Quando Nathan chega para o almoço, Gina atende a porta.
— Olha só quem está de volta! — eles se abraçam.
Logo que chegamos aqui, Gina e eu conhecemos Nathan e Paul. O que foi incrível na época, conseguimos emprego e eu um namorado.
Ele não se importava por eu ser stripper. Mas imaginei que assassina de aluguel fosse demais para ele.
— O cheiro está ótimo. Imagino que não foi a Lili que cozinhou.
Eles dão risada.
— Ei!
— Desculpa. — ele me dá um sorriso.
— Compramos comida pronta. Espero que ainda goste de massa. — digo
— Adoro.
Nos sentamos à mesa e Tequila aparece se esfregando na minha perna.
— Adotaram um gato?
— Essa é a Tequila. Tequila, Nathan. — Gina faz as apresentações.
Nathan estica a mão pra fazer carinho nela e a gata se afasta, mas não sem antes deixar um belo arranhão em sua mão.
— Ai!
— Caramba! — Gina e e dizemos, surpresas.
— Ela não conhece muita gente, deve ter estranhado. — falo.
— É, não tenho muito jeito com animais mesmo.
Nathan vai lavar o corte e quando volta, lhe dou papel toalha pra colocar em cima.
— Esqueci de te perguntar ontem, Felicia. E a sua mãe?
Gina e eu nos entreolhamos.
Na época em que terminamos minha mãe já estava mal. Eu estava tentando conseguir dinheiro para dar assistência a ela.
Dou um gole no meu suco antes de responder.
— Ela tá bem.
— Conseguiu uma casa de repouso boa dentro do orçamento?
— Sim, ela está sendo muito bem cuidada.
— Fico feliz. Talvez eu possa ir lá fazer uma visita pra ela.
— Claro. Qualquer dia te levo lá. — forço um sorriso, pensando que mesmo se eu pudesse levá-lo, não iria, minha mãe gostava dele e imagino que a síndrome-do Quero-um-neto atacaria forte.
Passamos o resto do almoço rindo e relembrando coisas, é como uma volta ao passado e é divertido ter Nathan ali.
Antes de ir embora, ele fica de me mandar mensagem pra marcar algo pra gente fazer outro dia.
— E se ele insistir em visitar sua mãe?
— Eu invento algo.
— O que será que ele pensaria se descobrisse que ela está naquele lugar? A mensalidade é quase o preço de uma casa.
— Que eu tô traficando ou algo assim. — dou risada. — seria uma boa desculpa.
— Qualquer coisa é melhor que matar..
— Quase tudo. — defendo.
Ela revira os olhos e dou risada.
Gina foi trabalhar. Estou sozinha e com uma decisão difícil pra tomar. O que devo usar nesse jantar? Normalmente eu não ligo muito para roupa, mas imagino que todos estarão bem vestidos e não quero destoar.
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A Assassina de Vegas | H.S.
Hayran KurguOnde Astrid é a assassina de aluguel mais procurada de Las Vegas e conhece Harry, um agente especial do FBI que não medirá esforços para prendê-la.