Valentinn(a) Romance Gay

4- Será tesão?

Capitulo Revisado

Yuri

"A vida deixa algumas marcas que com o tempo não se apaga, mas deixa momentos que se eternizam."

Leio aquele texto que me desperta algo.

Eu: Pode entrar.

Valentinn: Senhor, aqui estão os balanços que o senhor pediu, já fiz a reserva para os italianos e confirmei sua presença no coquetel de abertura do novo hotel.

Eu: Obrigado, pode se retirar.

Assim que Valentim da as costas vejo aquele dois pães de milho redondos rebolando naquelas calças justa. Eu tô parecendo um tarado, Valentim tem um corpo bonito que muitas mulheres não tem, mas eu não curto esse lance de dois homens.

Logo a porta do meu escritório e aberta parecendo que há um furacão.

Aline: Meu amor, acredita que o projeto de secretário que você tem não queria deixar eu passar.

Eu: Tenho certeza que ele está fazendo nada mais que a obrigação dele, mesmo assim isso não lhe dá o direito de invadir minha sala, isso aqui é um ambiente de trabalho e não um cabaré que qualquer puta adentra.

Aline: Não precisa me elogiar também amor, sentir sua falta tigrão.

Eu: Eu já não posso falar a mesma coisa Aline, mais o que te traz aqui?

Aline: Vim te chamar pra apagar meu fogo.

Eu: Então veio no lugar errado, corpo de bombeiros é em outro bairro não aqui.

Aline: Você tá amargo hoje hein, mas mesmo assim não deixa de ser um gostoso.

Eu: Se não percebeu não tenho mais tesão em você, então rala, que hoje eu não tenho tempo pra você.

Aline: Ainda vou ver você nos meus pés.

Eu: Difícil viu, se retire.

Assim que ela sai, dou atenção ao meu trabalho, saiu pra almoçar depois retorno de uma reunião que foi importante.

Quase às sete da noite um temporal lá fora.

Arrumo minhas coisas e saio da minha sala, encontro Valentim desligando os aparelhos.

Eu: Ainda aqui Valentinn?

Ele: Estava adiantando algumas coisas senhor, amanhã temos a reunião com alguns clientes então deixei algumas coisas mais adiantadas.

De fato ele tem um poder de organizar as coisas pra que saiam perfeitas.

Eu: Então vamos, lhe deixarei em casa.
Ele: Não irei pra casa, vou pra faculdade.
Eu: Que seja.

Assim ele passa por mim e fico olhando aquela bunda ,aliás, big bunda.

Entramos no elevador e assim que a porta se fecha, estávamos no 12 andar. O elevador para e as luzes se apagam deixando apenas a luz de emergência ligada.

Ele: Droga logo hoje essa caixa vai dar problema?
Eu: Creio que faltou energia.
Ele: sério?
Eu: Sim, super sério.

Os celulares estavam sem sinal, como se o universo todo estivesse conspirando contra .
Estávamos muito suados, devido à falta de ventilação.

Eu: Eu acho que ainda vai demorar.
Ele: Também acho e o pior que celular não tá funcionando.

Tirei meu blazer, e fiquei apenas de camisa social branca.
O aroma que vinha as minhas narinas era um perfume delicado, doce na medida certa, algo floral.