16- Doente

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Vallentina

Apos todos se acomodarem na sala e eu lindamente amamentar meus filhos, deixei meus bebês no cercadinho, levantei e chamei Diego pra o escritório.
Yuri: uma porra que você deixar você sozinha com ele, mais não vai mesmo.
Eu: maneira seu palavreado perto dos nossos filhos e vai ficar aí sentadinho olhando eles, se eu precisar de ajuda chamarei meu cavaleiro de armadura reluzente, fora isso eu vou entrar naquele escritório sozinha com Diego. E tenho dito.
Yuri: desculpa amor, mais se ele levantar a voz pra você, ele vai apanhar.
Mãe: essa parte pode deixar que eu mesmo ponho o casal pra fora a base de vassouradas.
Eu: vamos Diego.
Diego: sim.

Entro no escritório e sento na cadeira que Yuri costuma usar.

Eu: sente se.
Diego: antes da nossa conversa, gostaria de pedir perdão, por tudo que fiz a você, sabemos quando a família existe quando passamos por tal acontecimento.
Eu: olha se eu falar a você aqui agora que te perdoo eu vou está mentindo, mais não posso dizer que não o perdoarei, isso leva tempo.
Diego: eu entendo Vallentina, mais vou te contar do início.

Diego: a uns tempos atrás depois que Yuri destruiu a vida do meu sogro, e consequentemente a minha foi por tabela, não consigo emprego nem como gari, o pai arrumou uma namorada e vive lá na casa dela, minhas economias acabaram a luz foi cortada e quando falei a ele, ele disse que eu que me vire pra pagar, como vou pagar sem trabalhar .
Recorri a alguns amigos e esses amigos nenhum me ajudou.
Eu: pra você ver o tipo de amigos que você tinha .
Diego: bem ou mal a Tamile ainda namorada comigo, não sei por pena, mais a algum tempo atrás eu acordei com umas manchas em meu corpo, mais não dei a suma importância imaginei que seria uma alergia qualquer, tomei uns remédios e sumiram, mais as coisas foi aumentando, dividas, entre outras coisas, a comida lá em casa foi acabando, e passei 3 semana só no pão e suco de pozinho.
Sai pra procurar emprego e quando estava no ônibus meu nariz começou a sangrar, tentei estancar mais não consegui.
Como estava perto de um hospital público, fui pra lá e me atenderam com urgência. O médico pediu uma bateria de exames.(chorando)

Eu já comecei a ficar em alerta de fato algumas manchas meio arroxeadas estavam presente em seu pescoço.

Diego: e o resultado foi o que menos eu imaginei, e que jamais pensei em ouvir. O médico me disse que tô com um câncer no cérebro, imagina Vallentina eu com apenas 26 anos com um câncer na cabeça.
Eu olhei pra todos lados da sala do médico imaginando ser uma pegadinha, e o médico me olhar e falar que preciso fazer um tratamento urgente mais que procurasse um particular pois o público iria demorar muito pra consegui uma vaga.
Falei com meu sogro, mais o mesmo disse está com os bens congelados que porcamente tá sobrevivendo pela mulher.
O pai disse que não tem como me ajudar, mais uma vez procurei ajuda dos amigos e nenhum deles nem se quer fala comigo . A Tamile me deu toda economia dela, e junto fomos ao neurologista, onde ele disse que há como reverter a situação, mais que a cirurgia e muito cara, e nem dos remédios eu tenho. Eu sei que sou a ultima pessoa que você quer ver na sua frente, mais vallentina me ajude, pelo menos me dando os remédios. Eu sinto tanta dor de cabeça.

Ele levantou e se ajoelhou no meio do escritório, minhas lágrimas já rolavam. Eu estava diante de uma cena que pra muitos seria motivos de glória, mais naquele momento meu orgulho não valia nada, e uma vida, uma vida de uma pessoa que me machucou muito, que inúmeras vezes não pensou em mim. Estava ali ajoelhado de cabeça baixa, mãos em sinal de oração, pedindo ajuda pra um remédio que concerteza e super caro.
Eu penso nos meus filhos, imagino se fosse eu em seu lugar.
Me levanto e vou até ele e me ajoelho e o abraço.
E ali choramos, não lembro se ele me machucou, se já fui ferida, mais lembro que na minha frente tá uma pessoa que tá me pedindo pra "viver" como se dependesse de mim a sua segunda chance.
Diego: por favor vallentina me ajuda,eu não tenho mais a quem recorrer, eu vim preparado pra você me enxotar de sua casa como se fosse um cachorro, e minha surpresa foi você me convidar pra jantar, matar minha fome que desde cedo não como nada. Não quero me fazer de vítima, sou forte posso trabalhar, mais não acho emprego. Por Deus vallentina me ajuda.
Ouço a porta se abrir e minha mãe entrar chorando.
Mãe: pelo amor de Deus meu filho, diz pra mim que a Tamile falou e mentira, fala pra mamae que e mentira.
Diego: e a verdade mamãe, eu tô com um câncer na cabeça. Eu tô aqui pedindo ajuda a Vallentina, pra pelo menos eu comprar os remédios que são caros, eu não quero morrer mamãe. Me perdoe.

Valentinn(a) Romance Gay Onde histórias criam vida. Descubra agora