SHAMELESS

Capítulo: 6

EAE PIRANHAS COMO ESTÃO? EU TÔ BEM !

ENTAOOOOOOOOOOO ME DÊEM FELIZ ANIVERSÁRIO PQ A MONA AQUI FAZ ANOS HOJE

HAHAHAHA

ANTES DE TUDO

CUIDADO COM O CORONAVAIRUS, LAVEM AS MÃOS E USEM ÁLCOOL GEL
SE NÃO TIVEREM DINHEIRO IGUAL A MIM LAVEM COM ACETONA MESMO HAHAHAHA

EU VOLTO QUANDO EU ACORDAR

BOA LEITUREIXON VADIAS

Salem 1890

Pov Karla Camila

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**Ter 198 anos não é grande coisa. A evolução do mundo, de suas culturas, e das pessoas se desenrola diante de mim, uma constante mudança que parece cíclica e repetitiva. Se você me perguntar sobre a humanidade, eu diria que continua a mesma merda e duvido que algo vá mudar daqui pra frente.**

Eu e minhas irmãs observamos o mundo com olhos que já viram muito mais do que qualquer humano poderia imaginar. Aprendemos sobre suas culturas, linguagens, comidas típicas... Mas e nós, bruxas? Se os humanos podem evoluir, por que não nós? Nossa aprendizagem é fundamental. Sem ela, não seríamos capazes de fazer o possível e o impossível. Ou você acha que ficamos para sempre no mesmo lugar, apenas mexendo o caldeirão e construindo casas de doces? Nada disso é com a gente. Eu e minhas irmãs somos diferentes, não nos misturamos com outras bruxas. Claro, existem outras como nós: bruxas brancas, bruxas negras e os bruxos.

Bruxas brancas são as "bruxas boas", que vivem para ajudar os outros e se misturam entre os humanos, sempre com um sorriso e boas intenções.

As bruxas negras, por outro lado, são consumidas pelo ódio e pela destruição. Elas habitam montanhas isoladas ou cavernas profundas, mergulhadas em suas práticas de magia negra, sempre conspirando contra o mundo que as rodeia.

Os bruxos são homens que vivem em castelos, dominados por um machismo arcaico. Alguns são mais tolerantes, mas a maioria detesta as bruxas.

E nós? Nós somos as bruxas de sangue, ou como preferem nos chamar... bruxas vermelhas. Ninguém ousa se meter conosco, nem mesmo os bruxos. Somos uma mistura de tudo: perversas, malvadas, cruéis, mas com uma pitada de bondade quando é conveniente. Nós usamos nossa evolução e sabedoria a nosso favor. Nossa língua nativa é o Iorubá, uma língua ancestral dos africanos, uma escolha preferida sobre o latim. Vivemos em florestas densas ou em pequenas cidades como Salem, onde o mistério parece ter vida própria.

Temos um tipo de convivência com os humanos, um jogo de invisibilidade e manipulação. Não chamamos a atenção, mas também não somos completamente invisíveis. Relacionamentos... Bem, não podemos nos relacionar com homens, pois isso comprometeria nossa essência. Algumas bruxas de sangue sacrificaram sua essência por amor. Na minha família, somos todas apaixonadas por mulheres. É um prazer profundo e intenso.

Nunca amei ninguém, nunca precisei. O amor existe, mas não é uma escolha que eu fiz. Talvez um dia, mas ainda não é a hora.

**Pov Austin Mahone**

- Tudo bem, Lauren? - Perguntei, notando a estranha inquietação dela desde que chegamos a Salem.

- Sim, Investigador Mahone. - Ela tomou um gole do café, seus olhos ocultando uma turbulência interna. - Pegue suas coisas e vamos. - Com um movimento brusco, ela se retirou da cozinha.

A Investigadora Jauregui, para mim, é como uma sombra curiosa, uma amiga em potencial, mas algo na sua atitude nos últimos dias tem me deixado alerta. Sua estranheza, sua maneira de olhar para o que é aparentemente normal e sua inquietação constante são sinais de que algo não está certo. E a Detetive Lovato... há algo perturbador na energia que ela exala, um mistério que não consigo decifrar completamente.