21- Aumentando a família.

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Vallentina

Desde ontem venho sentido um reboliço no estômago, até a água está me fazendo mal.
Marquei um médico pra semana que vem, semestre finalizado. Estou com uns dias de folga, decidir então fazer uma viagem com Yuri e os bebês.
Decidimos viajar pra o Rio Grande do sul, em Gramado.
Chegamos aí aeroporto e já me senti mal, não comi nada no avião. Os meninos estão eufóricos
Fomos diretamente pra casa que Yuri alugou, decidimos não ficar em hotel, até por que uma casa seria melhor .
Yuri: amor você tá pálida, você tá bem vida.
Eu: deve ser o tempo né amor, acustumada ao calor e aqui esse frio do inverno. Mais tô amando nossa viagem.
Arthur: cadeno mainha.
Eu: calma amor, mamãe vai buscar .
Yuri: amor o que acha de almoçarmos em um restaurante.
Eu: sim amor, até por que eu quero comer um churrasco de chão.

Saímos de caro com GPS ligado.
Chegamos a uma famosa churrascaria, Arthur ficou encantado como as carnes estavam sendo assada
Arthur: eu quelo painho.
Yuri: quer carninha amor?
Arthur: xim, quelo um tanto assim.
E assim ele abriu os braços
O
Era um selfie service maravilhoso.
Comemos a vontade e meus filhos amaram o churrasco gaúcho.
De lá fomos a uma famosa quitanda que tem lá, compramos algumas coisas e seguimos pra casa, Arthur já estava com sono.
Uma coisa que prestei atenção que ele tava soltinho hoje. Contando até historinhas ao papai dele .
Mel tava ligada no 220.

Deitei que nem vi apaguei.
Acordei às 20 horas, sentindo um cheiro tão gostoso de carne.
Yuri: amor pedi um cordeiro com batatas e alecrim.

Eu: aí amor tô com a boca cheia dgua.

Yuri: vida, cadê o Arthur?
Eu: com toda certeza desenhando.
Levanto e vou buscar meu filho que tá deitado na cama, desenhando.
Eu: amor vamos jantar?
Arthur: fominha mainha.
Eu,: vamos lavar as mãozinhas.
Levei ele pro banheiro e lavamos a mão.

De longe, eu ouvia mel e Yuri correndo pela casa .
Mel: para papai, assim não vale.
Eu: corre filho, pega o papai.
Arthur: pega mainha cole.

Depois que brincamos, mais uma vez lavamos a mão e fomos jantar.
Depois que Yuri contou uma historinha infantil meus anjos dormiu.

Deitamos na cama e ficamos ali namorando, naquele clima gostoso, de inverno.

Acordei de manhã e vi uma mensagem de um grupo de mães autista e fui na reunião.

Diretora: seja bem vinda Vallentina, soube que você e mãe de autista e obrigada por vim.

Começamos a reunião e uma mãe começou a delatar sua história.

Na verdade, eu não sei o que é ter um filho não autista". Essa é a vida da dona de casa Alessandra Morita há 11 anos, desde o nascimento de Pedro, seu primeiro filho. Para ela, a falta de informação sobre o autismo e a criação de estereótipos quanto às características de crianças autistas levaram a família a um período de sete anos até detectar no filho Pedro sinais que levaram à confirmação do diagnóstico. "Ele era uma criança quieta demais para a idade dele, não interagia com outras crianças, tinha brincadeiras incomuns e, quando foi para a escola, os professores perceberam um comportamento diferente. Mas, naquela época, ainda mais do que hoje, não havia muita informação sobre o autismo e na minha cabeça desinformada, as crianças com autismo ficavam apenas em um canto e tinham aquele balançar incomum. Pra mim, meu filho não era autista", diz.

Depois da observação dos professores e do questionamento de um tio de Alessandra, que levantou a possibilidade do autismo, a internet foi sua aliada e as pesquisas revelaram que o pequeno Pedro apresentava 90% das características do autismo. Foi a partir daí que começou uma peregrinação de visitas a médicos de diferentes especialidades até chegar ao diagnóstico final: com sete anos, a mãe descobriu que Pedro era autista.

Valentinn(a) Romance Gay Onde histórias criam vida. Descubra agora