Crocker narrando
Estou deitado na minha cama pensando naquele beijo que sugou toda a minha sanidade mental, eu preciso saber quem é aquele homem! Ouço meu celular vibrar pego e vejo o nome de Matheus no visor.
- Fala! – digo atendendo o telefone.
- Vamos almoçar no shopping? – ele diz fazendo um som de garganta no final de sua fala.
- Tô muito afim não! Passa aqui em casa pra gente conversar – quando eu termino dizer isso ele diz um "ok" e deliga o celular.
Passou-se mais ou menos uns 30 minutos, quando Matheus entra no meu quarto.
- Oie! – Ele diz sentando na minha cama.
- Oi! – digo seco.
- Oquê foi? Porquê você está assim? – ele diz com um tom de preocupação em sua voz.
- É que eu não esqueço aquele beijo – eu digo colocando a mão na minha cabeça
- Ele foi tão bom assim? – ele pergunta curioso.
- Não era bom, era maravilhoso, a pegada, os lábios grossos a barba arranhando o meu rosto, as mãos grandes viajando pelo meu corpo, o peito grande que me dava uma sensação estranha – eu digo sentando na cama e colocando um travesseiro no meu colo.
- Você está apaixonado viado? – ele pergunta em um tom alegre
- Não! Eu só gostei do beijo e quero saber muito quem é o dono dele, ao mesmo tempo que eu tenho vontade de saber quem é eu tô com medo dele saber quem sou eu e não gostar de mim sei lá... Eu sou pequeno, meus olhos são grandes – eu digo ficando triste.
- Besha presta atenção, auto-estima em Júpiter lembra? Sempre! E se ele não quiser ficar com você é porque não é pra rolar – diz segurando meu rosto pelo queixo erguendo e assim consigo ver seus olhos castanhos.
- Como ele era? Você não sabe nenhuma característica? – ele diz querendo ser um agente do FBI!
- Eu não vi o rosto dele... Eu só sei que ele é forte, bem forte, tem uma barba grande e tem os cabelos compridos, pelo menos é oque parece e claro dono de um beijo eletromagnético – digo tentando lembrar de mais alguma característica dele.
- Ele parece ser um sapão, se ele tiver um irmão me fala que eu quero um também, mas olha eu posso estar bem doido, mas pelo que você me disse ele parece o Enrico – ele comenta dando um risinho.
- Você estáta louco mesmo, tu acha que o Enrico vai para aquelas festas de calouro? Com aquele nariz empinado dele? E outra ele é hetero, eu tenho certeza, ele exala testosterona – eu digo dando uma gargalhada da sua suposição.
- Verdade! Mas sei lá só foi uma idéia doida, como eu disse – ele diz dando um riso.
O Matheus é como um irmão e um filho para os meus pais, ele vive aqui em casa, pra vocês terem noção, ele tem um quarto próprio e um guarda-roupa dele cheio de suas roupas, ele ficou aqui em casa a tarde inteira, nós fomos para a sala e ficamos assistindo alguns filmes e depois de um tempo meus pais se juntaram a gente e ficamos fazendo uma farra no sofá com pipoca e muito refrigerante.
Hoffmann narrando
Eu estou na cama apenas com uma cueca branca que quase se unia a cor da minha pele, Cruela estava cochilando ao meu lado enquanto eu fazia um cafuné em sua cabecinha, ela está tão calminha que eu estava com medo de respirar e ela acordar, oque foi? Eu não vou acordar minha princesa! Meu celular começa a vibrar olho no visor e vejo o nome da minha mãe!
- Fala ae véa! – digo atendendo o meu telefone.
- Vem almoçar aqui em casa, seus irmãos estão aqui, vamos fazer um almoço em família, nós chamamos Katriel, Nathan e o João também – ela diz chamando minha atenção.
- Tudo bem! Eu vou, mas eu posso levar sua neta? – pergunto dando um risinho.
- Essa cachorra não é minha neta! – ela diz ficando brava
- Claro que ela é, se ela é minha filha – eu digo dando risada.
- Só adianta e vem logo e a Cruela pode vir e só ela não ir comer minhas rosas – ela diz lembrando do natal, a Cruela era um filhotinho, tinha só 2 meses e atacou a roseira da minha mãe e destruí todas as flores dele, esse dia foi louco.
Vou em direção ao banheiro tomar um banho, tiro minha cueca e entro no box ligando o chuveiro e deixo a água quente percorrer pelo meu corpo, olho para trás e vejo cruela deitada na minha cueca que estava vestido, essa cachorra é estranha ela tem um leve costume de deitar em mim ou nas minhas roupas, mas enfim eu não vou julgar.
Coloco uma camisa com algumas flores nas mangas e no bolso decorativo que ficava no lado esquerdo do meu peito, coloco um short jeans claro que tem uns rasgos sobre ele e um tênis adidas branco com listras pretas nos lados, o adidas clássico superstar, pego Cruela coloco a coleira com a guia que é específica para o carro, tranco meu apartamento e aperto o botão do elevador para o térreo.
[...]
Estou estacionando na frente da mansão dos meus pais
- Wo sind die Leute in diesem Haus? (Cadê as pessoas dessa casa?) – falo em alemão porquê meu pai é descendente e adora ver os filhos falando na sua língua natal
- Filho, que saudades – diz minha mãe vindo me dar um abraço apertado.
- Cadê meu filho que parece o Sansão? – diz meu pai fazendo piada por eu ter os cabelos e a barba grande.
- Cadê meu velho galanteador? – digo puxando ela para um abraço
- Cadê os cornos dos meus irmãos?– Pergunto para os meus pais.
- Está falando oquê aí Rapunzel? – diz Eduardo falando atrás de mim e pula nas minhas costas me derrubando no chão, logo depois mais três pulam em mim e sei que são os meus irmãos
- Me solta eu não consigo nem respirar – digo dando risada.
- Fala quem é corno ae – diz kael passando o punho na minha cabeça como se tivesse me dando cascudos.
- Para todo mundo, vocês vão acabar se machucando – minha mãe diz puxando meus irmãos de cima de mim.
- Vamos para com isso, vocês querem que eu pegue o meu cinto pra relembrar os velhos tempos? – ela diz já estando brava, eles saem de cima de mim e eu me recomponho.
A campanha toca e a Lurdes, a empregada, vai atender e são meus irmãos do coração, volta a mesma alegria de antes.
- VENHAM COMER LOGO! – grita minha mãe da sala de jantar
Sentamos na mesa e começamos a falar as besteiras de hoje em dia e das coisas que aprontamos em nossa infância.
Estamos na sala Katriel senta do meu lado.
- Iae man achou o dono do beijo eletromagnético? – diz Katriel colocando a mão na parte do encosto do sofá
- Rapaz ainda não – digo ficando meio chateado.
- Nenhuma característica você sabe? – ele pergunta querendo investigar.
- Nada, eu só sei que ele é menor que eu e tem uma bunda redondinha e nada mais – eu digo olhando nos olhos dele
- Rapaz aí você reduziu em nada a possibilidade de quem seja, quase ninguém é maior que tu, um Cavalão de 1,90 – ele diz dando uma risada
- Eu só sei que eu vou achar o dono daquele beijo, ou meu nome não é Enrico Hoffmann – digo tendo certeza das minhas palavras.
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O Diabo é Eletromagnético(MPREG)
RomantizmUma história completamente quente e sexy, onde dois homens se encontra! Você acha que é em uma ocasião simples? Ou em algum lugar normal? Se pensou alguma coisa parecida está totalmente errado! Enrico Hoffmann professor em uma universidade de renome...