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(S/N) on

— Quer minha opinião sobre isso? - assenti. - Você quer morar com ele?

— Eu não sei. Ele tem o Cho-Min e eu meio que gosto de morar sozinha. Fora que ontem nós parecíamos uma família e isso está indo tão rápido. - sorriu e segura meus ombros.

— Sabe que pode ficar aqui até quando quiser, né?

— Eu sei, mas seria estranho agora que não estamos juntos. - me puxa pra um abraço.

— Eu vou sentir saudades de dividir o apartamento com você. - beija minha bochecha.

— Eu acho que vou deixar esse lugar pra você mesmo e me render a casa do Jungkook. - riu do meu desespero.

— Não precisa.

— É sério. Eu vou morar com ele por um tempo, ver se dá certo. E se não der, eu volto pra cá. - dei de ombros.

— É um bom plano. Isso se já não tiver alguém aqui. - arregalei os olhos e bati em seu peito.

— Wah...nem deixou o corpo esfriar. - me ofendi e gargalhou.

— Você sabe que não vou ficar sozinho muito tempo. - revirei os olhos e sacudi a cabeça.

— Quem é a pessoa que tem em mente?

— Não vai gostar de saber.

— Por que? Eu conheço?

— Sim. - deu as costas e foi até o sofá.

— Quem é?

— Tara.

Puta merda.

— Golpe baixo. - me sentei ao seu lado, chocada.

— Ah (S/N), ela é gata. Fora que depois daquele teste drive...- o encarei incrédula e se calou.

— Teste drive... - resmunguei chateada.

— Olha, se não quiser que eu...

— Não. Pode seguir a sua vida, eu ainda tô me acostumando com isso tudo. - sorriu e me aconchego em seus braços.

— Apesar de termos terminado, você ainda é minha melhor amiga. Acha que podemos ter essa relação de agora em diante?

— Podemos. - sorrio e beijo sua bochecha.

Taehyung me ajudou a juntar algumas coisas e pôr nas malas. Nos despedimos e voltei para o apartamento do Jungkook. Toquei a campainha e Cho-Min atendeu.

— Omma? O que são essas coisas? - meu peito aquiesce ao ouvir omma.

— Seu pai está aí? - assentiu.

— Dormindo. - me ajuda com as malas.

— Eu vim ficar uns dias aqui. - mexo em seu cabelo, indo com o pequeno para o quarto de Jungkook.

Abri a porta e ele estava todo largado na cama. Sorrio ao vê-lo tão desleixado e coloquei as malas num canto. Acariciei seu rosto e beijei sua bochecha.

— Ele acabou de voltar da faculdade. - saiu com o ursinho na mão e o segui.

— Já jantou? - negou.

— Estou esperando ele acordar. - senta no sofá com um biquinho.

— Posso preparar alguma coisa.

— Não precisa. - vidrou no desenho.

— Então vou acordar o seu pai. Fica aí, tá bem? - assentiu e voltei ao quarto.

𝚃𝚎𝚊𝚌𝚑𝚎𝚛'𝚜 𝚙𝚎𝚝Onde histórias criam vida. Descubra agora