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Selene é uma mulher que já sofreu muito durante sua infância e adolescência, depois de completar sua maior idade resolveu fugir da Rússia, ou melhor, fugir do seu pai. Ela não queria passar por tudo que sua falec...
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Eu estava muito curiosa para saber mais sobre aquele homem que andava divagando por meus pensamentos e parece que o destino me fazia encontrar sempre com ele. Já era a segunda vez, e para eu, que sempre acreditei em destino, isso já é muita coisa. Ou significa algo bom ou significa algo ruim.
Para minha sorte Sabrina começou a dizer que conseguiu achá-lo na internet. Parece que ela perguntou ao Fred e ele o conhecia de vista.
— Olha só, meninas. —Sabrina vira o celular e logo eu e Kate vemos a perfeição em forma de homem. Abrimos a boca chocadas.
— Uau! Que homem é esse? — se abana e finge desmaio caindo em cima de mim. — Dios mio.
— Diga-nos sobre ele, o nome, tudo. — elas me olham com caras maliciosas. — Eu só estou curiosa. — sorrio
— O nome dele é Aslan Fernandez, tem uma irmã, ele possui muitos e muitos investimentos. Ele é advogado e possui um escritório. A mãe também é formada em direito e é responsável por gerenciar a empresa junto com ele. O pai tem vários empreendimentos também e o principal deles é a imobiliária. — ela faz uma pausa e rola a tela do celular com os dedos. — Que desperdício. Ele tem namorada. Olhem. — na foto aparece uma mulher loira com um corpo totalmente siliconado e a cara cheia de botox. — Achei ela feia.
— Eu também. — eu e Sabrina falamos em uníssono. — Qual é o nome da mãe e da irmã? — pergunto franzindo o cenho.
— Hãm... — procura. — Lídia e Daniela Fernandez. Por que? — me inquiri curiosa.
— Essa era a reunião importante que eu tive.
— La puta madre, Lene! — Kate grita me fazendo rir. — E ele estava lá? Você comentou que havia sido no enorme prédio de advogados. — balanço a cabeça em concordância. — Menina! — diz eufórica.
— É o destino. — cantarola Sabrina e eu dou uma batida em sua cabeça. — Aí, cadela. — xinga-me.
— Vamos nos arrumar que é melhor, vamos, vamos. — tento mudar de assunto.
— Ah, não! Conta tudo. — continuam a me perturbar e eu me escondo abaixo do lençol.
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