Me desculpem se não ficou do jeito que vocês esperavam, mas prometo que no próximo será melhor.
Obrigada por acompanharem essa estória.
Bjs!
Vamos ao capítulo! O que vocês acham do Pablo?
Votem ou comentem!
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Roberto Eduardo
Toda vez que ela me agarrava, eu me sentia um derrotado por não poder lhe retribuir da mesma forma. Eu não podia, e não vou, ser assim tão... tão... tão imprudente de novo. Não, ela não merece sofrer desse jeito. A cada vez que a repelia podia ver dor e mágoa naqueles belíssimos olhos e isso me matava internamente. No entanto, eu precisava admitir que o gosto do beijo da Alice é... Maravilhoso! Entretanto, precisava afastá-la, só não sabia que dessa vez seria difícil, já que ela tinha conseguido prender as minhas mãos ao lado do meu corpo com as pernas dela. Quando ela finalmente parou o beijo, para poder respirar direito, eu tive a chance de falar, ou pelo menos tentar. Ela, então; colocou o copo que ainda segurava em sua mão, não sei como, sobre a cômoda ao meu lado e veio ao ataque.
-- Ali... Alice... você... você... nó... nós... nã-não... não dev... não devíamos... - tentava falar em meio aos beijos que ela dava em meu pescoço e em minha boca.
-- Cala a boca, TIO! - ela me calou com um profundo beijo, segurando o meu rosto com aquelas suas pequeninas, delicadas e perfumadas mãos.
Dessa vez eu não resisti e conseguindo liberar minhas mãos, agarrei-lhe pela cintura com força, logo colocando seu corpo sob o meu e beijei-a como há muito tempo não fazia com qualquer outra mulher. Mulher sim, porque nesse momento não existia mais o Tio e a Pirralha. Não, ali éramos somente o Roberto e a... a Alice. Nos sugávamos com gana, beijávamo-nos com fervor, respirávamos com alguma dificuldade e mordíamos os lábios um do outro com uma vontade tão grande que quase, quase, me esqueci de que sob mim estava apenas uma menina e não uma mulher de verdade. Mas o que eu estava fazendo?
E foi nesse momento de breve lucidez que lembrei-me de uma música que há muito tempo não escutava, porém, que se encaixava perfeitamente nessa minha atual situação: " Romance Ideal ".
Ela é só uma menina / E eu pagando pelos erros / Que eu nem sei se eu cometi
Ela é só uma menina / E eu deixando que ela faça / O que bem quiser de mim
Se eu queria enlouquecer / Essa é a minha chance / É tudo que eu quis
Se eu queria enlouquecer / Esse é o romance ideal
Eu não pedi que ela ficasse / Ela sabe que na volta / Ainda vou estar aqui
Ela é só uma menina / E eu pagando pelos erros / Que eu nem sei se cometi
Se eu queria enlouquecer essa é a minha chance / É tudo que eu quis
Se eu queria enlouquecer / Esse é o romance ideal
Por que Alice se embebedou? Será que ela queria realmente me esquecer ou foi simplesmente para que tivesse um pouco de carinho que fosse da minha parte? Não, eu não poderia lhe dar o que ela tanto queria. EU NÃO POSSO.
Foi contra toda a minha vontade que ergui-me de cima daquele seu corpo maravilhoso e saí frustrado do quarto fechando a porta com um pouco de força, obviamente deixando-a ali com uma cara de frustração. Do outro lado da porta, ali no chão mesmo, com as minhas mãos elevadas à nuca e com meus olhos fechados, soltei o ar que agora percebi estar preso em meus pulmões. Não está dando mais para ficar assim! A cada dia que se passava, mais difícil ficava ir de contra a razão. Será que eu estava a... a... a amando, como nunca fui capaz antes? Não, é claro que não. Como já dizia o trecho daquela música, que no momento era meu martírio: "... Ela é só uma menina / E eu deixando que ela faça / O que bem quiser de mim...".
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Te Amo, Tio! - (Em conclusão)
Roman d'amourO que você faria se a amiga de sua filha resolvesse "dar em cima" de você? E se ela simplesmente te escolhesse para ser o "primeiro" dela? Essa tem sido a sina de Roberto Nascimento. Quanto mais fugia, mais Alice "partia pra cima". E agora, o que el...