Capítulo 32 - Festa!

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Cocker narrando

Desde que eu descobri essa gravidez eu fiquei um tempo desacreditado, eu vi o Enrico todo feliz porque ia ser pai, mas não vou mentir eu não fiquei tão empolgado assim, tá eu não vou maltratar as crianças nem nada do tipo, mas foi uma surpresa tão grande, primeiro descobrir que a vida inteira eu fui fértil e vou dar a luz a gêmeos, bem  estranho para se compreender, mas fazer oque? Se isso aconteceu deve ter um porque. Fiquei meio extasiado por uns dois dias, mas com o tempo a ficha foi caindo e eu fui aceitando e agora eu estou feliz por ter dois bebezinhos.

Tá, falta menos de três meses para eles nascerem e era para eu tá mais desesperado por eu ainda não ter comprado nada, e nem ter ideia dos possíveis nomes, mas em minha defesa é que nesse tempo eu não fui comprar nada porque o Enrico não estava aguentando andar e logo, ele voltou a trabalhar, segundo ele a Hoffmann está a beira de conseguir um dos seus maiores contratos e que ele precisava se dedicar a isso, já que era algo que mudaria as nossas vidas.

Bom, a gravidez nessa semana que eu descobri está indo maravilhosamente bem, óbvio que ainda tenho alguns enjôos, mas nada muito assustador. E, claro, o Enrico está um pai super bobão e protetor, imaginem a cena dele conversando com a minha barriga e pior ele ainda fala em português e em alemão, segundo ele as crianças tem que aprender o segundo idioma da família do paizão dele, tá eu sei ele tá muito fofo, eu sei, e agora sempre que ele sai ele volta com alguma coisa para eu comer, segundo ele para as crianças nascerem fortes e grandes que nem ele, até certo ponto eu concordo, mas se eu continuar desse jeito eu vou ficar rolando, mesmo depois do parto, eu só estou comendo besteiras e me dá uns desejos estranhos, um dia eu queria comer melancia com Manteiga, nojento, eu sei, mas eu comi, era meu desejo e tem outros que é só uma vontade minha de comer e eu faço Enrico correr atrás, teve uma vez que eu desejei uma torta de chocolate bem recheada e o Enrico foi atrás, em plena três da manhã, ele resmungo um bocado? Sim, mas o importante é que eu comi a minha torta, mas, infelizmente, quando eu terminei de comer eu botei ela toda para fora, foi no mesmo dia da melancia com manteiga, acho que a misturada não deu muito certo. E, claro, meus hormônios estão uma loucura total, tem horas que eu estou bem e do nada eu começo a chorar, mas assim do nada, o Enrico muda o tom comigo, as vezes sem ser nada só a entonação da sua voz que saiu diferente eu choro, parece que ele me deu um tapa, mas é só os hormônios me deixando que nem uma maria mole e claro a minha líbido tá gritando, eu vejo o Enrico, atualmente, como um pênis ambulante é eu vejo ele que eu já quero dar, mesmo sem ele poder me comer propriamente dito, mas eu quero, só aqueles dedos para mim já é o suficiente, aquela língua percorrendo me deixa doido, aposto que os dedos dele está a ficar torto se tanto eu usar, eu estou tão no cio que eu faço de manhã quando ele acorda, as vezes a tarde e a noite sempre rola algo a mais, eu já tô numa fase que ele já chega em casa com os dedos preparados para mim, não vejo a hora dele melhorar para eu poder sentar naquele piroca novamente, eu nunca senti tanta falta dela assim como agora.

Desde aquele tormento que foi aquele sequestro e a descoberta da minha gravidez eu fiquei um pouco abalado, mas estou dando a volta por cima, mesmo só tendo uma semana disso tudo eu já estou na faculdade, a dois dias, e está sendo ótimo, ainda não contei para ninguém, o Enrico pediu pra que eu guardasse esse segredo por mais um tempo, sim ele ainda não contou nada para a família dele, mas dessa semana não passa.

Cheguei da faculdade a pouco tempo, estou exausto, estas crianças estão sugando até minha alma, e elas ainda não nasceram.
Estou esparramado pelo sofá, já são seis da tarde, não tem ninguém em casa além de mim, pouco estranho esse cenário, nos últimos dias, já que o Enrico está quase morando aqui.

-AMOR! - Diz Enrico arreganhando a porta com tanta força que eu levo um susto fenomenal.

- Pra que tudo isso?- eu digo pondo a mão no peito – Quase que eu dava a luz agora. - eu digo fazendo o drama.

O Diabo é Eletromagnético(MPREG) Onde histórias criam vida. Descubra agora