Capítulo 39

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Eu estava puto!
Puto não irado! Revoltado!
Como essa mulher pode fazer com que minha filha, crescesse sem saber que eu existo?

Minha filha! Puta merda! Eu sou pai!

Ainda estou na rua de Adam andando pra lá e pra cá igual um louco pra acalmar meus ânimos.
Um táxi está passando e faço sinal pra ele entro e peço pra ele aguardar...

- Siga aquele carro, prata!
...

Ela parou seu carro prata, estacionou em sua garagem e tirou aquela pequena menina de cabelos pretos do carro, que saiu saltitante com um monte de sacolas de doces e uma bola colorida nas mãos, meu coração já batia forte, como pode uma coisa tão pequenina mexer com seu coração desse jeito?elas entram na casa amarela.

Gravei seu endereço no meu celular e pedi pro motorista do táxi prosseguir.
Eu estava de cabeça quente precisa me acalmar...

...

Era dez da manhã  de Sábado, eu acordei com uma bela ressaca, me lembrei que fiquei no bar do hotel até tarde, e na verdade nem sei como cheguei até aqui, tomei um banho demorado e desci pra tomar café.

Liguei pra Lia e pedi que alugasse um carro pra mim, que não fosse esportivo, ela estranhou.

E depois de uma hora a agência deixou o carro lá no hotel, e dispensei meu motorista.

Peguei meu celular, a procura de um endereço e partir pra lá.

Estacionei em frente a casa amarela.
Tomei coragem sai e toquei sua campainha.

Alison abriu a porta, e não ficou nada satisfeita em me ver.

- O que você faz aqui Connor?

Ela cruza seus braços deixando seus seios mais fartos.

- O óbvio! Vim ver a Mel! E falar com você!

- Eu não tenho nada mais pra falar com você!e não pense que já tem algum direito sobre a Mel!

Ela parece irritada, e eu com um bela dor de cabeça.aperto minhas têmporas por um momento.

- o que foi? Está de ressaca Connor Dexter?e ainda quer cuidar de uma menina de cinco anos?seu irresponsável!

- Olha aqui Alison, não me fale de ser irresponsável pois você...

Sou interrompido por um par de olhos pequeno cor de mel que aparece na porta...

- Oi! Você é o tio da Lídia não é?

Alison revira os olhos.

- Sim eu sou, me chamo Connor! E você é a Mel!

- É, você quer ver o meu quarto de princesa tio Connor? eu e a senhora Olga que arrumou?

- Não Mel, o tio Connor já estava de saída!

Tio Connor?

Alison se mete.

- ah mas eu posso, dar uma olhadinha rapidinho nesse quarto de princesa!

digo a Mel, deixando Alison sem graça.

- então venha vou lhe mostrar!

Ela pega em minha mão me puxa em direção ao seu quarto e esse contato faz meu coração dar saltos de alegria.

Alison me encara furiosa.

- Olha não  está bonito tio Connor?

A pequena Mel me pergunta assim que entramos no quarto.
Tudo estava muito rosa e cheio de Barbies por todos os lados.

- Muito bonito Mel! você gosta de princesas?

- Sim, eu adoro! Eu tenho mais, só que ainda está nas caixas, e mamãe tem que colocar as prateleiras no lugar!

Humm quem sabe é uma boa ideia pra me aproximar.

- Bom eu posso ajudar, a por essas prateleiras!

Ela pula feliz.

- Nem pensar! Agradecemos a  ajuda mas não precisa senhor Dexter! Eu tenho tudo sobre controle, e agora acho melhor você ir!

Alison aparece atrás de nós, já me expulsando.

- Mocinha pode ficar aí no seu quarto enquanto levo o senhor Dexter até a porta!

Olho pra Mel vencido.

- Tchau Tio Connor!

Ela sorri feliz, e eu retribuo seu sorriso.

- Tchau Mel, adorei o seu quarto,está muito bonito e se precisar de ajuda e só me chamar!

Pisco pra ela e saio.

- você não pode aparecer assim Connor!

- Eu posso sim Alison, sou o pai dela, e quero que diga isso a ela ou eu mesmo vou dizer, não me obrigue a pedir um teste de paternidade e exigir meus direitos de pai, então acho melhor você facilitar as coisas, ou iremos pelo caminho mais difícil!

Eu estava na porta pra ir embora.

- E você vai fazer o que? Dizer que é o pai dela e logo depois ir embora pra inglaterra! Ou vai deixar todo seu império lá e se mudar pra Nova York! Ah me poupe Connor!

- Ou eu posso leva- lá comigo!

Ela me olha em pânico.

- Você não faria isso! Seu cretino!

Eu olho pra ela bem desafiador.

- Eu não quero fazer isso Alison, mas preciso que você facilite um pouco as coisas, eu quero está na vida da minha filha, e quero que comece lhe dizendo que sou seu pai!

- Eu odeio você Connor Dexter!

Ela resmunga com raiva.

- Eu não preciso que sejamos amigos Alison Bruke! Mas agora estamos ligados para o resto de nossas vidas!
E está aqui meu cartão com meu número você tem vinte quatro horas pra dizer a mel que sou seu pai! Ou eu mesmo conto!me ligue assim que contar!

Saio de lá e ouço a porta bater em minhas costas, é ,parece que ganhei mais um inimigo.

                             🌸🌸🌸

Inimigos ArdentesOnde histórias criam vida. Descubra agora