𝚃𝚎𝚊𝚌𝚑𝚎𝚛'𝚜 𝚙𝚎𝚝

𝟷𝟺

Jeon on

— Está acordada? - franzi o cenho ao vê-la na escrivaninha, enrolada no lençol.

— Tem uma prova amanhã. Ginger acabou de me avisar. Eu nem estudei ainda...- bufou. - Esqueci completamente. Aquele professor também...

— Qual é a matéria? - cocei os olhos.

— Biologia. - sorriu.

— Sobre o que? - fui até ela e puxei sua cadeira de rodinhas até a beira da cama.

— Vai me dar aula particular, senhor Jeon?

— Quantas quiser. - lhe dou um selinho.

— Obrigada.

Pediu explicações complexas e, por ser de madrugada, me perguntava se estava esclarecendo suas dúvidas. No fim, me abraçou e deitou comigo sorrindo de ponta a ponta.

— Vai tirar nota máxima?

— Acho impossível. - sorriu. - Mas posso tentar.

— Agora durma. Precisa estar disposta. - nos aconchegamos e adormecemos.

Logo seu alarme tocou e levantei. A acordei com calma e resmungou. Sorrio e a coloco sentada.

— Vamos, (S/N). - sussurrei em seu ouvido vou até a cozinha.

Fritei dois ovos e separei um pouco da sopa de ressaca. Ontem ela estava alegrinha e pode ter dor de cabeça durante a prova. Veio com os olhos cerrados e sentou na mesa, emburrada.

— Bom dia. - sorriu de leve.

— Bom dia. - beijo sua bochecha e me sentei ao seu lado.

— Estou com sono. - deita em meu ombro.

— Precisa de um café então. - levantei.

— Não...precisa.

— Quero que tire dez nessa prova. - beijo sua bochecha.

— E o que eu ganho em troca? - sorriu maliciosa, me olhando safada

— O que você quiser.

— Já sei até o que pedir. - foi pro quarto se arrumar, rebolando devagar.

— Não me provoca. - riu.

Esperei ela ficar pronta e a levei até a faculdade e entramos juntos de mãos dadas. As pessoas já se acostumaram, apesar de ter o olhar fulminante de algumas alunas sobre a (S/N). Mesmo que ela não ligasse, sei que Kiara estava lhe causando problema.

Se despede de mim na minha sala com um beijo e vai para a sua, fazer a prova. Kiara estava sentada em minha mesa e revirei os olhos.

— Jeon Jungkook! - sorriu. - Está namorando minha amiga? - desceu da mesa e veio até mim.

— Sim. Por que? - respondi impaciente.

— Pensei que fosse casado. - ri soprado.

Essa garota é muito insuportável.

— O que quer?

— Quero que me diga: ela passou por causa da sua ajuda, não?

— Não. Ela é inteligente, só isso.

— Sei...- põe as mãos em meu peito. - O reitor sabe?

— Sim. - segurei seus pulsos.

— Por que não me disse que estava aceitando mulheres mais novas? Podia ter me aproximado de você. - fez um muxoxo.

— Não é do meu interesse. Você não é nada além de uma aluna para mim.

— Por que? Não sou atraente? - me esquivei de sua investida.