que havia levado na mochila e me preparei para sair do avião.

Depois da maioria dos passageiros terem se dirigido a saída, eu levantei e senti dores nas articulações, havia sido um longo voo.

Saí do portão de embarque à procura de comida, minha barriga clamava por uma refeição, mesmo sendo 7 da manhã uma franquia da Subway, McDonnalds ou qualquer outra serviriam, avistei uma Burguer King e fui atrás com um sorriso no rosto e água na boca, um hambúrguer cairia muito bem.

Quando eu estava a alguns metros da loja, ouvi um barulho vindo da esquerda em minha direção e olhei o que vi foi um sujeito magrelo de uns 29 anos correndo histericamente de seis agentes da JPACS. Eu sabia quem era aquele homem, era Don Myllo, um falsificador de moedas muito nerd, um sujeito não muito perigoso mas muito inteligente. O objetivo da minha última missão era o capturar, e eu havia conseguido isto, o que para minha surpresa não havia sido muito difícil, geralmente Don Millo era um carinha bem chatinho de prender, mas daquela vez havia sido fácil, porém parecia que ele havia mudado de opinião quanto a sua liberdade, que neste caso mesmo não sendo merecida ele queria conseguir.

Dei alguns passos para trás para não me verem, se Don me visse ele iria dar um jeito de correr em outra direção, quando eles estavam a poucos metros me preparei, e quando ele passou no lugar que eu a pouco estava dei um soco com força nele, Millo caiu no chão na hora e os policiais pararam surpresos.

- E ela ataca novamente meus caros amigos- disse Jhony com um sorriso no rosto, o chefe da operação. Eu o conhecia, fora ele que estava transportando meu querido amiguinho que se encontrava no chão inconsciente agora- Obrigado Susana, fez um grande favor.

- Eu diria que foi um trabalho em equipe Jhony. Mas o que fez ele se agitar tanto? Em Niue ele parecia que havia aceitado sua prisão.

- Talvez o medo de ficar na cadeia, o tenha deixado cair em si, porém também achei um tanto estranho estava bastante quieto, estávamos em uma sala aqui no aeroporto já preparada para esse tipo de situação, até que de um momento para o outro inquietação e desespero o tomaram conta, depois de uns minutos conseguiu se soltar e fugir... vai saber.

- Tem razão Jhony, obrigada novamente.

E assim fui embora do aeroporto com Don Myllo na minha cabeça, sai e inspirei o ar de D.C, minha amada cidade fedorenta.

Eu peguei um taxi e fui em direção do meu apartamento, após algumas ruas, bastante trânsito e sinais chegamos na minha casa, lar doce lar, paguei o motorista e entrei em casa.

Nossa casa não era nada de mais, dois andares simples mas cheio de amor como dizia meu pai, espaço não significava muita coisa às vezes, e além do mais na maioria do tempo nós não estávamos em casa.

Entrei pela porta da frente e ouvi o barulho de um animal vindo em minha direção, sorri ao ver meu cachorro correndo pela entrada

- Ei Aquiles calma aí garoto, eu sei, eu sei que faz tempo que você não me vê- eu falei quando Aquiles, meu Pastor belga todo negro, pulava em mim atrás de carinho e ao mesmo tempo me babava toda - ... eu também estava com saudades de você, okay você me pegou - ajoelhei e afaguei seu pescoço peludo.

Depois que conseguir fazer com Aquiles entendesse que eu não iria a lugar nenhum, consegui entrar de verdade na minha casa, passei pela antessala que se abriu e deu lugar às salas de estar e jantar além da cozinha com uma ilha grande em conceito aberto. Deixei minha mochila no sofá e fui procurar algo para comer na geladeira, com toda a agitação no aeroporto, eu não havia conseguido comer nada.

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