Capítulo 2 (2° Temporada)

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Hoffmann narrando:

Eu nunca fui flor que se cheirasse, nunca escondi isso de ninguém, mas eu nunca fiquei fazendo jogos psicológicos com ninguém, sempre fiz na lata, não importa a quem doa, mas o Carlos voltar com essa palhaçada de novo pelo amor de Deus, eu vou ter que reativar umas amizades minhas que estão dentro do presídio para resolver algumas pendências. Ele fudeu com a minha vida, começando pelo sequestro do Chris, tá, foi rápido, eu sei, mas ele ficou em um estado de pânico que qualquer coisa ele se assustava, tudo ele tinha medo, mesmo que ele dissesse que não eu pedi pros pais dele da uma conversada com ele, principalmente o Castiel por ser psicólogo, eu também não fiquei muito tranquilo, eu não ficava me assustando nem nada do tipo, mas eu fiquei andando armado por um bom tempo e ainda tive que colocar segurança nas costas do Chris, até hoje ele nunca desconfiou e eu nem contei, sei que ele não iria querer, mas foi necessários quando eu vi que estava mais tranquilo e ele estava mais "normal" eu deixei o segurança de lado e continuamos a seguir a vida como se nada tivesse acontecido.

Quando eu fui pro carro com o Chris, ele estava arrasado, ele perdeu um filho, acho que essa foi uma das únicas vezes que eu não sabia oque dizer, como reagir, eu só queria abraçar ele e ficarmos assim um bom tempo, mas eu tinha que manter o alicerce do Chris, se eu me desestruturar ele cai junto comigo, ele é o mais sentimental e sensível, então quando algo acontece, eu sei que eu não sou uma fortaleza de sentimento, mas eu não posso mostrar isso para o Chris, não agora pelo menos. Eu sabia que ele estava com a cabeça cheia de coisas, dava para vê pelo olhar dele, se eu deixasse ele dormir do jeito convencional ele não iria e choraria um monte, então eu Transei com ele, ele sempre cansa muito e acaba dormindo logo. A perda desse bebê vai marcar ele um monte, mesmo sabendo da existência a menos de 24 horas, mas mesmo assim é nosso filho, não deixa de ter um sentimento, ele, muito provavelmente, já devia ter feito vários planos para esse novo bebê, mas aquele desgraçado acabou com a vida do meu filho e vai ser meu maior prazer acabar com a vida dele, nem que eu vá no inferno, mas o Carlos vai me pagar e vai ser com a moeda mais cara, a vida.

Aquela mensagem na televisão me deixou muito intrigado com tudo isso, como ele preso conseguiu ter acesso ao sistema da minha casa? Se fosse uma mensagem tudo bem, na prisão todo mundo tem um celular hoje em dia, mas ele conseguiu ter acesso às televisões ele precisaria no mínimo ter um computador. Eu estou com uma leve impressão que tudo aquilo vai começar de novo, aquilo de vê o Chris com medo de fazer tudo e eu com medo, mas escondendo isso para ele ficar mais calmo.

Eu não vou conseguir dormir dessa forma, mesmo a foda intensa que eu tive, não foi o bastante para me dar exaustão e parar de pensar em formas de me vingar do Carlos, se do jeito legal ele não foi, o ilegal ele vai. Coloco uma calça de moletom e desço as escadas e vou para a sala tomar umas doses de whisky para vê se a bebida me da sono, chego na sala encho um copo até a boca e me sento no sofá e fico olhando para o nada bebendo aquela bebida que desce rasgando, mas naquele momento não me abala bem um pouco.

- Eu achei que você iria para a academia ou iria dar socos no seu saco de luta. - Diz meu pai enchendo um copo para ele e se sentando na poltrona do meu lado.

- Eu estou morrendo de vontade de ir dar uns socos, mas se eu for o Chris acordaria e ele tá precisando descansar, mais tarde eu vou começar socar aquele saco até as minhas mãos sangrarem. - eu digo bebendo.

- Calma Rock Balboa, não é assim, amanhã já vai está tudo resolvido. O Katriel é um bom delegado e ele já saiu daqui com o IP do celular copiado ele só vai olhar de onde saiu a mensagem e acaba tudo isso, é a gente volta a ter uma vida normal. - ele diz colocando o copo em cima da mesa.

- Pai, eu não quero só justiça, ele matou o meu filho. - eu digo com os olhos marejados - Você tem noção dessa dor? Tá eu sei que eu tinha meio que acabado de descobrir, mas mesmo assim era meu filho, fruto do meu amor com meu noivo e aquele filho da puta matou só pela psicopatia dele, ele pode me matar, mas nunca olhe para os meus filhos. - eu digo apertando o copo.

O Diabo é Eletromagnético(MPREG) Onde histórias criam vida. Descubra agora