𝟸𝟿

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Jeon on

Ao chegar em casa, pago a babá e vejo ele dormindo no sofá. Sorrio minimamente e o peguei no colo, levando pro seu quarto. Beijo sua testa e viro para ir embora, mas segura minha mão.

— Appa...- coça os olhinhos.

— Sim? - sentei em sua cama.

— Canta pra mim? - pediu manhoso.

— Papai tá cansado.

— Por favor...- insiste.

— Tá bem. Só uma canção. - assentiu sorridente.

— Little star. - pediu.

— Também gosto dessa música.

Cho-min era tão precioso para mim, meu bem mais valioso. Quando deixei (S/N), vivi um tempo com Minah e cuidei de sua gestação. Não era feliz, nem nunca fui ao seu lado. Mas meu filho me trouxe isso e aguentei por ele. Ficamos tempo suficiente para que ele entendesse que tem um pai e uma mãe, mas que eles não vivem juntos nem se amam.

Ter a (S/N) comigo agora era como se tudo finalmente estivesse no caminho certo. Mesmo que as vezes eu me perguntasse onde estamos ou se temos futuro. Ao me deitar, cheguei a pensar no Taehyung, o que não acontecia com frequência. Até porque eu não queria problematizar o fato de transarmos com a mesma mulher. Mas o que ela disse no jantar me chamou a atenção.

Está sendo mais difícil para vocês esse lance todo de trisal. Você e Taehyung são mais parecidos do que imaginam.

Vocês.

— Talvez esse acordo não tenha sido o mais favorável.

(S/N) on

— Tae, onde estamos indo mesmo? - ele estava estranho faz uns dias.

— Você vai ver. - me abraça e me beija calmamente.

Quase como uma despedida.

— Estou ficando preocupada.

— E sem motivo. - segura minhas mãos e abaixei a cabeça.

— Por que a gente não almoça em casa mesmo? - abraço sua cintura. - Matar a saudade.

— Porque temos um assunto a tratar. - aperta meu nariz e fiz uma careta.

— Beijo. - faço bico e sorri, me atendendo.

De alguma forma, eu me sentia uma criança prestes a ser levada pro hospital contra sua vontade. Mas tentei me acalmar, já que Tae nunca faria nada para me machucar. Meu coração acelera ao chegarmos na rua do Jungkook e franzi o cenho.

— Por que estamos aqui? - desci do carro e pega minha mão.

— Temos que conversar. Os três. - abri a boca, sem saber o que dizer, e subimos o prédio.

Esperei ansiosa após tocarmos a campainha e Taehyung me confortou. Jungkook abriu a porta e sorriu minimamente. Eles planejaram isso, certeza.

— Entrem. - deu espaço e hesitei em aceitar o convite.

— Que suspense! - reclamei e sorriram. - O que vocês querem conversar? - me encolhi, nervosa.

— Bem, eu e Taehyung pensamos que seria melhor se você escolhesse um de nós. - Jungkook foi direto.

— É e...- Tae segura minhas mãos. - não importa o resultado, nós te amamos. Só queremos exclusividade.

— Oh...

𝚃𝚎𝚊𝚌𝚑𝚎𝚛'𝚜 𝚙𝚎𝚝Onde histórias criam vida. Descubra agora