O Diabo é Eletromagnético(MPREG)

Capítulo 24 - Ameaça!!

Hoffmann narrando

Desde aquela maldita brincadeira que eu fiz com Chris do Carlos ele não me dá de jeito nenhum, não tem reza, tentação ou qualquer outra forma de provocação para ele me liberar, eu já tô começando a ficar agoniado com tanta porra que tá dentro de mim, não tem masturbação certa que me deixe totalmente aliviado e para piorar ele não faz nada, nenhuma mãozinha amiga, maldita hora que eu fui brincar, e agora ele só quer ser ativo, e deixa eu contar um coisa para vocês! Quando eu tinha uns 17 anos eu tinha vontade de experimentar ser passivo, aí beleza eu marquei com um cara que na época a gente ficava e ele se dizia versátil e tal, a gente nunca tinha ido transar propriamente dito, sempre que íamos começar alguma coisa dava errado, teve uma vez que a gente ia começar a fazer e chegou a polícia, nós estávamos de carro em uma praça que era pouco movimentada, quando começou aquela chupação e tirar as roupas o carro da polícia chegou e quase fomos presos, esse dia foi louco, mais enfim voltando... E aí bola vai, bola vem, a gente marcou pra se encontrar em um motel que era perto da nossa faculdade, acabaram as aulas e a gente foi, e começou aquele fogo, veio o, chupão, arranhão e tals, ele foi passivo na primeira vez que a gente transou, na segunda, na terceira, na quarta, eu era jovem pessoal eu bebia água e já podia transar de novo, não que eu não faça isso hoje, mas naquela época era mais fácil, em resumo ele se jurava versátil, mas comigo ele só era passivo e teve uma hora que eu perguntei o porque dele só querer ser passivo, ele disse:  “com uma rola dessa só quero ficar sentando nela, outra parte do corpo não me interessa" e desde então eu tentei mais umas duas vezes com outras pessoas, mas quando eu botava a rola pra fora eles se encantavam e eu era ativo, teve até um cara que eu conheci em uma balada e ele disse que só era ativo e se fosse outra coisa morreria, quando eu levei ele pro quarto, me mamou mais que uma cabrita e pulou mais que bola de basquete em mim e essa foi a gota d’água pra mim, desde desse dia eu não tenho mais vontade de ser passivo, não me interessa ser e nem vontade eu tenho e ouvir o Chris falar aquilo me dá uma agonia no juízo, já que eu não tenho vontade alguma em ser passivo, estou me sentindo pressionado a ser algo que eu não quero.

Hoje já é quinta-feira, eu e a família de Chris viajamos hoje a noite, eu estou dando a última aula desse semestre para a turma do Chris e vê aqueles olhos grandões azuis cheio de vontade de aprender, me dá um negócio... O sinal toca eu me despeço da turma e fico na porta dando um tchau para eles, já que só nos veremos agora na prova e alguns eu verei na DP: dependência, é tipo uma recuperação final! Todos saem e Chris, como de costume, é o último quando ele vai passando eu ponho o meu braço no caminho e ele não consegue passar, ele me encara e eu fecho a porta

- Oque você quer?- ele diz dando um passo para trás e cruzando os braços

- Nossa como você tá bravo! - eu digo fechando a porta e passando a chave – Eu tenho que conversar com você sobre a viagem! - Eu digo e ele vai indo em direção a minha mesa e senta nela

- Desculpa amor, eu tô meio tenso com a semana de prova que começa semana que vem. - ele diz tirando a mochila dos ombros – Vem aqui pra eu me desculpar – ele diz abrindo as pernas, eu entro no meio delas e começo a beijar forte, até que a falta de ar faz a gente nos separar e, seus lábios estão tão rosinha - Então amor oque você quer falar sobre a viagem de hoje?- ele pergunta pondo a mão nos meus ombros e enrolando meus cabelos com um dedo

- Então, nós vamos viajar lá pras nove da noite, eu passo no seu apartamento e pego você e seus pais, tudo bem?- eu pergunto e ele chacoalha a cabeça confirmando – e outra coisa  lá na casa da minha vó, não tem tantos quartos assim para caber cada um em um quarto, já que lá vão ter alguns primos e tios meus, ou seja, eu e você vamos ter que dormir em um colchão e muito provavelmente no quarto vai ficar os meus 4 irmãos e o Pedrinho! - eu digo e fico o encarando