Capítulo 1 (2° Temporada)

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Crocker narrando:

Esses três anos ao lado do Enrico foram incríveis. Conheci tantos lugares, tantos aprendizados, eu me conheci, tanto na parte mental e física, como também na parte sexual, ele explorou meu corpo de tal forma que tem pontos meus que eu nem conseguiria imaginar que era capaz de me dar prazer como eu sinto quando ele toca, morde, lambe, chupa, penetra, não sei explicar, só o seu toque já me faz arrepiar inteiro. Eu nunca imaginei que eu algum dia iria me apaixonar por alguém, tive alguns casinhos, mas nada que passasse de um ou dois beijos, minha vida romântica amorosa era uma negação, só me envolvi com macho escroto e quando eu comecei a ficar com o Enrico eu, não vou negar, achei que ele era só mais um na minha vida, mas desde o dia que eu dormi na casa dele eu vi que ele não era tão escroto assim. Eu sei da vida passada dele de usar e jogar fora, e discordo dele, mas é aquilo, ele nunca escondeu de ninguém que  era só um pente e rala, se envolve quem quer. No início do nosso “namoro” eu queria muito dar para ele, vocês não têm noção do quanto eu queria, mas eu tinha que me segurar um pouco, eu estava gostando dele, para caramba, mas pelo fato dele ser muito fechado, eu não tinha certeza se era recíproco. Aí, veio aquele pedido de namoro que me abalou em todas as estruturas possíveis, não tinha como eu correr daquilo que me inundava, não tinha como eu esconder o quanto eu amava aquele homem e o quanto, aparentemente, ele também me amava, não vou mentir que naquele pedido se eu tivesse dormido na casa dele eu teria transado com toda certeza, mas como eu tinha que ir, eu queria ele desde o nosso primeiro beijo, mas eu teria que por a cabeça de cima para pensar antes da de baixo. E eu fiquei destruído, no sentido de ter que dizer não para ele, mas o meu último neurônio funcionou e pedi para parar e ele fez, mas sabe, essa simples ação que ele fez me pôs para pensar que eu não era apenas mais um sentando no pau dele, pensem comigo: Se fosse qualquer outro cara que quisesse me levar para a cama não pararia e ficaria bravo, mas ele não ficou bravo, ele só queria transar, não conseguiu e me entendeu, e depois foi vida para frente. Eu fui para casa e pensei muito se eu queria transar, se valeria a pena fazer aquilo com ele, eu não vou mentir eu queria experimentar se ele era aquilo tudo que rolava nos corredores, e cara, quando foi, eu queria todo dia e três vezes por dia. Ele fudia tão bem e ao mesmo tempo que ele tinha prazer ele sempre prioriza o meu prazer acima do dele, se ele estivesse me machucando de alguma forma ele parava, mudava, diminuía a velocidade, qualquer coisa, mas sempre colocando o meu prazer a frente do dele. Ele sempre gostou de sexo mais violento e eu sempre do mais baunilha e ele conseguiu conciliar isso de uma forma que cá estamos nós 4 anos juntos, 2 filhos, 3 cachorros e um sequestrador.

Quando vi que o Enrico me pediu em casamento eu queria surtar, e eu vou, mas esse não é o momento, ainda, vê aquele show de drones, me marcou de uma forma impensável, tocando uma das minhas músicas favoritas do mundo, as minhas cores preferidas no céu e o homem preferido ao meu lado não tinha preço. Eu me entreti assistindo o show de drones que acabei não percebendo que aquilo seria um pedido de casamento, eu só achei que seria um show para ser algo diferente dos presentes convencionais. Mas quando eu vejo ele ajoelhado no chão, com aquele anel lindo, dentro da caixinha e aquele sorriso apaixonado dele eu tive a certeza que nós ficaríamos juntos de qualquer forma, mesmo que seja na forma espiritual. A minha atração por ele é estranha, parece ser algo que vem de outras vidas, não, parece que ele nasceu para ser a minha alma gêmea.

Quando li a mensagem na televisão meu mundo se abriu, de novo, eu não sei se vou suportar aquele joguinho mental outra vez, naquela época era só eu, mas agora são eu e meus dois filhos, não sei se eu vou ter estabilidade para proteger eles, bate um certo sentimento de prepotência não saber como ele fez isso, onde ele está, já que para o Carlos fazer isso ele tem que está liberto. E a pergunta que não quer calar: como ele conseguiu fazer isso sem entrar na casa?

Eu estou desesperado, eu quero chorar! Quero ir para um quarto e ficar abraçado com o enrico e meus filhos novamente, aproveitar a noite passada de nós quatro como se fosse a última, daquela outra vez eu consegui escapar em cima da bucha, mas será que dessa eu conseguirei? Ou será que ele vai sequestrar um dos meus filhos? Se ele fizer isso eu mesmo vou atrás dele e ter a sua cabeça em uma bandeja de prata no meu café da manhã. Desde que eu entrei no mundo empresarial eu percebi que ser o bonzinho não te leva a lugar nenhum, as pessoas montam em você e o único macho que pode montar em mim é o Enrico. Para conseguir contratados, mais rápidos, você se insinuar um pouco não faz mal, óbvio que você não vai fazer nada, pelo menos no meu caso, mas colocar aqueles velhos tarados caídos por você é uma boa jogada para se tornar conhecido, famoso e ter alguns contratos muito grandes e quem sabe até ganhar uma comissão maior vinda do contratante.

O Diabo é Eletromagnético(MPREG) Onde histórias criam vida. Descubra agora