Capítulo 10: Cuidado com o que pega.

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  O trajeto que eu estava seguindo era um corredor escuro, malmente iluminado por luzes de emergência. Quando eu havia passado a porta da sala de computadores, se encontravam em minha frente inúmeros corredores, cada um com uma marca de tinta, existia uma dourada, e era neste que eu estava.

Corri e dobrei alguns corredores, seguindo sempre em frente. A luz antes escassa era mais intensa agora, dobrei mais um corredor e uma sala surgiu no fim deste. Desacelerei o passo e fui em direção à sala. No momento em que passei o portal, Ava e Adam surgiram também, pelo que identifiquei depois ser o mesmo tipo de corredor que o meu.

— Oi — falei.

— Oi — respondeu Ava.

— Oi — imitou meu amigo. — O que vai vir agora?

— Acho que vamos ter que descobrir — redarguiu Ava, apontando para uma porta no fim da sala.

A porta era preta, o que me fez deduzir que quem organizou o evento realmente gosta dessa cor, a qual se destaca no meio da sala branquíssima que estávamos. O espaço era clareado pela iluminação do teto do 3° andar do subsolo, já que onde nos encontrávamos não existia propriamente um teto e sim grandes paredes que não chegavam ao verdadeiro teto do andar. A sala não guardava nada, e parecia existir apenas para anteceder o que ia aparecer depois da porta à nossa frente.

Fomos andando em conjunto para abrir a porta. Adam esticou a mão e girou a maçaneta. Um cômodo também branco apareceu, contudo, um pouco diferente no restante ao anterior. À primeira vista, a única coisa que se via era uma sala extensa com uma arma pendurada na parede paralela e uma porta ao lado que continha um pequeno monitor desligado...

— Okay. Temos uma sala branca e vazia. Estranho... — Ava pronunciou.

Íamos dar o primeiro passo quando ouvimos um grito vindo do outro lado da parede a nossa direita.

— AHH.

— O que foi isso? — perguntei.

— Acho que devem ser os outros agentes. Tenho quase cem por cento de certeza que devem existir outras salas iguais a essa, aos nosso lados. — Adam teorizou.

— Deve ser verdade, mas por que eles teriam gritado em uma sala vazia? — uma ideia veio a minha mente. — Não andem para a frente.

— Procurem por fios de uma parede para outra. — disse Ava completando meu pensamento.

— Vocês acham que a pessoa que gritou acabou caindo em uma armadilha? — indagou Adam, já procurando os tais fios.

— É possível que sim. Não, espere. Eu tenho certeza, achei eles — disse Ava confiante.

— O quê? Não estou vendo nada — Adam retrucou.

— Venham aqui — Ava chamou, apontando para um lugar específico.

Eu e meu amigo a seguimos. Ava estava encostada na parede e continuava apontando.

— Usem o reflexo que a luz produz no fio quando o toca, ele é quase que transparente. Sigam esse ponto aqui na parede — Ava mostrou um pontinho quase que imperceptível na parede, mas a partir dele podíamos ver o fio que ela estava falando.

— Consegui ver, o que acham que acontece se tocarmos nele? — os questionei.

— Não tenho certeza, mas apostaria que um choque, talvez, tendo em vista o grito da agente ao lado.

— Possível…

— Então não temos mais uma sala vazia — Adam disse.

—  Não, mas precisamos chegar ao outro lado e logo — falei.

Foi um tanto demorado passar por fios quase invisíveis. Identificá-los, passar por eles, andar um pouquinho e parar de novo para procurar. Uma tarefa trabalhosa eu diria.

Chegamos ao final daquela sala que antes parecia tão pequena, contudo, agora tão grande.

—  Acho que mal não vai fazer — falou Ava e se aproximou para pegar a arma que estava na parede ao lado da porta.

A frase que havia aparecido na tela do computador, na última fase que havíamos passado, vinha me perseguindo o trajeto todo, martelando em minha mente sobre um possível perigo. 

‘’LEMBRE-SE DE TER CUIDADO COM O QUE PEGA.’’

‘’Com o que pega…’’ ressoou em meus pensamentos.

 — Não pegue essa arma!!!!  — gritei.

 Ava parou no mesmo momento a centímetros do armamento e olhou para trás com Adam, munidos com um significativo ar de interrogação.

 — Desculpa… É que apareceu um aviso na tela do meu computador quando conseguimos resolver o caso e acho que tem a ver com essa arma aí.

Depois de explicar-lhes minhas suspeitas sobre o revólver em questão, meus amigos concordaram que seria um risco pegar o objeto. Seguindo uma lógica simples era bem provável que o aviso se referia a ele, assim como os fios que estavam atrás de nós, pegar essa arma poderia ser uma armadilha elétrica.

Íamos abrir a porta, todavia, o monitor se iluminou e mostrou outra mensagem.

‘’PARABÉNS!!! PARECE QUE AINDA SABEM BRINCAR DE CAMPO MINADO. SIGAM PARA A PRÓXIMA FASE, ESPERO QUE LEMBREM DE COMO SE JOGA PAC-MAN TAMBÉM.’’

 — Ok. Não existem dúvidas que as mensagens são pistas e avisos sobre as próximas fases e de que os organizadores tem um humor estranho — Ava falou.

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Oi meus agente da AIDEM.

Tudo bem com vocês?

Não me matem por causa desse final, amo vocês 😂😂😂😂. 

Sobre o desafio do último capítulo, ninguém ganhou ou pelo menos ainda (hehehh). Se nos próximos capítulos acontecer algo do que vocês palpitaram, eu ainda posso dedicar o capítulo referido.

Andei sumida, não é mesmo? Perdão, aconteceram algumas coisas que me impossibilitaram de postar. 

Mas aqui estou eu e com uma novidade.

Chegamos a 100 estrelinhas meu povo,ops, a 100 batidas de ponto na agência. Vocês são trabalhadores incansáveis! Não sei nem como agradecer. Mas, aqui vou eu tentar…

Obrigada a todos pelo incentivo, pelo apoio, recados e carinho. Obrigada por lerem a história da Susanna e por me deixarem falar do que Cristo tem me ensinado.

E tem comemoração?

Simmmm!!!!

Vamos ter uma entrevista com os nosso queridos personagens. Isso mesmo, vocês mandam as perguntas e eles respondem. 

Segue as regras:

1- As perguntas só valem para personagens que já apareceram na história.

2- Só vão ser respondidas 10 perguntas da escolha dessa autora que está do lado daqui da tela.

3- Mande as perguntas seguindo o exemplo abaixo: 

" Pergunta… - nome do personagem direcionado a pergunta".

Estou ansiosa para as perguntas ❤️❤️❤️





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