Capítulo 29

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Seus beijos úmidos e apaixonados acenderam fogo em meu corpo.

Sentei-me sobre seu corpo enquanto ele se acomodava na cama comigo sobre ele. Tirou minha camisa e a jogou no chão, começou a deixar um caminho de beijos em meu pescoço e depois se virou para me deixar embaixo dele. Sorriu, sabia que agora eu estava em seu poder.

- Deixa eu dizer que estava esperando por isso desde que te vi naquele maldito leilão – confessou entre suspiros – Não se vá que nem na última vez – me disse ao ouvido.

- Não o farei Tiffin – respondi ficando tensa ante suas carícias sobre meu sutiã.

Estava mais que claro que ia acontecer, ainda que meu coração acelerado não fosse só de excitação, se não também de medo e nervosismo. Era minha primeira vez e por mais que queria me tranquilizar, sabia que ia doer e que Hero não ia ser muito piedoso na hora de nos unirmos.

Acariciou meu rosto e tirou sua camisa a jogando em alguma parte do quarto.

- Você está bem? – perguntou me beijando com ternura.

- S...sim – respondi agitada. Ele parou seus beijos e carícias e me olhou atento.

- Não vamos continuar se não quiser.

- Não disse isso Hero – disse sem sequer olhar-lo.

- Não estou te obrigando – passou sua mão sobre minha perna – É sério, podemos parar por aqui.

- Não vai ser como na outra vez.

- Josephine, eu repito, não estou te obrigando. Vamos deixar por aqui, está bem? Posso esperar até que esteja pronta, mas não mais que até a lua de mel.

- Já disse que sim – havia gritado praticamente.

- Calma – beijou meus lábios – Sem pressão querida.

- Não pare Hero – disse excitada. Ele sorriu e seguiu com seu jogo de beijos e carícias.

- Seus desejos são ordens princesa – beijou meu umbigo fazendo-me estremecer – Mas deve esperar, tudo a seu devido tempo – beijou meu umbigo de novo – Quero ouvir você pedindo por mim – sussurro em meu ouvido enquanto abria o botão e o zíper de sua calça jeans.

Três batidas se escutaram da porta.

- Vamos fingir que não ouvimos – disse antes de continuar, mas outras duas batidas se escutaram fazendo-o grunhir e esgotando minha paciência – Quem é? – gritou irritado.

- James – se ouviu do outro lado da porta.

- O que ele faz aqui? – me perguntou como se eu soubesse.

- Eu vou lá saber? – respondi mal humorada.

- Não importa, diz para ele ir embora.

- Como vou dizer isso a ele?

- Podem abrir para mim – perguntou com ternura.

- Sim, já vamos – disse Hero com má vontade. Sentou-se na cama e fechou o zíper e o botão da calça – Vou matar esse imbecil quando abrir a porta, assim que arrume as malas que vamos embora – disse acomodando a camisa sobre seu corpo. Me levantei da cama e coloquei a camisa.

- Eu vou Hero.

- Não, eu vou. Vamos ajustar as contas.

Não ia deixar ele abrir a porta para James quando sua ereção era mais grande que o mesmíssimo Himalaia.

- Hero, olha como você está. O que acha que vai pensar quando te ver? – ele olhou para a calça e depois para mim.

- Vai se dar conta de que nos interrompeu.

A BELA E A FERAOnde histórias criam vida. Descubra agora